Com o desafio de promover debates on line sobre diversidade humana, inclusão, educação inclusiva e acessibilidade entre participantes de redes de juventude de todo o país, o projeto Jovens em Rede pela Não-discriminação, realizado pela Escola de Gente – Comunicação em Inclusão com o apoio do Oi Futuro e da Petrobras, segue com pique total. A metodologia inovadora, inspirada nas oficinas inclusivas e em processo de criação e articulação desde agosto de 2006, está em fase de implementação em cinco redes selecionadas pelo projeto: Rede Jovens do Nordeste, Rede Sou de Atitude, Comunitas Rede Jovem, Rede Pastoral de Juventude e Juventude em Rede Petrobras.Atenta ao alto teor de inovação do projeto e por esta ser a primeira vez que desenvolve um trabalho de capacitação via internet, a Escola de Gente tem realizado reuniões sistemáticas, sobretudo ao término de cada módulo, com a equipe de oficineiros da inclusão selecionada para atuar na mediação e facilitação dos debates. Só em 2008, já foram realizadas cerca de 15 reuniões, entre encontros presenciais e conferências via Skype, para discutir medidas e alterações na metodologia do projeto, a fim de adequá-la ao perfil e ao ritmo de participação dos jovens nas listas de e-mail.
Em linhas gerais, a metodologia do Jovens em Rede pela Não-discriminação possui quatro módulos: Diversidade, Inclusão, Educação e Acessibilidade. Cada módulo é composto por perguntas provocativas e matérias veiculadas recentemente na mídia brasileira ou publicadas e analisadas nos Manuais da Mídia Legal produzidos pela Escola de Gente, ilustrando discussões sobre discriminação e a não-garantia do direito à participação, sobretudo de pessoas com deficiência.
Entre as medidas tomadas está a redução no número de perguntas e provocações enviadas pelos facilitadores por e-mail para as redes de juventude a cada módulo, uma reivindicação dos jovens participantes dos debates, que alegavam não conseguir acompanhar todo o conteúdo disseminado pelo projeto. Além disso, a Escola de Gente decidiu criar um questionário de avaliação intermediário a ser aplicado com os jovens participantes após a conclusão do módulo 2. Esta foi uma recomendação de Anna Penido, conselheira consultiva da Escola de Gente e diretora-executiva da Cipó Comunicação Interativa, atentando para a organização do projeto piloto e da busca em alcançar o maior número possível de jovens.
Os facilitadores já finalizaram o módulo 1 – Diversidade ? nas cinco redes de juventude e caminham para implementar o módulo 2 ? Inclusão ? na Juventude em Rede Petrobras, o módulo 3 ? Educação ? na Comunitas Rede Jovem e na Rede Pastoral de Juventude, e o quarto e último módulo ? Acessibilidade ? na Jovens do Nordeste e na Sou de Atitude.