Estratégias de prevenção da saúde podem somar até uma década à média de vida de um indivíduo, aponta um estudo feito por Clyde Yancy, da Universidade de Northwestern, no Canadá. ?Pequenas mudanças positivas no estilo de vida podem fazer com que as pessoas vivam bem mais que a média esperada. Fora isso, essas pessoas podem diminuir o risco de desenvolver doenças do coração, AVC e inúmeras outras doenças crônicas, incluindo o câncer?, diz o pesquisador.
Além disso, completa, é possível que essas pessoas vivam com mais qualidade de vida pelo maior tempo possível. De acordo com Yancy, algumas dicas podem mudar o modo como as pessoas chegarão à velhice.
? Ser ativo fisicamenteO sedentarismo pode, por si só, diminuir a expectativa de vida de uma pessoa em até quatro anos. Pessoas sedentárias também têm maior risco de doenças do coração e AVC.
? Controlar os níveis de colesterolQuase 40% dos adultos no Canadá, onde a pesquisa de Yancy foi feita, têm altos níveis de colesterol no sangue, o que pode levar a depósitos de gordura nas artérias e piorar a saúde cardíaca e do cérebro.
? Ter uma dieta saudávelComer de forma saudável pode ser a principal maneira de melhorar a saúde. Mesmo assim, a maioria das pessoas não segue uma dieta saudável.
? Monitorar a pressão sanguíneaA pressão alta ou hipertensão é uma ?condição silenciosa?. Controlar a própria pressão ? com uma dieta adequada e exercícios físicos ? pode diminuir em até 40% os riscos de um AVC e em até 25% os riscos de um ataque do coração.
? Controlar o próprio pesoAproximadamente 60% dos indivíduos acompanhados estavam com sobrepeso ou na faixa de obesidade. A obesidade diminui a expectativa de vida em torno de três ou quatro anos.
? Controlaro diabetesO diabetes aumenta o risco de hipertensão, arteriosclerose (que deixa as artérias do corpo mais ?finas?), doenças coronarianas, AVC, entre outras condições crônicas.
? Deixar o tabaco de ladoO fumo causa diversos males à saúde. E para reverter o processo, é preciso ficar praticamente 15 anos sem fumar para chegar aos níveis de risco normais para a saúde na sua idade quando comparado com pessoas que nunca fumaram.
Com informações do Heart and Stroke Foundation of Canada.
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