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Participação, Direitos e Cidadania

Vale-cultura deve impulsionar o mercado editorial do país


12 de setembro de 2013

A Câmara Brasileira do Livro (CBL) espera aumento de 5% na venda de publicações no país com a introdução do vale-cultura, benefício que será dado a trabalhadores celetistas (regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho, a CLT). No valor de R$ 50 mensais e preferencialmente destinado a trabalhadores com renda de até cinco salários mínimos, o vale-cultura será usado no pagamento de atividades culturais.

O diretor executivo da CBL, Mansur Bassit, explicou que a expansão do consumo foi calculada com base no número de livros vendidos no Brasil no ano passado: 268,5 milhões, segundo pesquisa da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe/USP).

O Ministério da Cultura espera a adesão de 1 milhão de trabalhadores no primeiro ano do programa. Com isso, a CBL estima que cada pessoa que receba o cartão magnético do programa adquira pelo menos um livro por mês.

“Queremos ser otimistas. O importante é ele [trabalhador] consuma cultura: teatro, cinema, inclusive cursos de circo, dança, fotografia, música, artesanato. O livro é muito importante, e é claro que cada um vai querer brigar pelo seu mercado”, disse Bassit.

Quando o vale-cultura estiver totalmente implantado, a expectativa do Ministério da Cultura é de atendimento a 17 milhões de trabalhadores. Assim, a CBL estima registrar aumento de 76% nas vendas, em relação às do ano passado. “O livro tem grande apelo e grande chance – basta ver as bienais do livro, a loucura que foi agora no Rio de Janeiro, e sempre é em São Paulo também”, ressaltou Bassit.

Para ele, o vale-cultura será importante também para incentivar o volume de livros lidos por pessoa no país. “O brasileiro lê quatro livros por ano. Isso é muito pouco, se comparado a qualquer país da América do Sul, sem falar nos da Europa”, disse Bassit. “O programa vai abrir possibilidades, democratizar e fomentar a cultura, não só do livro, mas de tudo o que é produto cultural para essas pessoas que estão cada vez mais politizadas, capacitadas e querem ser incluídas no mercado cultural.”

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