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Sebrae apóia projeto pioneiro de cultivo de mamona em MG


13 de outubro de 2010

O município de Conceição da Barra de Minas abriga um projeto pioneiro no estado. Em uma área de 20 hectares, 20 famílias, todas chefiadas por mulheres, participam do cultivo da mamona para a produção de biodiesel. Para 80% delas, a principal fonte de renda é o Bolsa Família, programa do governo federal que destina quantias entre R$ 18,00 e R$ 112,00 a famílias de baixa renda. O projeto é apoiado pela Universidade Federal de Lavras (Ufla), o Sebrae em Minas Gerais e a Prefeitura de Conceição da Barra de Minas.As sementes foram doadas pela Ufla, que responde pelo acompanhamento técnico do projeto. A capacitação empreendedora do grupo está sendo feita pelo Sebrae-MG e a prefeitura da cidade cedeu o terreno e ajuda com o transporte das mulheres da cidade para a zona rural. Envolvidas com o preparo do terreno e o cultivo da mamona, entre novembro de 2007 e janeiro de 2008, as mulheres cuidam agora da manutenção da lavoura. “Elas limpam, adubam e replantam áreas”, completa Paulo Renato Nassur, coordenador do Projeto Biodiesel na Prefeitura local.Em cerca de 10% da área, as mulheres consorciam o cultivo da mamona com os de feijão, abóbora e quiabo. “A produção será destinada ao suprimento das famílias pelo período de um ano”, informa Leonardo Ivo, técnico responsável pelo setor de Biodiesel no Sebrae-MG. A colheita da mamona começa em junho de 2008. Segundo um dos idealizadores do trabalho, o professor Pedro Castro Neto, do Departamento de Engenharia da Ufla, a estimativa de produção neste primeiro ano é de 1,6 mil quilos/hectare, pouco mais de 30 toneladas. A própria Ufla deverá absorver a primeira colheita do grupo. A mamona será vendida com a casca, e cada quilo do produto está avaliado em R$ 0,60. “As mulheres devem ter um rendimento entre dois e três salários mínimos”, informa Pedro Neto. O objetivo é que o grupo forme caixa para adquirir as sementes na próxima safra. Segundo o professor, as mulheres também serão capacitadas para identificarem mercados nas próximas colheitas. Junto com o professor Antonio Carlos Fraga, do Departamento de Agricultura da Ufla, Pedro Neto coordena um grupo de trabalho composto por 25 estudantes. “Formamos o G-Óleo, que estuda plantas oleaginosas, óleos, gorduras e biodiesel”, acrescenta o pesquisador. É este grupo que acompanha o trabalho de campo do Projeto Biodiesel em Conceição da Barra de Minas e oferece assistência técnica às mulheres. Marlene Aparecida dos Passos, 35 anos, está animada com o projeto. “É uma experiência nova para a gente. Estamos confiantes”, conta. Divorciada, mãe de três filhos, Marlene tem uma renda mensal próxima de R$ 500,00. Ela alterna dias de 14 horas de trabalho em um asilo com os de nove horas na lavoura. À noite, Marlene cursa o Ensino Médio. “Ainda vou fazer faculdade”, diz entusiasmada. Com informações da Agência Sebrae de Notícias

Participação, Direitos e Cidadania

Sebrae apóia projeto pioneiro de cultivo de mamona em MG


13 de outubro de 2010

O município de Conceição da Barra de Minas abriga um projeto pioneiro no estado. Em uma área de 20 hectares, 20 famílias, todas chefiadas por mulheres, participam do cultivo da mamona para a produção de biodiesel. Para 80% delas, a principal fonte de renda é o Bolsa Família, programa do governo federal que destina quantias entre R$ 18,00 e R$ 112,00 a famílias de baixa renda. O projeto é apoiado pela Universidade Federal de Lavras (Ufla), o Sebrae em Minas Gerais e a Prefeitura de Conceição da Barra de Minas.As sementes foram doadas pela Ufla, que responde pelo acompanhamento técnico do projeto. A capacitação empreendedora do grupo está sendo feita pelo Sebrae-MG e a prefeitura da cidade cedeu o terreno e ajuda com o transporte das mulheres da cidade para a zona rural. Envolvidas com o preparo do terreno e o cultivo da mamona, entre novembro de 2007 e janeiro de 2008, as mulheres cuidam agora da manutenção da lavoura. “Elas limpam, adubam e replantam áreas”, completa Paulo Renato Nassur, coordenador do Projeto Biodiesel na Prefeitura local.Em cerca de 10% da área, as mulheres consorciam o cultivo da mamona com os de feijão, abóbora e quiabo. “A produção será destinada ao suprimento das famílias pelo período de um ano”, informa Leonardo Ivo, técnico responsável pelo setor de Biodiesel no Sebrae-MG. A colheita da mamona começa em junho de 2008. Segundo um dos idealizadores do trabalho, o professor Pedro Castro Neto, do Departamento de Engenharia da Ufla, a estimativa de produção neste primeiro ano é de 1,6 mil quilos/hectare, pouco mais de 30 toneladas. A própria Ufla deverá absorver a primeira colheita do grupo. A mamona será vendida com a casca, e cada quilo do produto está avaliado em R$ 0,60. “As mulheres devem ter um rendimento entre dois e três salários mínimos”, informa Pedro Neto. O objetivo é que o grupo forme caixa para adquirir as sementes na próxima safra. Segundo o professor, as mulheres também serão capacitadas para identificarem mercados nas próximas colheitas. Junto com o professor Antonio Carlos Fraga, do Departamento de Agricultura da Ufla, Pedro Neto coordena um grupo de trabalho composto por 25 estudantes. “Formamos o G-Óleo, que estuda plantas oleaginosas, óleos, gorduras e biodiesel”, acrescenta o pesquisador. É este grupo que acompanha o trabalho de campo do Projeto Biodiesel em Conceição da Barra de Minas e oferece assistência técnica às mulheres. Marlene Aparecida dos Passos, 35 anos, está animada com o projeto. “É uma experiência nova para a gente. Estamos confiantes”, conta. Divorciada, mãe de três filhos, Marlene tem uma renda mensal próxima de R$ 500,00. Ela alterna dias de 14 horas de trabalho em um asilo com os de nove horas na lavoura. À noite, Marlene cursa o Ensino Médio. “Ainda vou fazer faculdade”, diz entusiasmada. Com informações da Agência Sebrae de Notícias

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