Somos 47.238 em 27 estados
e 1.874 municípios
  • Login
  • Seja um mobilizador
  • Contato
    • A A A
Busca avançada

Notícias

Meio Ambiente, Clima e Vulnerabilidade

Rede contra agrotóxicos completa cinco anos 


8 de abril de 2016

A Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida, resultado de iniciativas e articulações entre diversas organizações da sociedade civil, completou cinco anos em 7 de abril, Dia Mundial da Saúde.

Lançada em 2011, o objetivo da rede é explicitar as contradições e malefícios gerados pelo agronegócio, denunciando os impactos que os agrotóxicos causam na saúde humana e no meio ambiente. Atualmente, mais de 100 organizações compõem a campanha, entre elas a Associação Brasileira de Agroecologia (ABA), por meio do Grupo de Trabalho Agrotóxico e Transgênico.

Nivia Silva, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), acredita que os agrotóxicos são o “calcanhar de Aquiles” do agronegócio, pois expressaria uma das principais contradições deste modelo. “Por um lado, não se consegue produzir monocultivos sem eles, mas seus efeitos na saúde e no meio ambiente são cada dia mais gritantes e difíceis de serem encobertos. Durante toda a sua cadeia, os agrotóxicos deixam um rastro de morte e doenças”, argumenta.

Hoje, ela avalia que o ambiente político, mesmo em meio à crise política, é favorável para luta contra os agrotóxicos. “Podemos usar como exemplo, o não lançamento do Pronara; a ameaça da PL3200 ou Lei dos Defensivos Agrícolas, que têm como objetivo substituir a atual Lei de Agrotóxicos (7802/1989), e altera completamente o sistema normativo de agrotóxicos no país”, afirma.

A campanha propõe como alternativa a agroecologia para a construção de outro modelo de agricultura. Irene Maria Cardoso, presidente da ABA e professora da Universidade Federal de Viçosa, afirma que é possível estabelecer um outro projeto sustentável para o campo brasileiro sem o uso de agrotóxicos.

Segundo a professora, vários estudos mostram que é possível produzir alimentos para sustentar o mundo utilizando os princípios da agroecologia. “Para tal, são necessárias políticas públicas que apoiem a agroecologia. Precisa-se tomar medidas sobre como empoderar as mulheres, construir uma assistência técnica e extensão rural horizontalizadas, com reconhecimento e valorização do conhecimento dos agricultores/as e comunidades tradicionais; realizar a reforma agrária, para que mais pessoas se engajem na produção de alimentos”, salienta Cardoso.

 

Fonte: Brasil de Fato

Compartilhar:
Imprimir: Imprimir

Conteúdo relacionado

  • Jornada Cidadania e Inovação é lançada em setembro
  • LABetinho oferece minicursos gratuitos
  • Rede COEP lança o PodCast Cidadania em Pauta
  • Manifesto da UFSC contra extinção do CONSEA
  • Manifesto pela não extinção do Consea
  • Nota da ASA Contra a Fome e em Defesa do Consea

Deixe um comentário Cancelar resposta

Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

Comentários



Apoiadores


Realizador