As propostas que o Brasil defenderá na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), em junho de 2012, foram anunciadas dia 1º de novembro, pelo governo brasileiro, e já integram um documento enviado à ONU, que vai se juntar às sugestões de outros países para a formulação do chamado “Projeto Zero”, instrumento por meio do qual sairá a última contribuição do texto que será discutida na cúpula.As propostas que constam no documento envolvem a promoção de uma economia verde associada às questões sociais e ao incentivo acerca do desenvolvimento sustentável. Tais sugestões foram desenvolvidas pelo Ministério do Meio Ambiente, em conjunto com o Ministério do Desenvolvimento Social, Ministério da Fazenda e Ministério das Relações Exteriores.”Temos um objetivo-síntese: avançar nos próximos 20 anos com desenvolvimento sustentável inclusivo. Nós entendemos que a economia verde inclusiva é um caminho em que você gere renda, crescimento econômico, desenvolvimento a partir da inclusão social”, destacou a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira.Segundo a ministra, que apresentou o relatório, o documento tornou-se “inovador e sustentável”, e o sucesso foi obtido a partir de consulta “ampla” no setor produtivo e governamental. O Brasil defende a construção de um programa que possa garantir renda para superar a pobreza extrema no mundo, por meio de instrumentos sustentáveis. “Como resolver o problema da fome no planeta com caminhos sustentáveis é a questão”, enfatizou Teixeira.Exemplos práticos brasileiros serão apresentados como forma de defender a proposta da inclusão social por meio ecológico. Segundo a ministra, o Bolsa Família, o Luz Para Todos, o Brasil Sem Miséria e o Bolsa Verde são programas de sucesso que poderão ser aplicados em outros países.Linhas de financiamento de propostas sustentáveis, inovação tecnológica e questões energéticas também estão na pauta de defesa do governo na conferência do ano que vem.