Embora toda criança e adolescente tenha o direito de participar da vida familiar e comunitária, na prática, muitas delas estão vivendo em instituições como abrigos, por vezes sujeitos a precárias condições de atendimento, ou nas ruas, penalizados pela pobreza e pela ausência de políticas públicas adequadas. Formas de promover acesso à convivência familiar e comunitária a essas crianças e adolescentes serão debatidas durante o I Seminário Capixaba Pró-Convivência Familiar e Comunitária promovido pela Secretaria de Secretaria de Estado do Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (Setades) e pela Associação Brasileira Terra dos Homens (ABTH), nos dias 26 e 27 de novembro.
O seminário é o décimo encontro realizado no país pelo Grupo de Trabalho (GT) Pró Convivência Familiar e Comunitária, fruto de parceria da ABTH com os escritórios regionais do Unicef, com a Secretaria Especial de Direitos Humanos e com os Institutos C&A e Camargo Corrêa, formado por entidades do governo e da sociedade civil de treze estados (BA, MA, PA, PE, RJ, SP, RS, SC, MG, PR, GO, ES, CE) e do Distrito Federal. Os encontros do GT são sempre antecedidos por um seminário aberto para profissionais que atuam na área da infância e adolescência.
A palestra de abertura vai abordar as ações nas esferas municipal, estadual e nacional para a implementação do Plano Nacional Pró-Convivência Familiar e Comunitária. O Plano assegura modalidades de atendimento a crianças e adolescentes em situação de risco, com foco em uma convivência saudável, que forneça afeto, segurança e equilíbrio. Haverá, ainda, lançamento do livro Fazendo Valer um Direito, um guia prático e metodológico para os gestores sociais que desejam implementar programas de acompanhamento sócio-familiar e de Famílias Acolhedoras em suas localidades.
Durante o evento será apresentado o diagnóstico estadual dos serviços de acolhimento de crianças e adolescentes no Espírito Santo fornecendo um retrato de como está a assistência às crianças e adolescentes que, por diversas razões, não podem permanecer com suas famílias. Em seguida, será discutida a importância do trabalho com famílias de origem, em especial no que se refere às políticas de acolhimento familiar. O acolhimento institucional também será abordado, a partir de experiências referentes à Casa-Lar, Casa de Passagem e Abrigo. Haverá ainda discussões sobre o Programa de Famílias Acolhedoras, entendido como uma nova alternativa de acolhimento para crianças e adolescentes em risco.
Para Claudia Cabral, diretora executiva da Associação Brasileira Terra dos Homens (ABTH), o objetivo do evento é articular e replicar experiências positivas, multiplicando seus efeitos. ?Queremos garantir que a convivência familiar e comunitária seja praticada em qualquer instância, conforme diz o ECA. Acreditamos que um movimento que atinja atores estratégicos no atendimento à infância em risco, em nível nacional, possa ajudar a reverter o atual quadro em que se encontra a assistência social à infância e juventude. Daí a necessidade de nossos seminários serem abertos para que a sociedade participe das discussões?. Formas de promover acesso à convivência familiar e comunitária a essas crianças e adolescentes serão debatidas durante o I Seminário Capixaba Pró-Convivência Familiar e Comunitária promovido pela Secretaria de Secretaria de Estado do Trabalho, Assistência e Desenvolvimento Social (Setades) e pela Associação Brasileira Terra dos Homens (ABTH), nos dias 26 e 27 de novembro.
O seminário é o décimo encontro realizado no país pelo Grupo de Trabalho (GT) Pró Convivência Familiar e Comunitária, fruto de parceria da ABTH com os escritórios regionais do Unicef, com a Secretaria Especial de Direitos Humanos e com os Institutos C&A e Camargo Corrêa, formado por entidades do governo e da sociedade civil de treze estados (BA, MA, PA, PE, RJ, SP, RS, SC, MG, PR, GO, ES, CE) e do Distrito Federal. Os encontros do GT são sempre antecedidos por um seminário aberto para profissionais que atuam na área da infância e adolescência.
A palestra de abertura vai abordar as ações nas esferas municipal, estadual e nacional para a implementação do Plano Nacional Pró-Convivência Familiar e Comunitária. O Plano assegura modalidades de atendimento a crianças e adolescentes em situação de risco, com foco em uma convivência saudável, que forneça afeto, segurança e equilíbrio. Haverá, ainda, lançamento do livro Fazendo Valer um Direito, um guia prático e metodológico para os gestores sociais que desejam implementar programas de acompanhamento sócio-familiar e de Famílias Acolhedoras em suas localidades.
Durante o evento será apresentado o diagnóstico estadual dos serviços de acolhimento de crianças e adolescentes no Espírito Santo fornecendo um retrato de como está a assistência às crianças e adolescentes que, por diversas razões, não podem permanecer com suas famílias. Em seguida, será discutida a importância do trabalho com famílias de origem, em especial no que se refere às políticas de acolhimento familiar. O acolhimento institucional também será abordado, a partir de experiências referentes à Casa-Lar, Casa de Passagem e Abrigo. Haverá ainda discussões sobre o Programa de Famílias Acolhedoras, entendido como uma nova alternativa de acolhimento para crianças e adolescentes em risco.
Para Claudia Cabral, diretora executiva da Associação Brasileira Terra dos Homens (ABTH), o objetivo do evento é articular e replicar experiências positivas, multiplicando seus efeitos. ?Queremos garantir que a convivência familiar e comunitária seja praticada em qualquer instância, conforme diz o ECA. Acreditamos que um movimento que atinja atores estratégicos no atendimento à infância em risco, em nível nacional, possa ajudar a reverter o atual quadro em que se encontra a assistência social à infância e juventude. Daí a necessidade de nossos seminários serem abertos para que a sociedade participe das discussões?.