A Organização Mundial de Saúde (OMS) e a Unicef alertaram, no dia 30 de junho, que ainda há 2,4 bilhões de pessoas, um em cada três habitantes do planeta, vivendo sem acesso a um sistema de saneamento adequado.
Deles, 946 milhões continuam a fazer suas necessidades fisiológicas ao ar livre, uma prática muito problemática, por representar um foco contínuo de doenças e de contaminação da água.
“Até que todo mundo tenha acesso adequado a instalações de saneamento, a qualidade da água será afetada e muita gente continuará a morrer de doenças transmitidas ou relacionadas à água”, assinalou a diretora do Departamento de Saúde Pública da OMS, María Neira.
A ONU, que define saneamento adequado como todo aquele sistema que separa de forma higiênica os excrementos humanos das pessoas, fixou como um dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio reduzir pela metade o número de pessoas sem acesso a saneamento até 2015.
Mas ainda hoje, quando 77% da população mundial deveria ter acesso a saneamento, o índice está 9% abaixo da meta, o que representa 700 milhões de pessoas.
Segundo a Unicef e a OMS, a falta de progresso neste setor ameaça minar os benefícios de sobrevivência infantil e para a saúde que esperavam conseguir graças à melhora do acesso a água potável, outro objetivo do Milênio que, neste caso, foi cumprido.
Fonte: UOL