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Participação, Direitos e Cidadania

Projeto fortalece atuação da população brasileira em defesa da saúde pública


20 de agosto de 2015

Foi lançado, nesta terça-feira, 18 de agosto, no Centro Cultural de Brasília (CCB), às 19h, o projeto “Direitos sociais e saúde: fortalecendo a cidadania e a incidência política”. Cofinanciado pela União Europeia e com apoio da Agência Católica para a Cooperação Internacional da Inglaterra e país de Gales (CAFOD), o projeto visa a informar e formar moradores sobre saúde pública, mais precisamente sobre o Sistema Único de Saúde (SUS).

O projeto será implementado no Brasil, nos próximos três anos, por quatro entidades parceiras do Programa Justiça Econômica: Grito dos Excluídos Continental, Pastorais Sociais da Conferência Nacional dos Bispos de Brasil (CNBB), Comissão Brasileira de Justiça e Paz (CBJP) e a Pastoral da Saúde Nacional.
No território brasileiro, o projeto será desenvolvido em três localidades: na comunidade Cantinho do Céu, em Grajaú (Estado de São Paulo); na região do grande Alvarenga, em São Bernardo do Campo (São Paulo) e na cidade de Natal (Rio Grande do Norte), com ações de incidência política em Brasília.

Luiz Bassegio, coordenador geral do projeto e também à frente do Grito dos Excluídos Continental, explica que a proposta é que os moradores, a maioria agentes da Pastoral de Saúde, tenham o máximo de conhecimento sobre o funcionamento e a gestão do SUS, para poderem cobrar seus direitos com propriedade.

“O projeto defende a saúde como um direito dos cidadãos e um dever do Estado. Saúde não como mercadoria, onde só quem tem dinheiro a compra, mas como um direito de todos. O projeto ajudará as comunidades através do processo de formação, fazendo-as conhecerem seus direitos e empoderando-as no sentido de terem os mesmos garantidos”, falou.

Isto será possível por meio de momentos de formação, palestras, seminários, articulações, atos públicos, todas atividades agendadas, que estão previstas para acontecerem ao longo da execução do projeto. O esperado é que esses agentes de saúde sejam multiplicadores e sujeitos políticos de mudanças em suas realidades.

Em Cantinho do Céu, por exemplo, onde vivem cerca de 60 mil pessoas, não há uma Unidade Básica de Saúde (UBS). A população já vem se mobilizando com um abaixo-assinado, pedindo a instalação de um equipamento de saúde, mas ainda não obteve respostas concretas.

Rosana Lima, moradora do Cantinho do Céu e agente da Pastoral da Saúde, fala que iniciativas com o projeto podem aproximar mais os moradores e unificar as lutas, por meio das formações, do conhecimento.

“O projeto vai ajudar muito nas dificuldades que as pessoas têm para abrirem horizontes. Como as comunidades são muito distantes, vamos ter a possibilidade de conversar, de formação, de colocar em prática nosso direito num só elo. Com relação aos postos médicos, a maioria usa os que estão próximos, mas outros moradores não usam porque não têm”, afirma.

Para saber mais sobre o projeto veja aqui.

Fonte: Adital

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