As pessoas com deficiência auditiva já podem contar com o Dicionário Enciclopédico Ilustrado Trilíngüe da Língua de Sinais Brasileira. A obra documenta, em dois volumes ? de cerca de 810 páginas cada um ?, os sinais da Libras (Língua brasileira de sinais), correspondentes a 9.500 verbetes, enriquecidos por dezenas de milhares de ilustrações.
A obra fornece descrições minuciosas da forma exata como cada sinal é articulado, com ilustrações que retratam precisamente a articulação das mãos, o local de articulação, a expressão facial associada, além dos movimentos das mãos, que são representados em estágios de execução acrescidos de setas.
Além disso, o dicionário oferece ilustrações da forma dos sinais e do significado deles, permitindo à criança pré-alfabetizada compreender diretamente aquilo que cada sinal representa, sem precisar da mediação da escrita. Inclui também vários capítulos sobre a educação da criança surda e de novas tecnologias para educação e inclusão de surdos e para telecomunicação surdo-ouvinte.
O dicionário foi concebido e executado no Laboratório de Neuropsicolingüística Cognitiva do Instituto de Psicologia da USP, pelo Professor Dr. Fernando Capovilla e por sua orientanda de mestrado, a psicóloga Walkiria Raphael.
A obra foi revista e aprovada pela Coordenação Nacional de Cursos de Libras da Federação Nacional de Educação e Integração dos Surdos (FENEIS) e encontra-se à venda na Biblioteca do Instituto de Psicologia da USP, à Av. Prof. Mello Moraes, 1721, Cidade Universitária, São Paulo, SP, CEP 05508-900.
O valor mínimo dos dois volumes foi fixado pela editora em R$ 180,00 (R$ 90,00 por volume), e toda a renda resultante da venda será administrada pela Fundação de Apoio à USP, com o objetivo de custear novas publicações do Laboratório de Neuropsicolingüística Cognitiva do Instituto de Psicologia da Universidade, que desenvolve projetos em benefício da criança surda, paralisada, disléxica, afásica e cega.
O dicionário foi feito a partir do apoio da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo, da Fundação VITAE, e da Brasil Telecom.Fonte: Rede Saci (www.saci.org.br )