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Erradicação da Miséria

Projeto de trocas solidárias permite a autogestão de trabalhadores


13 de outubro de 2010

Projeto surgido em 2001, em Curitiba, o Clube de Trocas Pinhão tem como principal fundamento a gestão de uma economia solidária, na qual o povo deve ser o principal gestor tanto no processo de construção quanto de execução. Segundo o Centro de Formação Urbano Rural Irmã Araújo (Cefuria), idealizador do projeto no Brasil, o Clube de Trocas é uma nova uma proposta de economia, orientada pela cooperação, solidariedade e a democracia.


A idéia principal é permitir a autogestão dos trabalhadores que participam do projeto. Para isto, todos eles são informados sobre tudo o que acontece no empreendimento e têm o poder de tomar decisões coletivas dentro do projeto.


Ao invés de dinheiro, para facilitar as trocas os participantes utilizam uma moeda social que não pode ser vendida e nem acumulada: o Pinhão. Com ela, os trabalhadores podem trocar produtos, serviços, saberes e valores entre si. Para os sócios do Clube as trocas são muito mais significativas. “Além de roupas, alimentos, artesanatos e outros serviço e produtos, [lá] também se troca amizade, carinho, olhares, abraços, idéias, experiências, informações, palavras, esforço, valores, atenção, vida”, afirmam os participantes.


Sob a forma de cooperativas, associações, clubes de trocas e empresas autogestionárias, o Clube de Trocas tem sido fonte de renda e inclusão social de centenas de famílias. Através dele, estão sendo criadas alternativas de consumo com a valorização do trabalho de cada participante.


“A importância do projeto é muito grande, pois contribui na elevação da auto-estima, na construção da solidariedade e o trabalhador constitui-se como sujeito, se reconhece como classe. Além disso, se faz a denúncia do modelo capitalista e ao mesmo tempo se plantam sementes de uma outra economia (popular solidária) na teoria e na prática”, afirma o coordenador do projeto, Antonio Carlos Bezerra.


As primeiras experiências com clubes de trocas surgiram na Argentina, em meados de década de 90, e já estão implantadas em diversos países da América Latina e do mundo. No Brasil, a experiência já alcançou tanto sucesso que, hoje, tem cerca de mil participantes distribuídos por 23 grupos inseridos em diferentes estados.


Fonte: Adital (www.adital.org.br)

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