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Erradicação da Miséria

Tecnologia feminina se destaca no Sertão


13 de outubro de 2010

A quase 400 quilômetros de Recife (PE), vive um grupo de mulheres vencedoras. A Rede de Mulheres para Comercialização Solidária, da Casa da Mulher do Nordeste, localizada em Afogados da Ingazeira, foi uma das oito organizações premiadas pela Fundação Banco do Brasil, na quinta edição do prêmio nacional de Tecnologia Social.



O prêmio busca identificar e reunir num grande banco de dados as iniciativas bem-sucedidas de desenvolvimento econômico baseadas tanto no conhecimento popular quanto no conhecimento científico, no envolvimento comunitário e no efeito multiplicador.



Dentre as 695 inscrições recebidas, 114 tecnologias ganharam certificação e entram para o arquivo da fundação, que já conta com 550 experiências cadastradas. Além de uma vencedora para cada região, o prêmio teve disputa nas categorias de Direito da Criança e do Adolescente, Gestão de Recursos Hídricos, e Participação das Mulheres na Gestão de Tecnologias Sociais – esta última que valeu às guerreiras do Sertão a merecida conquista, fazendo jus a R$ 50 mil a serem investidos na ampliação da rede.



O projeto exemplar de Afogados da Ingazeira consiste na capacitação de trabalhadoras rurais, voltada para a confecção de produtos e sua comercialização junto à comunidade, além da atuação para a viabilização de crédito destinado à produção. Uma loja com os artigos fabricados pelas mulheres do Vale do Pajeú foi aberta em Triunfo, facilitando o escoamento e garantindo o incremento da renda e uma melhor segurança familiar.



Mais de 450 integrantes da rede solidária de comércio são atualmente beneficiadas, divididas em 40 grupos responsáveis pela venda de artigos diversos, de confecções e objetos de decoração até alimentos e bebidas de produção caseira.



A premiação da Fundação Banco do Brasil chama a atenção do país, ainda, para a importância da educação para o desenvolvimento econômico desde o estágio fundamental.



Antes da criação da Casa da Mulher do Nordeste, há apenas quatro anos, o índice de analfabetismo era de 37%. Através das aulas técnicas sobre planejamento, aquisição de crédito e agricultura ecológica, as participantes foram estimuladas a retomar os estudos, recuperando a autoestima e dando saltos de qualidade de vida.



?Algumas se achavam incapazes por não saber ler, outras não percebiam o quanto a violência doméstica as afetava. Agora, estão fortalecidas?, diz a agente de geração de renda Francineide de Melo.


* Com informações da Agência Sebrae de Notícias

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