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Semana Mundial do Aleitamento Materno


1 de agosto de 2013

Apenas 38% das crianças no mundo são amamentadas exclusivamente com leite materno nos seis primeiros meses de vida, de acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS). A entidade alerta que o aleitamento materno é a melhor fonte de nutrição para bebês e crianças pequenas e uma das formas mais eficazes de garantir a saúde e a sobrevivência. Segundo a OMS, o aleitamento materno reduz as chances de obesidade na vida adulta e o risco de diabetes.

A meta da instituição é elevar a taxa mundial de aleitamento materno exclusivo, nos primeiros seis meses de vida do bebê, em pelo menos 50% até 2025. O objetivo é melhorar a saúde de crianças menores de 5 anos em todo o mundo. Para isso, a partir de 1º de agosto, os governos de mais de 170 países organizam uma série de atividades para comemorar a Semana Mundial do Aleitamento Materno.

Porém, em um levantamento divulgado esta semana, a OMS alerta que apenas 37 dos 199 países (19%) signatários das diretrizes da entidade sobre o tema aprovaram leis que refletem todas as recomendações, entre elas, a de proibir totalmente a publicidade de produtos substitutos do leite.

A agente de segurança Tatiana Pereira Leal reconhece essas vantagens no dia a dia. Tatiana amamentou a primeira filha até os 3 anos de idade, apesar de ter enfrentado dificuldades nos primeiros meses. A filha mais nova, que hoje tem 12 anos, foi amamentada até 1 ano de idade, quando Tatiana teve que voltar ao trabalho.

“Acho que faz toda a diferença na formação deles. Minhas filhas não tomaram mamadeira ou [usaram] chupeta e foram do peito para a comida. Só tiveram gripes bobas enquanto minha sobrinha que não mamou tem vários problemas de saúde. Ela tem a imunidade muito baixa”, disse.

Representantes do Departamento de Nutrição para Saúde e Desenvolvimento da OMS afirmaram que, apesar de quase todas as mulheres serem capazes de amamentar seus filhos, muitas são desencorajadas e passam a acreditar que os complementos alimentares são as melhores opções.

O levantamento da OMS não destaca números da situação brasileira. O Ministério da Saúde deve divulgar dados mais atualizados em breve. No site do ministério, o governo destaca que vários esforços vêm sendo feitos para estimular o aleitamento materno, mas reconhece que, ainda assim, “as taxas de aleitamento materno no Brasil, em especial as de amamentação exclusiva, estão aquém do recomendado”.

A última pesquisa sobre aleitamento feita pelo Ministério da Saúde, abrangendo todo o país, ocorreu em 2009 e apontou que 41 % das crianças menores de 6 meses recebem alimentação exclusivamente por aleitamento. O levantamento ainda mostra que, durante a primeira hora de vida, 67,7% das crianças mamam.

Números do governo apontam que o Brasil tem a maior rede de bancos de leite do mundo, com 210 unidades e 117 postos de coleta. Por ano, são coletados em média 166 mil litros de leite humano que beneficiam, aproximadamente, 170 mil recém-nascidos, segundo dados do Ministério da Saúde. A expectativa é que, este ano, a pasta invista R$ 7 milhões nos bancos de leite, ou seja, quatro vezes mais do que tem sido gasto (R$ 1,7 milhão por ano).

Cinco benefícios da amamentação para as mulheres

Fisiológico

Reduz a hemorragia após o parto: O estímulo à amamentação na primeira hora após o parto libera o hormônio oxitocina e ajuda na contração intrauterina, que reduz a hemorragia depois do parto.

Emocional e psicológico

Estimula o vínculo entre mãe e bebê: O contato de pele, cheiro e olhar são alento e segurança para mãe e bebê, além de um momento de carinho indispensável neste período de alterações hormonais.

Planejamento familiar

Aumenta o intervalo entre as gestações: A amamentação exclusiva nos seis primeiros meses de vida, por livre demanda (a hora que o bebê quiser), libera prolactina e inibe a ovulação.

Doenças

Reduz incidência de câncer e osteoporose: Não se sabe o motivo, mas estudos observacionais constataram que mulheres que amamentam seus filhos têm menos tumores de mama, ovário e osteoporose.

Estética

Reduz as medidas de cintura e abdômen: Não necessariamente emagrece porque não se perde gordura, mas a contração do útero durante a amamentação diminui o volume do abdômen e a alteração na circulação faz com que haja redução do volume sanguíneo, fazendo com que o corpo volte ao equilíbrio anterior ao parto.

Com informações da Agência Brasil e O Globo online.

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