Entidades da sociedade civil entregaram, no dia 03 de julho, uma carta de recomendações sobre saúde da mulher para o governo federal. O documento foi elaborado no encontro ?Saúde da Mulher, Mortalidade Materna e Redução de Danos: Diagnósticos e Perspectivas?, realizado no Rio de Janeiro, em dezembro de 2007.Representantes da Rede Feminista de Saúde, Direitos Sexuais e Direitos Reprodutivos, Ordem dos Advogados do Brasil/RJ, Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) e Bem-Estar Social Familiar no Brasil (Bemfam), acompanhados da deputada federal Cida Diogo (PT-RJ) foram os responsáveis pela entrega da Carta de Recomendações Saúde da Mulher, Mortalidade Materna e Redução de Danos: Diagnósticos e Perspectivas para a ministra Nilcéa Freire, da Secretaria Especial de Políticas para as Mulheres (SPM).Na audiência, a ministra reiterou o compromisso da Secretaria com a temática associando-o ao plano de ação e às metas previstas no II Plano Nacional de Políticas para as Mulheres no eixo 3 (Saúde das mulheres, direitos sexuais e direitos reprodutivos). Nilcéa citou como avanços as conquistas na área dos direitos sexuais e reprodutivos e a parceria entre a SPM e o Ministério da Saúde, através de instrumentos como Plano de Enfrentamento à Feminização da Aids, Pacto Nacional pela Redução da Mortalidade Materna e Neonatal e Política (campanhas) de Planejamento Familiar.A ministra também destacou a importância do programa Gênero e Diversidade na Escola, que prevê a formação de professores da rede pública nas questões de sexualidade e direitos sexuais e reprodutivos para abordagem em sala de aula. Além da entrega do documento ao governo federal, a sociedade civil está organizando três workshops para apresentação e reflexão da carta de recomendações. O primeiro começa no dia 31 de julho em Natal, seguindo para Fortaleza e Belém.A íntegra do documento pode ser lida no site da SPM, em http://www.presidencia.gov.br/estrutura_presidencia/sepm/