Somos 47.238 em 27 estados
e 1.874 municípios
  • Login
  • Seja um mobilizador
  • Contato
    • A A A
Busca avançada

Notícias

Meio Ambiente, Clima e Vulnerabilidade

Resíduos de feiras livres de São Paulo irão para compostagem


11 de agosto de 2015

Depois do sucesso de seu projeto Composta São Paulo, a maior cidade do país se prepara agora para incluir a compostagem em sua gestão de resíduos urbanos e, com esse objetivo, a equipe da AMLURB foi conhecer os projetos de compostagem que já acontecem em Florianópolis.

São Paulo tem nada mais, nada menos do que 900 feiras livres que acontecem em suas ruas. Ou seja, todos os dias a cidade produz uma quantidade imensa de restos vegetais que são varridos pelos serviços urbanos. São estes resíduos orgânicos que serão encaminhados para a compostagem.

O projeto-piloto é desenvolvido pela INOVA, empresa contratada pela prefeitura municipal para cuidar da varrição de rua, e a meta proposta é de, até dezembro deste ano, ter concluído a produção de um primeiro lote de composto. No projeto definitivo está prevista a construção de duas centrais de compostagem, em aterros desativados, que serão usadas exclusivamente para os resíduos de feira, nos quais serão construídos sistemas de drenagem e caminhos de acesso às leiras.

Mas, em um primeiro momento, enquanto as centrais de compostagem ainda não são concluídas (o prazo de construção é de dois anos), a INOVA realizará a compostagem em uma das Ecopraças que existem no entorno da subprefeitura da Vila Maria/Vila Guilherme, onde receberão a varrição de 12 feiras da região.

As Ecopraças são pontos de descarte de grandes volumes, administrados pela AMLURB. Nestes locais são descartados pela população móveis usados cuja madeira será triturada e servirá de insumo para o processo de compostagem.

A compostagem dos resíduos de feira se integra, junto com o projeto Composta São Paulo, nas adequações para a legislação nacional de resíduos sólidos, que atua sobre a destinação dos resíduos orgânicos da população residente, e São Paulo se encontra na vanguarda desses projetos inovadores. Quanto aos grandes geradores, como as feiras, a prefeitura buscou inspiração em um projeto da Cepagro, de Florianópolis, o Revolução dos Baldinhos.

A expectativa do diretor da AMLURB, Antonio Storel é de que, o produto da compostagem seja aplicado na regeneração de áreas degradadas, sobretudo em parques e unidades de conservação.

O método de compostagem que será usado pela prefeitura é o da compostagem termofílica em leiras estáticas, adotado pela Universidade Federal de Santa Catarina para a compostagem dos resíduos gerados pelo campus universitário. Este é um método que demanda pouco investimento em infraestrutura. A compostagem começa na separação dos resíduos orgânicos na fonte geradora que, posteriormente, são cobertos por camadas de palhada, folhas secas e cavacos de madeira o que cria o ambiente ideal para o surgimento de bactérias e fungos degradadores da matéria orgânica, de forma controlada, em poucos meses.

Fonte: GrenMe por Alice Branco

Compartilhar:
Imprimir: Imprimir

Conteúdo relacionado

  • Jornada Cidadania e Inovação é lançada em setembro
  • LABetinho oferece minicursos gratuitos
  • Rede COEP lança o PodCast Cidadania em Pauta
  • Manifesto da UFSC contra extinção do CONSEA
  • Manifesto pela não extinção do Consea
  • Nota da ASA Contra a Fome e em Defesa do Consea

Deixe um comentário Cancelar resposta

Você precisa fazer o login para publicar um comentário.

Comentários



Apoiadores


Realizador