Somos 47.238 em 27 estados
e 1.874 municípios
  • Login
  • Seja um mobilizador
  • Contato
    • A A A
Busca avançada

Oficina

Meio Ambiente, Clima e Vulnerabilidade

Agrotóxicos: impactos e alternativas


8 de agosto de 2016
Compartilhar:

Período de atividades

15/08/2016 a 26/08/2016

Objetivos: Debater os motivos que levaram o Brasil se tornar o maior consumidor de agrotóxicos do planeta; os principais efeitos do uso de venenos na produção de alimentos sobre a saúde da população, dos trabalhadores rurais e do meio ambiente; as dificuldades para se reduzir o uso de agrotóxicos no país; a viabilidade de se produzir alimentos em grande escala sem uso de produtos químicos tóxicos, entre outros temas.

 Programa: acesse aqui.

 

Comentários

279 comentários sobre “Agrotóxicos: impactos e alternativas”
  1. Equipe Mobilizadores says:
    20/08/2016 às 12:34 pm

    Rede
    Mobilizadores

    Agradecemos a todos os participantes dessa oficina pelas ricas contribuições e também aos muitos elogios à organização e qualidade do material. Estamos sempre nos empenhando para oferecer o melhor conteúdo e o retorno de vocês é fundamental para que possamos melhor atendê-los.

    Agradecemos especialmente a André Burigo, que compartilhou conosco seus conhecimentos de forma generosa. Esperamos que este seja apenas um primeiro passo na nossa mobilização contra os agrotóxicos e pela promoção da agroecologia.

    Convidamos todos e todas a continuarem essa mobilização participando do GRUPO QUE CRIAMOS NO FACEBOOK. ACESSE: https://www.facebook.com/groups/1395953680421203/

    Cordialmente,

    Equipe Mobilizadores

  2. Iára Brito says:
    20/08/2016 às 11:30 am

    Será que o agrotóxico é bom ou ruim para nós? Até que ponto podemos ir?
    Ótimos textos para uma grande reflexão.

  3. ESTER OLIVEIRA BATIS says:
    20/08/2016 às 7:22 am

    Uma grande pena é a permissividade de nossos representantes ao uso crescente de sementes transgênicas e agrotóxicos, numa total desatenção à nossa vida, à nossa saúde.
    Uma excelente iniciativa é a criação de espaços como este para nos informarmos e despertarmos para a questão gravíssima que é o uso desrespeitoso do solo brasileiro – principalmente pelos grandes investidores do agronegócio, e a consequente produção de alimentos envenenados.
    Devemos nos mobilizar contra o ataque sistematizado à nossa saúde, por meio de participação em conselhos da saúde, do meio ambiente; assim como por meio da ampla divulgação das informações acerca do tema, que chegarem até nós.

  4. Iára Brito says:
    20/08/2016 às 12:13 am

    Será que o agrotóxico é bom ou ruim para nós? Até que ponto podemos ir? Independente de inúmeros questionamentos que são necessários para o desenvolvimento futuro de nosso planeta e até mesmo o nosso desenvolvimento. Existem inúmeros benefícios da utilização do agrotóxico, mas se utilizados de forma errada podem reverter o desejo inicial a ser alcançado, traz uma grande movimentação de lucros enorme para as grandes empresas. É necessário que exista a conscientização geral da sociedade para que se previna o impacto dos agrotóxicos na alimentação, no meio ambiente e na saúde, pois afetam diretamente tanto na economia e na saúde da população. Este assunto é pouco discutido na sociedade, porém muito importante e também com inúmeras opções para alternativas tão importantes quanto. Ter um grande cuidado com o meio ambiente é a melhor opção, pois ele nos retribui com diversas formas de um simples alimento até uma grande qualidade de vida.

  5. francisco de assis d says:
    20/08/2016 às 12:09 am

    boa noite
    esta oficina é de extrema importância para que todos saiba que agrotóxicos esta sendo usada de maneira indiscriminada e fazendo mal a saúde de todos brasileiro, o governo não incentiva a queda de uso pois incentivando ira diminuir a arrecadação de impostos desse modo não é de interesse diminuir imposto, e se incentivar produtos com zero de agrotóxico ira tornar mais caros os produtos igual produtos reciclados no nosso pais é muito caro um exemplo o papel reciclado é mais caro que o papel branco.

  6. Elder Fabiano Silva says:
    20/08/2016 às 12:09 am

    Boa noite,

    Gleidison, concordo com você sobre a contradição do Estado, mas devemos ter em mente que o Governo (Estado) em muitos casos não comunga com os mesmos projetos das nossas casas, Câmera e Senado. Com isso, temos um Estado que “em muitos casos tem o desejo de prestar serviços de boa qualidade para sua população” e de outro lado, temos uma Câmera e um Senado que em sua grande maioria aprovam projetos visando beneficiar os empresários que injetaram grandes valores em suas respectivas campanhas. Assim, fica claro que esses Deputados e Senadores não têm compromisso com o seu eleitorado e sim com aqueles que lhes financiaram durante sua campanha.

  7. francisco de assis d says:
    20/08/2016 às 12:04 am

    boa noite esta oficina é de extrema importância para que todos saiba que agrotóxicos esta sendo usada de maneira indiscriminada e fazendo mal a saúde de todos brasileiro, o governo não incentiva a queda de uso pois incentivando ira diminuir a arrecadação de impostos desse modo não é de interesse diminuir imposto, e se incentivar produtos com zero de agrotóxico ira tornar mais caros os produtos igual produtos reciclados no nosso pais é muito caro um exemplo o papel reciclado é mais caro que o papel branco.

  8. francisco de assis d says:
    20/08/2016 às 12:04 am

    boa noite esta oficina é de extrema importância para que todos saiba que agrotóxicos esta sendo usada de maneira indiscriminada e fazendo mal a saúde de todos brasileiro, o governo não incentiva a queda de uso pois incentivando ira diminuir a arrecadação de impostos desse modo não é de interesse diminuir imposto, e se incentivar produtos com zero de agrotóxico ira tornar mais caros os produtos igual produtos reciclados no nosso pais é muito caro um exemplo o papel reciclado é mais caro que o papel branco.

  9. Antonio Brito says:
    19/08/2016 às 10:47 pm

    Boa noite a tod@s. Extremamente rica essa oficina pelo grau de conhecimentos e contribuições dos mobilizadores. Se de um lado há muita preocupação de outro vemos a mobilização em todas as frentes lutando para barrar esse ataque do capital externo à nossa soberania alimentar. Não tenho dúvida quanto o objetivo haver sido alcançado pelo grande interesse dos participantes e como sabemos que quem tem a informação tem o poder, vamos então em busca de mais esclarecimentos para sermos cada vez mais eficazes em nossas lutas. Parabéns a todos participantes, coordenadores e a Rede Mobilizadores.

  10. Francisco Luciano do says:
    19/08/2016 às 10:37 pm

    Parabéns a Rede Mobilizadores pela iniciativa.

  11. Gleidison Andrade Co says:
    19/08/2016 às 9:53 pm

    É conhecido a atuação contraditório do Estado em alguns aspectos, por exemplo: há um incentivo substancial para que o agronegócio ganhe espaço nas questões políticas e o mesmo é visado como importante “chave” para impulsionar a economia do país… e assim lança mão de vários artifícios para alcançar seus objetivos econômicos, a exemplo, a autorização do uso indiscriminado de agrotóxicos nas plantações agrícolas; por outro lado, O Estado têm perspectivas promissoras para oferecer uma prestação de serviços à saúde de boa qualidade… e justamente bem aí que é o ponto crítico: por que então liberar esses venenos que colocam a vida de muitas pessoas em risco? De fato, os nossos governantes precisam repensar suas atitudes!

  12. Eduardo Pastorio says:
    19/08/2016 às 9:39 pm

    O consumo de alimentos pela população brasileira, aliado a busca de produtos de menor valor e o baixo poder aquisitivo das famílias, contribuem para a produção e comercialização de produtos transgênicos pelo país. Além disso, influenciado por uma publicidade midiática e a ligação dessa produção com grandes empresários do ramo alimentício, proporcionam uma continuação, sem questionamento, desses produtos no mercado interno brasileiro. O agravante dentro disso, ainda pode ser percebido entre nossos representantes no Congresso Nacional, que buscam excluir a obrigatoriedade de identificar nas embalagens do produtos que tenham em sua procedência a modificação genética.
    A questão dos transgênicos é preocupante e atual, devido suas consequências na saúde humana e no equilíbrio/manutenção dos elementos da natureza. Para isso, devemos aumentar o debate e criar alternativas para resolver essa pendência. Duas frentes considero pertinente para essa questão: criação de políticas públicas completas, com regulamentação e fiscalização, atuando de forma coerente e séria entre os entes governamentais; e apoio/incentivo dos governos e da sociedade para a produção de alimentos sem agrotóxicos por agricultores familiares e integrantes de reforma agrária, que historicamente constituem os maiores produtores de alimentos (policultores) do Brasil, com o objetivo de abastecer o mercado interno.

  13. Osvaldo Martins Dos says:
    19/08/2016 às 9:37 pm

    Ao longo dos anos, vemos o Brasil diminuir sua produção na agricultura e muitos não percebem que isso vem ocorrendo desde a implantação da politica agraria e o incentivo do uso indiscriminado dos agrotóxicos de uso no controle de pragas e de ervas daninhas que acabam por atacarem também a vegetação nativa e consequentemente vem a erosão. Com a criação do Pronara espera-se retomar a dignidade do agricultor e fertilidade natural do solo livre do agrotóxico e consequentemente uma alimentação saudável e de qualidade e onde os ribeirinhos possa voltar a pescar o peixe para alimentar os seus pequerruchos.

  14. Juliana Schmidt Ferr says:
    19/08/2016 às 9:13 pm

    O uso de agrotóxicos no Brasil é uma questão muito grave à ser tratada, colocando em risco todos os tipos de vida. Os impactos ambientais causados, afetam diretamente a fauna e a flora, e aos poucos as consequências são de destruição e morte. Não existe um controle rígido para a segurança alimentar, e essa situação pode mudar com a ajuda de todos, com a agroecologia. Deixo aqui meus parabéns aos Mobilizadores pelas ações.

  15. marcos roberto says:
    19/08/2016 às 9:12 pm

    Hoje a população brasileira enfrentar em nosso pais o maior uso de agrotóxico em suas produção e que são gerido pela população no consumo dos alimento a maioria dos alimento são todos produzido com veneno em grande escala. E e bastante prejudicial para a saúde das pessoal e assim também prejudicando o meio ambiente e as nascente.

  16. André Burigo says:
    19/08/2016 às 8:56 pm

    Muito obrigado Rede Mobilizadores, esse trabalho é muito importante e conduzido com seriedade, cuidado e compromisso com a justiça social e ambiental. Parabéns!

    Fico feliz com essa experiência. Agradeço também a todas as pessoas que participaram, aprendi muito. Li muitos comentários de pessoas que etão atuando na defesa de nossos direitos a uma vida digna. Pessoas de todos os cantos do Brasil escreveram nesse Fórum… estamos preocupados, atentos, estudando e lutando na construção de um Brasil livre de venenos e agroecológico. Força a todos para seguirmos em frente!

    Deixo aqui pra vocês a música “Caminhos Alternativos”, de Zé Pinto.

    https://www.youtube.com/watch?v=LnK1kwNEm9s

  17. Tamires Fonseca says:
    19/08/2016 às 8:52 pm

    Boa noite,
    Parabenizo a Rede Mobilizadores e ao professor André pelos materiais, discussões e troca de ideias que se viram presente nesta base. Adorei a iniciativa!

  18. Mateus Pereira says:
    19/08/2016 às 8:02 pm

    Boa noite a todas e todos.
    Parabenizo a rede mobilizadores por disponibilizar os materiais e fomentar o conhecimento sobre este tema tão importante atualmente.
    Dentro da realidade da cidade em que moro, Juiz de Fora, pretendo atuar no combate ao uso de agrotóxicos e ao desenvolvimento da agroecologia a partir do Conselho Municipal de Segurança Alimentar (COMSEA-JF). Como conselheiro, desejo a proposição de políticas públicas nesse sentido, atuando de forma democrática junto com agricultores da região. Outra possibilidade é a aproximação com o assentamento do MST em Goianá, cidade próxima da região. Já que como vimos nos materiais disponibilizados, o MST é um dos grandes produtores de agroecologia dentro do nosso país, e diante desse fato, trazer essa produção do MST de Goianá para a cidade de Juiz de Fora seria essencial para consumir alimentos não contaminados.
    Acredito que a partir da rede mobilizadores, possamos construir e compartilhar experiências nesse sentido. Eu como mestrando da faculdade de direito da ufjf, desenvolvendo pesquisa relacionada ao Direito Humano à Alimentação Adequada, pretendo estreitar a relação com essa rede, no intuito de aumentarmos o debate e o desenvolvimento neste assunto.
    Obrigado.
    Mateus Pereira.

  19. FABIANA SCHIMITZ ROD says:
    19/08/2016 às 7:54 pm

    Boa noite, como pauta do PRONARA, sobre a redução do uso de agrotóxicos nas lavouras, é indispensável que o ocorra a diminuição, o aumento dos índices de câncer provenientes da ingestão de alimentos contaminados, é agravante, além disso, dos trabalhadores, os quais cuidam das lavouras inalando e absorvendo os agrotóxicos por longos períodos, sem ao menos uma proteção.

  20. Monique Hans says:
    19/08/2016 às 7:01 pm

    Boa noite!
    Adorei a iniciativa desta oficina sobre agrotóxicos. Os materiais disponibilizados são de excelente qualidade e importância. Infelizmente, o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, mas essa realidade precisa mudar urgentemente. Esses venenos, direta ou indiretamente, afetam negativamente a nossa saúde. A falsa afirmativa de que o agronegócio é o único modo de produção capaz de alimentar a população mundial precisa ser exterminada, pois existem inúmeras evidências de que a produção orgânica em grande escala é possível. Uma maneira de aumentar a produção de orgânicos é aumentar o consumo desses alimentos, através da conscientização dos consumidores de que a melhor opção para a saúde, para os trabalhadores rurais, para o meio ambiente e para o planeta, é o consumo de alimentos livres de venenos. Outra alternativa de alimentação livre de agrotóxicos é o resgate das Plantas Alimentícias Não Convencionais (PANC), que são plantas espontâneas e que a maioria da população considera como inços, mas que são de grande importância nutricional, ecológica e econômica. Portanto, a produção orgânica assegura a segurança alimentar e nutricional e garante o direito humano à alimentação adequada.

    • Olin Hendrick Brambi says:
      19/08/2016 às 7:52 pm

      Muito obrigado Monique.

      Não tinha pensado nas PANCs

      Realmente essa é uma ótima alternativa

  21. Sdnei Gomes dos Sant says:
    19/08/2016 às 6:49 pm

    É de extrema importância que existam políticas públicas sérias, com poder de fiscalização e regulamentação do uso de agrotóxicos no país, justamente pelos danos que os mesmos causam à saúde humana, impactos ambientais, etc…
    Acredito que a agroecologia deveria ser mais incentivada e estimulada, bem como a agricultura familiar, além de ações de educação popular em saúde sobre os impactos que os agrotóxicos causam à saúde humana. Vejo que a produção de alimentos orgânicos deveria também ser incentivada.

    Abraços,

    Sdnei Santos

  22. Andreza Ribeiro says:
    19/08/2016 às 6:02 pm

    Sou apaixonada pela produção de alimentos orgânicos e agro florestas, e tenho certeza que esse é o caminho para a humanidade, lutar por aquilo que nos fazem bem e a todo ecossistema, devemos ampliar a nossa visão e além de colocar as pessoas certas no poder devemos realmente mudar as nossas atitudes para que possamos modelar assim outras pessoas, e começar a trabalhar a raiz do problema á sua base, abordando essas questões nas escolas e nos demais grupos sociais, incentivando as boas atitudes e discorrendo sobre os impactos do uso de agrotóxicos.

  23. GENILDA MARTINS FIDE says:
    19/08/2016 às 5:06 pm

    Olá, boa tarde a todos.
    Fico agradecida pela oportunidade de participar desta ofinica cujo tema é importantíssimo. São momentos de alargamento de consciência como este que nos impele a ação junto aas nossas comunidades. Muito sério saber que quese 50% dos agrotóxicos banidos no mundo, são utilizados em nosso país. Mas acredito que podemos reverter este quadro fazendo o coletivo consciente. Ainda há tempo de recomeça,
    Obrigada.

  24. WÉLTIMA CUNHA says:
    19/08/2016 às 4:54 pm

    Prezados

    Boa tarde

    Lendo as mensagens postadas, refleti sobre a frase: “temos que pressionar os nossos governantes…”

    Como? Se colocamos no poder, através do voto, governantes para ser contra o povo. Governantes que são a favor dos venenos. Governantes despolitizados. Governantes contra o meio ambiente.

    Temos que rever a nossa postura no momento das eleições, porque não sabemos votar.
    Nós temos nossa parcela de culpa.

  25. Marcelo Petry says:
    19/08/2016 às 4:16 pm

    Boa tarde.

    Muito boa a iniciativa deste curso, precisamos de mais ferramentas para difusão da agroecologia e consumo sustentável. Quanto mais meios e formas de divulgação das alternativas que dispomos, mais facilmente alcançaremos a qualidade de vida e felicidade.

  26. Paula Avile says:
    19/08/2016 às 4:01 pm

    Quero parabenizar a Rede Mobilizadores pela excelente oficina sobre agrotóxicos.
    É um tanto assustador a maneira como a indústria dos agrotóxicos manipula a agricultura mundial.
    Fica um convite à todos nós para desafiar este modelo. Temos que pensar em maneiras de incentivar a agricultura ecológica, e de pressionar nossos governantes para auxiliar a população nesta batalha.

  27. Janayna Soares da si says:
    19/08/2016 às 3:28 pm

    Ola, boa tarde, como comentei antes participo de uma grupo de jovens da zona rural de pitimbu/pb onde vamos desenvolver palestras em 4 assentamentos da reforma agraria, o conteúdo da palestra sera o uso de agrotóxicos, sera usado documentários para ajudar na exposição do assunto.

  28. Jose Osfanio da Silv says:
    19/08/2016 às 2:43 pm

    Pessoal

    Fica ai nesta imagem a insatisfação do mundo onde vivemos, de um sistema sufocado pelo capitalismo e mais distante de culturas publicas de uma verdadeira democracia. A Oficina e aqueles que participaram nota 10! e ate a próxima.

    • Armando Cypriano Pir says:
      19/08/2016 às 6:55 pm

      José. Boa imagem. Acredito ser uma excelente estratégia de sensibilização, com potencia de questionar todos os aspectos pela via do humor.
      Espaço informal para processo educativo também.
      Obrigado.
      Armando

  29. Cledemilson da Silva says:
    19/08/2016 às 2:42 pm

    BOA TARDE

    Gostaria de parabenizar a Rede de Mobilizadores pela organização e execução dessa Oficina tão excelente, e também parabenizar o facilitador
    André Burigo.

  30. Tomas de Oliveira Va says:
    19/08/2016 às 2:22 pm

    Muito interessante participar desta oficina , mostrou como realmente o poder econômico é predador.
    Absorvi muito o conteúdo, espero que venham mais cursos. Esclareceu fatos que nem imagivava sobre a nossa agricultura.
    Mais uma oficina finalizada, com ampliação do conhecimento e reflexão sobre a temática com referências do que podemos fazer para melhorar esta realidade.Eu creio que seja necessário uma ação conjunta onde governantes, sociedade, agricultores,e profissionais de áreas diversas trabalharem juntos para o desenvolvimento sustentável de nossa agricultura

  31. Dilnei Machaski says:
    19/08/2016 às 2:21 pm

    Olá pessoal!

    Parabenizo mais uma vez a Rede Mobilizadores por este importante fórum, aos participantes que vão fazer a grande diferença, levando a frente os debates e a busca na solução para este gravíssimo problema, sensacional a participação de todos. Que seja o primeiro de outros. Grande abraço a todos.

  32. Carlos André Alvare says:
    19/08/2016 às 1:28 pm

    Parabéns a todos que fizeram acontecer esta importante oficina. Que venham outras, tão importantes para discussões sobre temas do cotidiano.

  33. Silvia Rocha says:
    19/08/2016 às 1:22 pm

    Boa tarde!

    Esta oficina é um fórum de discussão muito importante e que realmente facilita o entendimento de muitas questões relacionadas ao uso dos venenos na produção dos nossos alimentos. Sou militante da segurança alimentar e nutricional, da promoção da alimentação saudável e da comida de verdade. Mas….que comida é essa? Um alimento totalmente envenenado pode ser considerado uma alimentação saudável? Será mesmo que vivemos uma situação de segurança alimentar e nutricional quando consumimos estes alimentos? Assim, discussões como essas, favorecidas por oficinas como estas, precisam fazer parte da nossa atuação. Precisamos conhecer mais para poder entrar em um debate de forma fortalecida, empoderada. Do contrário, somos engolidos pelos discursos arcaicos de que o uso dos venenos são necessários e que não existem outras formas de produzir alimentos em escala suficiente para alimentar a humanidade.
    Um abraço à todos e que tenhamos força e disposição para seguir nesta luta diária pela qualidade de vida da população.

  34. Patricia de Campos says:
    19/08/2016 às 1:11 pm

    Boa tarde a todos!
    Parabenizo os idealizadores do curso pela ótima iniciativa. Apreciei os textos e vídeos disponibilizados, inclusive, vou utilizar alguns trechos durante minhas aulas sobre nutrição e alimentação saudável.
    Sou professora de Ensino Fundamental e Médio e Educadora Ambiental Popular. Já participei de outras discussões sobre o tema, presencialmente e online. Sabemos que os agrotóxicos são perigosos para a saúde dos consumidores que ingerem, para os manipuladores, prejudiciais ao meio ambiente.
    Tipos que não poderiam mais ser comercializados continuam sendo, doses altíssimas são aplicadas e, espécimes alimentícias consideradas saudáveis, as frutas, verduras, legumes ao invés de fazerem bem, podem levar uma carga de elementos nocivos para o organismo.
    Leis mais rigorosas precisam vigorar e penalizar quem burlá-las. Isso no mundo todo, sem exceções. O Brasil precisa deixar de ser o país onde “dá-se um jeito e faz-se de qualquer jeito”. As consequências disso são desastrosas, já são vistas e serão ainda mais terríveis a longo prazo.

  35. Equipe Mobilizadores says:
    19/08/2016 às 1:10 pm

    Rede
    Mobilizadores

    Ministério Público Federal repudia ‘PL do Veneno’ sobre agrotóxicos: os promotores federais repudiam especialmente a alteração da nomenclatura, que deve passar de agrotóxicos para “produtos defensivos fitossanitários”. Veja notícia: http://goo.gl/YT9ooJ

    • Armando Cypriano Pir says:
      19/08/2016 às 6:59 pm

      Não é só uma simples questão linguística e de semântica…. É o uso consciente de ‘termos’ para sumirem suas representações sociais de risco.

    • Armando Cypriano Pir says:
      19/08/2016 às 7:05 pm

      Os ‘termos’ também ganham novos sentidos na literatura científica. De pesticidas para agroquímicos. (Ver Descritores em Ciências da Saúde)
      Necessidade de incluirmos ‘agrotóxico’ como termo no campo “Palavras-chave”, ocuparmos esse espaço.

  36. Nívia Cristiani Pri says:
    19/08/2016 às 1:05 pm

    Olá, boa tarde!
    Rede Mobilizadores, parabéns pela atuação de vocês em prol dos direitos humanos e de cidadania! Muito obrigada por oportunizarem este encontro com tantas pessoas movidas pelo amor à vida, e pelas informações valiosas disponibilizadas.O tema dos agrotóxicos sempre me preocupou muito por causa dos efeitos danosos que causam à saúde humana e ao meio ambiente. Muito me preocupa também, a situação dos agricultores familiares que tornam-se, praticamente, reféns da indústria de agrotóxicos.O apoio técnico e financeiro aos pequenos agricultores é fundamental para acontecer a transição da agricultura familiar tradicional à agroecologia, à agricultura orgânica.

  37. Adriana Aguiar Apar says:
    19/08/2016 às 11:36 am

    Bom dia! Parabéns à Rede Mobilizadores pela iniciativa. Lembremos que a próxima audiência pública sobre a PL do veneno está chegando. Sei que já devem ter publicado este link aqui, mas acho que vale o reforço 😉 http://mobilizadores.org.br/noticias/campanha-tenta-barrar-pl-do-veneno/

  38. Liv da Costa Domingo says:
    19/08/2016 às 11:35 am

    Bom dia.
    Parabéns pela Oficina, pelo material disponibilizado. Mesmo já sabendo de muitas informações, foi muito esclarecedor contextualizar o uso de agrotóxicos no Brasil e no mundo, verificar a história desse uso e todas as problemáticas envolvidas.
    Fico muito feliz em notar que esse movimento contrário ao uso indiscriminado de agrotóxicos cresce cada vez mais e vejo a possibilidade de que isso seja revertido. A conscientização é o primeiro passo.
    Agradeço a oportunidade de participar dessa Oficina.

  39. Claudete says:
    19/08/2016 às 10:52 am

    Olá,pessoal!

    Mais uma oficina finalizada, com ampliação do conhecimento e reflexão sobre a temática com referências do que podemos fazer para melhorar esta realidade.

    Forte abraços a todos(as)!

  40. santiago martin navi says:
    19/08/2016 às 10:40 am

    Bom dia. Gostaria de parabenizar a Rede Mobilizadores pelo organização e execução desta Oficina.

    Excelente material, esclarecedor.

    Nos últimos meses tenho feito um curso sobre Agricultura Urbana numa parceria do Instituto Federal de Santa Catarina, Campus Gaspar, com o CRAS Casa da Família. Onde tivemos a oportunidade de conhecer os malefícios dos agrotóxicos à Saúde e ao Meio Ambiente.

    Uma das oficinas do curso foi sobre os riscos do uso dos agrotóxicos ministrado pelo professor Carlos Geovanni (IFSC/Câmpus Gaspar), onde muitas das informações contidas nesta Oficina foram nos repassado.

    Enfim, achei muito propostiva a Oficina e percebo a necessidade de criarmos Conselhos Municipais de segurança Alimentar para levar está temática para toda a comunidade.

  41. Equipe Mobilizadores says:
    19/08/2016 às 10:38 am

    Rede
    Mobilizadores

    CONVITE: vamos nos mobilizar para combater o uso de agrotóxicos e incentivar a agricultura orgânica?

    Criamos um grupo aberto no Facebook como o mesmo tema desta oficina para que todos possam continuar se manifestando e para pensarmos em ações efetivas que podemos promover. Acesse e participe: https://www.facebook.com/groups/1395953680421203/

    • Liv da Costa Domingo says:
      19/08/2016 às 11:30 am

      Muito boa essa iniciativa!!!!

    • Patricia de Campos says:
      19/08/2016 às 12:45 pm

      Muito válida a iniciativa! Podemos compartilhar materiais sobre e mobilizar-nos para combater o uso indiscriminado dos agrotóxicos. A internet é uma das melhores ferramentas para disseminação, compartilhamento e defesa de ideias.

    • Nívia Cristiani Pri says:
      19/08/2016 às 1:10 pm

      Excelente!

    • CARMEM REGINA ROCHA says:
      19/08/2016 às 2:54 pm

      Acredito que será uma excelente ideia.
      As redes sociais são um espaço interessante para debates e discussões, embora não se chegue a lugar nenhum somente através delas, mas para disseminar conteúdo a quem se interessa, é muito bom.

    • Maria Beatriz Marcon says:
      19/08/2016 às 6:28 pm

      Oba!

  42. Patricia Baldarelli says:
    19/08/2016 às 10:13 am

    Rede
    Mobilizadores

    Essa Oficina está muito interessante, e a troca de informações de todos muito válida.

  43. Francisca Helena says:
    19/08/2016 às 9:44 am

    Adorei participar o curso.
    Absorvi muito o conteúdo, espero que venham mais cursos.
    Conhecimento nunca é demais.

  44. Zamboni Maria Zambon says:
    19/08/2016 às 9:19 am

    De forma geral todas essas discussões levam ao mesmo encaminhamento, que é a disseminação do conhecimento dos graves problemas causados pelo veneno mas, principalmente apresentar e discutir formas “limpas” de praticar agricultura e combater pragas.
    As vezes me questiona se será possível contrariar o sistema posto mas algo tem que ser feito. Acredito que a agroecologia tem boas perspectivas de disseminação, desde que seja mais conhecida e experimentada pelos agricultores.
    O grande movimento me parece que é a difusão de informações sobre as formas de praticar agroecologia e principalmente demonstrar que a produção será a mesma ou melhor que o sistema convencional.

  45. ANGEL says:
    19/08/2016 às 9:19 am

    Gostei muito de ter participado desta oficina, foi muito esclarecedora e o material disponibilizado é de muito bom gosto e muito interessante. Os trabalhos apresentados foram enriquecedores e são ótimos incentivos e norteadores para uma nova visão política e social, mostrando o que é preciso para que o nosso país mude o cenário atual e deixe para trás, o infeliz título de maior consumidor de agrotóxicos. Mostrando que é possível prosperar economicamente através de formas limpas e sustentáveis de cultivos, onde todos só têm a ganhar.

  46. RENATO says:
    19/08/2016 às 9:02 am

    Bom dia, colegas:

    Essa Oficina está terminando, mas deixa um legado com experiências e discussões inovadoras em relação ao combate dos agrotóxicos. Assim como foram apresentados nesse fórum diversos trabalhos, gostaria de compartilhar mais um: trata-se da AGROUFAM. É desenvolvido na Universidade Federal do Amazonas (UFAM)e é um espaço de comercialização de produtos regionais provenientes da agricultura familiar, privilegiando produtores que se orientam por práticas e produção agroecológicas, especialmente aqueles produzidos em base solidária e sustentável e de inclusão social. São exemplos como este que nos fortalece e nos direcionam a um caminho sem agrotóxicos. Segue abaixo o site da AGROUFAM.

    https://agroufam.wordpress.com/

    • Zamboni Maria Zambon says:
      19/08/2016 às 9:23 am

      São essas ações que irão fortalecer o enfrentamento ao sistema convencional.

  47. Felipe says:
    19/08/2016 às 8:53 am

    Bom dia, o material disponibilizado está ótimo. Estamos organizando um grupo de agricultores familiares para produção de orgânicos, e especial frutas e hortaliças e o material da oficina será de grande valia para essa formação.
    Em relação aos agrotóxicos já se tornou uma questão cultural seu uso e em função de “pacotes” oferecidos por técnicos geralmente em quantidade maior que o necessário.
    É preciso realizar um trabalho de conscientização, e que leva tempo, para revertermos essa ideia de que só há produção com uso de veneno.

  48. Sérgio Silva says:
    19/08/2016 às 8:47 am

    Bom dia. Primeiramente, quero parabenizar a iniciativa pela realização desse curso por tratar de um tema tão relevante para a saúde pública, bem como para as questões ambientais e agrícolas.
    Sobre o assunto aqui discutido, quero ressaltar a manifestação sobre a preocupação do setor saúde com os efeitos dos agrotóxicos na saúde das pessoas com a elaboração e divulgação, no ano de 2015, do documento denominado “Posicionamento do Instituto Nacional de Câncer José Alencar Gomes Silva (Inca) acerca dos Agrotóxicos” pelo referido Instituto. O objetivo do documento é demarcar o posicionamento do INCA contra as atuais práticas de uso de agrotóxicos no Brasil e ressaltar os riscos à saúde, especialmente nas causas do câncer. Espera-se, ainda, conforme o documento, que aja o fortalecimento da regulação e controle destas substâncias, além de incentivar alternativas agroecológicas que são tidas como solução ao modelo agrícola dominante.

    • CARMEM REGINA ROCHA says:
      19/08/2016 às 10:35 am

      É isso mesmo Sergio.
      Penso que esta seria uma forma grandiosa de subsidiar políticas, inclusive de não financiamento à cadeia produtiva, desde a fabricação até a venda no varejo de qualquer tipo desses produtos.

  49. Beatriz Deprá Rosso says:
    19/08/2016 às 8:42 am

    Primeiro, não devemos eufemizar a palavra Agrotóxico e sim usar o termo veneno! Utilizamos veneno todos os dias! A sociedade incorporou como normal (via propaganda) o uso de venenos na agricultura como um bem para o alimento e para o ser humano!
    Sobre o processo de desconstrução deste sistema é muito difícil, pois a mesma empresa que produz veneno para a agricultura é a que produz “remédio” para a saúde! É um ciclo que só se quebrará através de uma ruptura do sistema! Pois o veneno gera lucro!

    • CARMEM REGINA ROCHA says:
      19/08/2016 às 10:43 am

      E essa dubiedade me parece ser proposital não é mesmo Beatriz.
      A mesma empresa que adoece, cura.
      E isso movimenta o ciclo do mercado e do lucro e mostra o quanto as pessoas são descartáveis para o capital.
      O vídeo “A história das coisas” é muito interessante como instrumento didático nesse contexto.

  50. Patricia Anny Rodrig says:
    19/08/2016 às 1:38 am

    Acredito que a fiscalização deva ser mais rígida, muito se fala em alimentação saudável do ponto de vista nutricional focado, mas esquecemos que a maioria dos alimentos considerados saudáveis e que sejam in natura carregam uma carga enorme de substâncias nocivas à saúde.

    Os tópicos foram muito bem elaborados para trazer o entendimento aos participantes.

  51. Ubiraci Gonçalves d says:
    19/08/2016 às 12:01 am

    A questão do veneno na mesa (alimentos contaminados com agrotóxicos) das pessoas, em especial no Brasil é uma tamanha irresponsabilidade do poder público e da sociedade civil. Contudo, percebe-se que algumas iniciativas têm sido desenvolvidas para controlar o uso de substâncias nocivas ao ser humano, a exemplo do “Dossiê de combate ao agrotóxico”, Projeto de Lei do PRONARA, Conselhos de Políticas Públicas de Saúde e Segurança Alimentar e Nutricional dentre outros.

    A Lei Orgânica de Segurança Alimentar e Nutricional que instituiu o Sistema Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional (Lei nº 11.346, de 15 de setembro de 2006) que estabelecem princípios e diretrizes. Neste aspecto, a utilização de agrotóxicos fere todos os princípios da referida lei, inclusive o princípio da autonomia, que garante a sociedade plantar o que quiser sem interferência da agroindústria e priorizando a agroecologia.

  52. Antonio Brito says:
    18/08/2016 às 11:56 pm

    Boa noite a tod@s. Essa oficina é extremamente esclarecedora sobre a nossa agricultura. No primeiro momento fiquei perplexo com o conteúdo da Cartilha, especialmente nas informações da pesquisadora norte-americana do MIT, ao afirmar que até 2025 teremos para cada duas crianças que nasçam uma será autista. Ainda estou avaliando como levar esse conhecimento a área da Saúde no Município onde moro Cabedelo – PB, onde faço parte do Conselho Municipal de Saúde. Outra coisa que causou grande impacto é perceber como as elites dirigentes desse país ao longo do tempo demonstra nenhum escrúpulo com seus compatriotas, vende-se tudo, a saúde, a educação, a soberania, a dignidade do povo, enfim, todos os valores para muitos inegociáveis, para outros pouco importa. Governos que passaram e agora retornam de forma pouco consensual voltam a praticar o mesmo lesa pátria sem nenhum pudor. O vídeo da Abrasco corrobora o que está no texto da Cartilha. Em um momento sinto a fraqueza da sociedade civil ante o poder constituído e o apoio ao capital interno e externo, porém há um embate, uma luta que se trava pelas instituições da sociedade civil mesmo criminalizada apoiando as instituições outras que lutam com as ferramentas do conhecimento, isso nos dá certo alento. Nós que residimos no litoral ficamos fora desse contexto de lutas, embora apoiemos presencialmente nas conferências de segurança alimentar do Consea estadual como já participamos em 2011 e 2015. Será que não poderíamos criar no âmbito do poder público a transparência da agricultura, obrigando assim o agronegócio a divulgar todas suas ações nessa área?

  53. Rubens DeFarias says:
    18/08/2016 às 10:53 pm

    Sou professor de anatomia na Fategidio na formação técnica de enfermagem, radiologia, segurança no trabalho, higiene dental e análise clínica, e portanto trato o tema de alimentação de forma cabal; com exibição do documentário “O veneno está na mesa” e outras intervenções no tema nutrição, patologias e etc…Contudo também sou aluno do IFBA Porto Seguro-BA, onde estudo licenciatura em química e vejo que para a maioria dos químicos, o tema agrotóxicos é bastante relativizada, no seguimento da lógica “Quando só se tem um martelo…Tem-se a tendência de tratar todos os problemas como se fossem pregos !” Também sou um operador do Direito com formação jurídica e preconizo os direitos difusos dos cidadãos, à informação, à saúde e educação, à segurança, ao meio ambiente e os demais direitos afins que são dever do Estado elencados e positivados na Constituinte de 1988 e que não prática cotidiana não se verificam, os interesses pecuniários tanto lícitos e principalmente os ilícitos, que os representantes do povo, eleitos por votos comprados por tijolos, cimento, telhas e não raramente alguns copos de aguardente e uns tapinhas nas costas do eleitor representado é que levam o país a estas aberrações do agronegócio, criando desertos verdes, destruindo o solo, como é o caso na nossa região com a Veracel; e quando alguma voz altiva se levanta contra tais desmandos legitimados por processos parlamentares escusos e votações adulteradas ou mancomunadas, o velho sistema do chumbo grosso se mostra ainda ser o mais efetivo argumento dos poderosos, ou seja os agrotóxicos prejudicam até mesmo a capacidade de votar dos cidadão!!!

  54. Rosemeire dos Santos says:
    18/08/2016 às 10:47 pm

    O veneno está na mesa todos os dias!

  55. Juliana Katiucia Dia says:
    18/08/2016 às 10:25 pm

    Acredito que a mudança tem que vir de todos os lados, grandes e pequenos produtores se deixam levar pelos meios mais rápidos para resolver seus problemas com “pragas” e ai a falta de informação faz com que o “efeito dominó” se intensifique. Enquanto nao houver respeito com a natureza, vontade de ver um futuro melhor, as coisas não vão mudar, ainda mais qdo grandes potencias dominam o mercado e claro nao querem deixar de receber seus lucros.

  56. Marcelo Petry says:
    18/08/2016 às 9:57 pm

    Sobre essa questão dos fitossanitários serem armas remanescentes da 2• guerra, ja ouvi antes. Porém alguns agrônomos contestam… Onde posso encontrar evidências que comprovem tal fato?

    • André Burigo says:
      19/08/2016 às 8:19 pm

      Há vários livros e outros documentos que registram, a partir de fontes, essa informação. Sugiro a leitura do livro “É Veneno ou é Remédio?”, assim como o clássico “Primavera Silenciosa”.

      • André Burigo says:
        19/08/2016 às 8:29 pm

        Além dessa relação histórica, da origem dos agrotóxicos, é importante dizer que ainda hoje agrotóxicos são utilizados como arma química contra comunidades tradicionais e povos indígenas. Essa é uma estratégia violenta de fazendeiros para expulsar essas populações de seus territórios. Logo no início na Parte 4 do Dossiê Abrasco apresentamos uma foto de 2012 que mostra a pulverização aérea sobre uma comunidade xavante no nordeste do Mato Grosso. Infelizmente àquela imagem não é exceção.

        O Conselho Indigenista Missionário (CIMI) denunciou que apenas uma comunidade indígena sofreu 7 ataques químicos em apenas um ano, entre 2015 e 2016. Vejam no link abaixo:

        http://jornalggn.com.br/blog/almeida/guerra-quimica-contra-indios-no-brasil-de-2016

  57. Juliana Santos says:
    18/08/2016 às 9:55 pm

    Eu creio que seja necessário uma ação conjunta onde governantes, sociedade, agricultores,e profissionais de áreas diversas trabalharem juntos para o desenvolvimento sustentável de nossa agricultura

  58. ANGEL says:
    18/08/2016 às 9:45 pm

    Os biopesticidas são uma ótima pedida para solucionarmos boa parte dos problemas que o uso descontrolado dos pesticidas vêem causando ao longo dos tempos.

  59. ANGEL says:
    18/08/2016 às 9:41 pm

    Acredito que seja necessário uma mudança sistemática na maneira como os governantes, a população, agricultores e profissionais envolvidos conduzam as nossas atividades agrícolas. Não somente pelo ganho econômico, mas como uma forma de unir economia, sustentabilidade e promoção a saúde. É preciso que aconteçam uma maior conscientização de todos para que ese cenário e nos impactos negativos que esta prática ocasiona.

  60. Bruna Oliveira Silva says:
    18/08/2016 às 9:22 pm

    Precisamos de um governo que fiscalize pra valer, que o Pronara entre em vigor igual os programas ja atuantes e funcione bem, precisamos urgente de pelo menos da proibição dos venenos que ja não são autorizados em outras regiões do mundo. Quem tiver oportunidade vejam o documentario “O Mundo sengundo a Monsanto” fala da fabrica e da vida das pessoas que moravam na area perto da mesma, do alto indice de câncer, vale muito a pena ver.

  61. Morgana says:
    18/08/2016 às 8:53 pm

    Um dos grandes problemas do uso excessivo de agrotóxicos está no grande desperdício. A aplicação, por exemplo, por avião, acaba dispersando no ar e expandindo por uma região maior do que a realmente necessária. O uso de agrotóxicas deveria seguir o lema: “menos é mais”, mais saúde!

  62. Luanna Munik says:
    18/08/2016 às 8:39 pm

    Com tantos estudos comprovando os efeitos do agrotóxicos, e a sua toxicidade na saúde humana e ambiental ainda assim o governo implementa programas para a sua propagação, viabilizando apenas o retorno financeiro sem se importar com o todo. O uso desses agentes químicos inicia um ciclo vicioso aonde as “pragas” ficam mais resistentes e tem que utilizar de mais agrotóxicos para a su eliminação. Podemos ver que a fiscalização desses agrotóxicos praticamente quase não existe, pois o governo fornece subsídios e incentiva o uso.

    Apesar do Brasil ser uma dos maiores fornecedores de alimentos, ainda sim a realidade da população é de insegurança alimentar, é a insegurança alimentar engloba desde a produção do alimento até a sua chegada na casa do consumidor, isso é um direito do cidadão, aonde o próprio governo viola e entra em contradição com as suas leis.

    Estudos revelam que se consegue manter uma agricultura baseada sem o uso de agrotóxico e ainda assim fornecer a exportação. Enfim, devemos lutar pelo o nosso direito de consumir alimentos livre de agrotóxicos, e também incentivar a produção desses alimentos pedindo mais apoio e subsídios do governo.

  63. Tamires Fonseca says:
    18/08/2016 às 8:29 pm

    Boa noite! Voltei pra acompanhar as discussões e fiquei contente em obter informações sobre como se dá a produção de informação no Brasil quanto ao consumo de agrotoxicos, uma vez que já fui alertada por pessoas das areas que esses dados oficiais escondem msm uma realidade ainda pior. Comecei a ler uns artigos q associam o aumento de suicidios com a aplicação de agrotoxicos no campo que são muito interessantes

  64. Tiago Gomes says:
    18/08/2016 às 7:40 pm

    Excelente conteúdo. Porém, lutar contra o modelo agrário- exportador é ”remar contra a maré”. Os países emergentes precisam vender seus produtos, e em commodities, ou seja, mais baratos para sempre haver países compradores, e não agregando valor nenhum, pois não se vende a matéria- prima transformada, o que geraria mais renda ainda.Isso é histórico. Se ficarmos falando aqui, as grandes monoculturas já fazem parte deste modelo agrário- exportador desde o Brasil- Colônia, como a cana- de – açúcar por exemplo. Hoje é a soja. Isso não é bom para a natureza, pois, o solo fica totalmente desgastado e pobre em nutrientes, pois muito pouco se utiliza as antigas técnicas de pousio. A implementação da agroecologia, do uso de alimentos naturais por enquanto na agricultura familiar, isso se ela tiver conhecimento sobre o assunto. O próprio glifosato, defensivo agrícola utilizado para acabar com a vegetação que ” incomoda” as monoculturas, não tem nenhuma restrição de uso, pois substitui o antigo randalp(não sei se é assim que escreve). Além deste, outros defensivos agrícolas desconhecidos e quimicamente preocupantes à saúde humana, desde o manejo até a mesa para alimentação. Sendo assim, fica aqui a minha opinião em relação ao tema proposto.

  65. André Burigo says:
    18/08/2016 às 7:14 pm

    A informação de que cada brasileiro consome 5,2 litros de agrotóxicos por ano foi divulgada inicialmente pela Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida – que é uma experiência de organização e articulação de diferentes setores da sociedade para enfrentar essa dura realidade. Visitem, acompanhem – http://www.contraosagrotoxicos.org/

    Para chegar a esse valor a Campanha dividiu o consumo total de agrotóxicos em 2010 pela população total do Brasil naquele ano.

    Esse dado foi atualizado pela Campanha, pegando dados do consumo de agrotóxicos em 2013 e da população brasileira para o mesmo ano. Em média cada brasileiro consome 7,3 litros de agrotóxicos por ano. Essa é a informação mais atualizada que temos.

    Percebam a velocidade do crescimento. Muito grave! Importante lembrar que para este calculo são utilizados dados oficiais, que certamente não representam o consumo real de agrotóxicos no Brasil tendo em vista a fragilidade do sistema de informação de consumo e o que entra de forma ilegal no país.

    Por fim, vale lembrar que os agrotóxicos aqui contabilizados são àqueles de uso agrícola. Temos ainda a exposição dos brasileiros à agrotóxicos de uso veterinário (quem aqui tem cachorro dentro de casa e aplica agrotóxicos para controle de pulga? por exemplo), de uso em saúde pública (em épocas de epidemias de dengue, zika e chikungunya grupos populacionais que vivem em cidades estão recebendo grandes cargas de venenos) e de uso domestico para controle de animais não desejados (inseticidas, raticidas, etc).

    Lembremos da analogia do iceberg. O que vemos do iceberg é muito pequeno, é o que está sobre a superfície da água do mar. O problema dos agrotóxicos no Brasil também… estamos vendo parte do problema, que é muito maior.

    Precisamos rever nossa relação com o ambiente que vivemos. Como dito aqui, precisamos rever nosso cuidado com nossa casa maior.

  66. CARMEM REGINA ROCHA says:
    18/08/2016 às 7:11 pm

    PRONARA JÁ
    Eixos:
    1 – Registro – visa ampliar a oferta e o acesso aos agrotóxicos de baixo perigo e risco para a saúde e meio ambiente, e reduzir a disponibilidade, uso e acesso aos demais agrotóxicos;
    2 – Controle, Monitoramento e Responsabilização da Cadeia Produtiva – cuja proposta é avaliar, controlar, fiscalizar, monitorar e restringir o uso de agrotóxicos;
    3 – Medidas Econômicas e Financeiras – que prevê medidas para desestimular a utilização de agrotóxicos, com ênfase nos produtos de maior risco e perigo toxicológico e ecotoxicológico;
    4 – Desenvolvimento de Alternativas – que tem como objetivo a ampliação e o fortalecimento da produção, comercialização e uso de produtos fitossanitários de menor perigo e risco à saúde e ao meio ambiente, principalmente os apropriados para uso na produção orgânica e de base agroecológica, e estimular o desenvolvimento e a implementação de práticas e técnicas de manejo visando à prevenção e ao controle de problemas fitossanitários que permitam a redução da dependência de insumos externos, e criar zonas de uso restrito e zonas
    livres da influência de agrotóxicos e transgênicos;
    5 – Informação, participação e controle social – com o propósito de garantir o acesso à informação, à participação e o controle social quanto aos riscos e impactos dos agrotóxicos à saúde e ao meio ambiente;
    6 – Formação e capacitação – que propõe a qualificação da ação de profissionais, agricultores, consumidores e sociedade civil organizada em geral para o combate aos impactos e redução dos agrotóxicos e
    promoção da agricultura de base agroecológica e orgânica (BRITO, 2015).
    E as demais propostas apontadas ao longo de todas as discussões e debates realizados com profissionais, técnicos, pesquisadores e a população direta ou indiretamente envolvida com o tema e suas consequências.

  67. Fernando Henrique Pr says:
    18/08/2016 às 5:25 pm

    O cenário atual em que se encontra a agricultura, onde o Brasil é o maior consumidor de agrotóxicos do mundo, desde 2008, influenciado pelo modo de produção intensamente capitalista, onde a busca incessante pelo lucro exacerbado e o modo de política neoliberal, forçam uma política onde o alimento não é mais tido como direito, e sim uma mercadoria, commodities, na qual, empresas multinacionais, comandam este agrobusiness, preocupado principalmente 3 produtos, soja, milho e cana de açúcar, produtos determinantes para a exportação, onde o governo estimulam sua produção, para a elevação no PIB e exportações, estimulando através de impostos, estímulos fiscais, financiamentos para produtores que se enquadram neste modo de produção. Estes produtos, de forma alguma, são para a alimentação da sociedade, para reduzir a fome, e sim para exportação, na utilização na alimentação animal. A agricultura familiar, é sem dúvida, a maior produtora de alimentos para a sociedade, é ela, que coloca os alimentos em nossa mesa diariamente, porém sem estímulos fiscais, sem o auxílio do governo federal, com dificuldades impostas através de leis. Os impactos deste intenso uso de agrotóxicos são irreparáveis a contaminação de águas subterrâneas, do solo, dos rios, riachos, córregos, mortalidade de animais aquáticos, danos aos seres da cadeia alimentar, danos a saúde humana, intoxicações agudas, se manisfestando em diversas formas, como cânceres, malformação congênita, distúrbios endócrinos, neurológicos, mentais, desregulação hormonal e reprodutivo. Devemos primeiramente, conscientizar a população, dos riscos que esse uso desenfreado de agrotóxicos, mostrar e demonstrar que a produção orgânica e agroecológica é capaz de produzir alimentos, para a toda a população, livre de agrotóxicos, sendo o alimento um direito de todos, não tratando-o como mercadoria. A parceria das universidades com os produtores, têm sido fundamental para o desenvolvimento, através do conhecimento dos doutores e pesquisadores das universidades, projetos de extensão para auxiliar os produtores em seu modo de produção, palestras abertas para a comunidade social. A educação ambiental para crianças e adolescentes nas escolas têm papel fundamental no desenvolvimento deste pensamento, projetos como a de horta orgânica nas escolas, além de ampliar o modo de produção limpo sem agrotóxicos, possui também a interferência das crianças com o importante conhecimento com a terra e os alimentos que a mesma ingere, sendo determinante para a sua nutrição, sendo um fator preponderante para que um futuro distante, estas crianças não tenha hábitos alimentares ruins, vindo a ser crianças obesas. Estimular feiras agroecológicas são fundamentais para que o processo, divulgação e informação do modo de produção. A visita até os locais onde a produção agroecológica é também uma ferramenta muito importante, com o intuito de divulgar, informar e demonstrar para as pessoas, que é possível sim, produzir em uma escala, para alimentar a população. É importante também, a destinação dos produtos orgânicos para a merenda escolar, garantindo a alimentação segura e livre de agrotóxicos para as crianças, livrando-as de qualquer dano, por meio deste vilão da nossa saúde, porém, com um valor adequado a realidade do produtor, priorizando a qualidade e o seu trabalho no campo.

  68. Aline Rosa says:
    18/08/2016 às 5:04 pm

    Existe uma palestra disponível online do dr. Lair Ribeiro, grande médico cardiologista/nutrólogo, foi abordado esse assunto em um breve comentário sobre a quantidade de agrotóxicos que ingerimos diariamente nos alimentos. Ele passou a seguinte informação: utiliarmos 5 ml de iodo a 2% (comprado em farmácia) em 1 L de água filtrada e deixar as verduras/frutas de molho por 1h, todos os agrotóxicos serão retirados e estarão na água. Fazendo assim, nossos alimentos orgânicos em casa.
    Alguém sabe algum estudo ou conhece essa informação?
    Sei que dr. Lair Ribeiro é uma referência no ramo da saúde.

    • André Burigo says:
      18/08/2016 às 7:00 pm

      Olá Aline, eu não conheço o trabalho do dr. Lair Ribeiro e não questiono suas intenções, parece-me que são as melhores… de informar a população. Porém, não é possível eliminar todos os agrotóxicos a partir do contato com o iodo.

      Muitos agrotóxicos tem efeito sistêmico, ou seja, penetra nos tecidos da planta ou do fruto. Portanto seus resíduos não se concentram na superfície da folha ou na casca do fruto e com isso não podem ser removidos tanto através da lavagem ou com o contato com o iodo ou hipoclorito de sódio (água sanitária).

      • Aline Rosa says:
        19/08/2016 às 2:42 pm

        Entendido, André! Muito obrigada pela informação!

        Ainda tenho minhas dúvidas de qual seria a melhor maneira de lavar os alimentos, preciso pesquisar mais e colher informações.

        Se alguém tiver alguma informação a respeito, por favor compartilha!

  69. Jó says:
    18/08/2016 às 5:00 pm

    Por mais que se fale em orgânico,o assunto ainda é utopia do meu ponto vista, levando em consideração a realidade do meu município. Os efeitos relacionados ao uso de agrotóxicos é bastante nítido. Por que as células cancerígenas estão tão afloradas??? Quando comento, sobretudo nos cursos que ministrei para a ASA, todos têm consciência, mas o que fazem para mudar este cenário??? Muito pouco. Leva-se para o mercado o frango caipira e compra-se o de granja porque já está limpo. As verduras do Ceasa são mais vistosas!!! Manter uma horta no quintal nas comunidades rurais não está sendo também nada fácil devido ao estresse hídrico. Os nossos governantes vão fazer nada ou quase nada para mudar este cenário. O PIB tem que aumentar seu percentual, a industria farmacêutica precisa crescer, os coquetéis contra o câncer está em alta e é assim que vai ser, até que procuremos buscar esta mudança de maneira individual também. O que eu posso fazer para ter uma alimentação sadia? Procuro conhecer a procedência dos alimentos que consumo? Adorei o material. Muito me acrescentou! Obrigada pela oportunidade.

  70. Zamboni Maria Zambon says:
    18/08/2016 às 4:21 pm

    Com certeza precisamos articular uma forte resistência ao avanço dos uso de agrotóxicos na agricultura.
    Percebo ser necessário um amplo trabalho de divulgação de informações como estas disponíveis aqui. Sou professora, neste ano estou estudando e elaborando um projeto para implementar com os alunos das series finais do ensino fundamental, objetivando mostrar que é possível cultivar de maneira agroecológica, resgatando as práticas tradicionais e realizando experiências na horta da escola.
    Se todos nos envolvermos com uma atividade iremos alcançar muitas pessoas.

  71. auricélia cavalcant says:
    18/08/2016 às 2:40 pm

    Nossa o que podemos fazer com relação a isso? ingerimos a quantidade de 14 latinhas de agrotóxicos por ano, estamos na lista de extinção? não sabemos para onde corrermos, pois, a temperatura 1 grau a mais quente, nossa comida envenenada. por isso tanto Câncer e doenças munca vistas.

    • CARMEM REGINA ROCHA says:
      18/08/2016 às 4:42 pm

      Não podemos nos resignar.
      A conscientização de nossas crianças é um bom caminho.

    • Adriana says:
      18/08/2016 às 6:21 pm

      Além das competições internas nos grupos, das disputas de poder, da falta de ética, dos oportunismos diante da miséria humana.

      O que fazer? Continuar…

  72. EDSON DA SILVA FARIA says:
    18/08/2016 às 2:09 pm

    Nosso planeta está sendo agredido pela antropofagia generalizada, e nem os indícios da mudança climática global provoca uma condição de tratar melhor o nosso meio ambiente.
    Entendo que as mudanças que se fazem necessárias para uma perspectiva mais sustentável, passam pela educação. Todos nós sabemos que as profundas mudanças que alguns países passaram durante os mais amargos períodos de conflagração mundiais, cito as grandes guerras mundiais, onde foram literalmente destruídos – Alemanha, Itália, França, Inglaterra, Rússia, Japão são exemplos. Notamos, hoje, que estes países só conseguiram sair da situação de extrema destruição da sua sociedade, investindo seriamente em educação. Quando tiveram isto como alternativa de progresso e renascimento, puderam recuperar-se dos danos deste conflitos.
    Hoje, a mudança do paradigma da autossustentabilidade só será mudado se os governos e sociedade mudarem o enfoque consumista que temos hoje, para o da sustentabilidade responsável.
    Não nos adianta muito nos revoltarmos com a condição de maiores consumidores de veneno do mundo, se não nos unirmos, todos, e modificarmos o pensamento a respeito deste assunto.
    Esta ação de mudança parte da responsabilidade de todos aqueles que detém o poder de decisão, ou seja, os políticos que fazem as leis e não cumprem estas mesmas leis feitas por eles.
    Nós, como sociedade, estamos reféns de um sistema “falsamente democrático”, que não dá ao cidadão a condição plena de direito ao voto, pois o sistema atual somos obrigados a votar. Não temos a verdadeira opção do voto, o direito de não votar, pois se não votarmos podemos até ser multados.
    Entendo que o direito a votar ou não votar, deve ser independente do desejo de alguns cidadãos políticos, que vem na obrigação do voto a sua chance de eleição.

    Edson Farias

    • Armando Cypriano Pir says:
      18/08/2016 às 2:45 pm

      Edson, pontos fundamentais. Juntarmos os temas educação, mudança de modelos cidadão-consumidor e democracia. Por essas e por outras não avançam preceitos constitucionais como a participação direta. O que a maioria priorizaria? Precisamos em nossos espaços (o local vivido, o local construido e o local instituído) garantirmos processos de participação real (para além da ativa e da passiva) e de construção coletiva e compartilhada do ‘conhecimento’. Processo longo mas necessário.

  73. Marlene Marta Albuqu says:
    18/08/2016 às 1:09 pm

    É importante sentirmos a terra como nossa casa comum e que dela precisamos cuidar logo, escolhermos ações pessoal e comunitária que nos levem a este cuidado.
    Estamos iniciando um projeto de uma pequena horta sem agrotóxicos, e sempre optamos por alimentos orgânicos

    • Louise says:
      18/08/2016 às 3:38 pm

      Também acredito muito nas iniciativas com autonomia, cuidar do que comemos, do que vestimos, do que precisamos para viver. Sair cada dia mais da lógica que nos é imposta sobre o consumo. Acho que esses são projetos de ação direta coletiva e “individual” como células que podemos estar incentivando mais no dia a dia!

  74. IONE LAIS says:
    18/08/2016 às 12:54 pm

    A cultura dos enlatados e dos fast food tem que ser combatidas, o alimento natural e livre de agrotóxicos estão caríssimos, os poderes públicos deveriam realizar campanhas publicitárias valorizando os alimentos de subsistência, naturais e sem agrotóxicos.

  75. GIORDANO SALUSTIANO says:
    18/08/2016 às 11:53 am

    Olá todos. Nas minhas condições, procuro obter o máximo de informarções sobre o tema, assimilar e refletir acerca da sua importância e consequências; optar pelas escolhas que sejam mais sustentáveis, bem como divulgar/informar as pessoas sobre o assunto.

  76. Maria Betin de Almei says:
    18/08/2016 às 11:30 am

    Bom dia.
    Referente as questões uso indiscriminado de agrotóxico, eu tento fazer minha parte, sensibilizando as pessoas, e no meu trabalho organizando horta escolar sem uso de agrotóxico, com plantação orgânica e agro ecológica, procuro manter hortas com plantação de verduras e legumes totalmente livres de agrotóxico.
    Nas escolas são feitos oficinas com os alimentos orgânicos e são bem aceitos pelos alunos.
    Mas os governos precisam fazer a sua parte, pois estamos gastando muito com as doenças causada pelo uso indiscriminado de agrotóxico.
    muito importante esta oficina tratando sobre esta assunto.

    abraços

  77. Claudete says:
    18/08/2016 às 10:38 am

    Olá, pessoal!

    Referente as questões: O que você acha que pode fazer em nível local (seu município e/ou bairro) e nacional para combater o uso de agrotóxicos e para estimular a agroecologia?

    Primeiro desmitificar que o produto sem agrotóxico tem que ser caro, pois, para promover uma sensibilização para uma causa, devemos analisar o fator econômico, social e ambiental. Dessa forma, seria uma campanha a nível nacional para desonerar os produtos orgânicos. E para estimular a agroecologia local através de hortas comunitárias.

    Abraços!

    • Maria Beatriz Marcon says:
      18/08/2016 às 11:01 am

      Estou tentando em minha cidade organizar uma sensibilização a partir do lixo tóxico. Por aqui não se faz nada com pilhas, baterias, medicamentos etc e tal. Sensibilizar com coisas concretas para depois entrar nessa questão. Como não se vê o agrotóxico e como não se envenena na hora, a consequência se dá em anos, ninguém acha que isso está ligado a agrotóxico.

  78. juliana pizzol organ says:
    18/08/2016 às 10:27 am

    Com relação à questão do dia: “O que você acha que pode fazer em nível local (seu município e/ou bairro) e nacional para combater o uso de agrotóxicos e para estimular a agroecologia?”

    Em nível local e nacional, tenho participado de alguns conselhos de controle social (Conselho de Segurança Alimentar, Conselho de Alimentação Escolar, Conselho de Saúde) cujo tema sempre permeia as discussões de segurança alimentar no Estado que resido, Espírito Santo.

    Houve um movimento no Estado para ampliação das feiras orgânicas, entretanto, fomos surpreendidos com uma péssima notícia no final do mês passado cuja manchete é “Feiras Agroecológicas serão suspensas no Espírito Santo”. Segue:

    http://www.safraes.com.br/site/conteudo.asp?codigo=1950

    • André Burigo says:
      18/08/2016 às 12:08 pm

      Muito grave Juliana. O que esperar de um Ministério da Agricultura dominado pelo agronegócio, ainda mais pelo grupo de Blairo Maggi? Certamente não podemos esperar apoio à agroecologia. Acredito que só a pressão da sociedade capixaba por reverter esse cenário

  79. WÉLTIMA CUNHA says:
    18/08/2016 às 10:13 am

    Prezados

    Bom dia

    As universidades e faculdades poderiam ser nossas aliadas, mas o que observo, nas ultimas duas décadas, são docentes preocupados em cumprir conteúdos e se esquecem do que está acontecendo ao seu redor. São profissionais competentes na área de atuação, porém vazios de entendimento politico ideológico.

    Fogem de qualquer debate que se distancia do conteúdo seco e pesado que trabalha em sala de aula. Então, como ficam esses alunos e futuros profissionais?

    São esses futuros profissionais que elegemos e colocamos para decidir por nós: na câmara de vereadores, na assembleia legislativa, no senado e nos ministérios.

  80. Deliane Benvenutti says:
    18/08/2016 às 9:36 am

    No município que trabalho não existe produtos com certificação de orgânico ou agroecológico, temos dificuldade em organizá-los em associações e cooperativas. A melhor forma de estímulo a produção de agroecológicos seria a busca de parcerias com Universidades e com a rede Ecovida, a fim de conseguimos certificar os produtos da agricultura familiar e fomentar a implantação de agroindústrias no município.

  81. Leonardo de Souza Pa says:
    18/08/2016 às 6:43 am

    Bom dia
    Sou morador de São Bernardo do Campo – SP, não trabalho diretamente com agricultura, mas pelo interesse no assunto resolvi participar dessa oficina. Interessante ver que o assunto além de complexo em minha opinião vem de um problema sociopolítico, o “incentivo” (obrigatoriedade) ao uso desses produtos no Brasil foi realmente drástico, sem nenhuma preparação técnica para os trabalhadores que foram os mais afetados diretamente, por mais leigo que sejamos, a grande maioria tem uma pequena ideia sobre os danos na saúde e no meio ambiente que esses produtos provocam a curto e longo prazo, mas aprofundando-se fica “assustador”, sabendo que somente em 2014 foi criado o Pronara e até agora nada foi feito para coloca-lo em prática, e ao contrario de redução estamos cada vez utilizando mais e mais.
    Precisamos de uma mobilização e empenho para exigir que o programa entre em ação com urgência!

    • André Burigo says:
      18/08/2016 às 11:48 am

      Olá Leonardo, infelizmente o PRONARA não foi lançado oficialmente. Diferentes setores da sociedade pressionaram o governo para que lançasse em alguns eventos importantes, como na última Conferencia Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional, mas a pressão do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA), coordenado na época pela Ministra Katia Abreu, pressionou e Dilma recuou no anúncio do PRONARA.

      A elaboração do PRONARA teve a participação de diferentes setores da sociedade e do governo (diferentes ministérios e instituições), inclusive o MAPA. É impressionante como um único Ministério consegue ter força política para barrar uma agenda pactuada entre todos os outros setores.

  82. Cledemilson da Silva says:
    17/08/2016 às 10:37 pm

    BOA NOITE
    O agronegócio brasileiro vem pressionando a Presidência da República e o Congresso para diminuir o papel do setor de saúde na liberação dos agrotóxicos. O Brasil é o maior consumidor desses venenos no planeta e a cada dia se torna mais dependente deles. Qual o impacto que essas medidas terão na saúde da população brasileira?
    No Brasil, a cada ano, cerca de 500 mil pessoas são contaminadas, segundo o Sistema Único de Saúde (SUS) e estimativas da Organização Mundial da Saúde (OMS). Os brasileiros estão consumindo alimentos com resíduos de agrotóxicos acima do limite permitido e ingerindo substâncias tóxicas não autorizadas.
    Em outubro, a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) revelou que 36% das amostras analisadas de frutas, verduras, legumes e cereais estavam impróprias para o consumo humano ou traziam substâncias proibidas no Brasil, tendência crescente nos últimos anos.
    Os agrotóxicos afetam a saúde dos consumidores, moradores do entorno de áreas de produção agrícola ou de agrotóxicos, comunidades atingidas por resíduos de pulverização aérea e trabalhadores expostos. Mesmo frente a esse quadro, mais dramática é a ofensiva do agronegócio e sua bancada ruralista para aprofundar a desregulamentação do processo de registro no país.
    Qualquer agrotóxico, para ser registrado, precisa ser analisado por equipes técnicas dos ministérios da Agricultura, Saúde e Meio Ambiente. Inspirados na CTNBIO, instância criada para avaliar os transgênicos, que até hoje autorizou 100% dos pedidos de liberação a ela submetidos, os ruralistas querem a criação da CTNAGRO, na qual o olhar da saúde e meio ambiente deixaria de ser determinantes para a decisão.
    Quem ganha e quem perde com essa medida? Não há dúvida que entre os beneficiários diretos está o grande agronegócio, que tem na sua essência a monocultura para exportação. Esse tipo de produção não pode viver sem o veneno porque se baseia no domínio de uma só espécie vegetal, como a soja. Por isso, a cada dia, surgem novas superpragas, que, associadas aos transgênicos, têm exigido a liberação de agrotóxicos até então não autorizados para o Brasil. O mais recente caso foi a autorização emergencial do benzoato de amamectina usado para combater a lagarta Helicoverpa, que está dizimando as lavouras de soja de norte a sul do país. A lei que garantiu a liberação desse veneno tramitou e foi aprovada em um mês pelo Congresso e pela Presidência da República.
    A pergunta que não quer calar é: no momento em que a população brasileira espera um Estado que garanta o direito constitucional à saúde e ao ambiente, por que estamos vendo o contrário? Na maioria dos estados brasileiros os agrotóxicos não pagam impostos.
    O Estado brasileiro tem sido forte para liberalizar o uso de agrotóxicos, mas fraco para monitorar e controlar seus danos à saúde e ao ambiente. Enquanto isso, todos nós estamos pagando para ser contaminados.

    • Maria Beatriz Marcon says:
      17/08/2016 às 11:43 pm

      O problema é que não temos ação política, somos coniventes em nossas posturas.

    • Maria Beatriz Marcon says:
      18/08/2016 às 11:02 am

      Por isso que eu defendo que devemos criar um lobby

  83. Ademir Baptista says:
    17/08/2016 às 10:21 pm

    Boa noite.

    Acredito que o primeiro passo é a nossa tomada de consciência e divulgação dessas informações iniciando pelos mais próximos, a família, buscar apoiar as ações relacionadas a agroecologia a nível local pois somente atuando na mini sociedade que estamos inseridos e que conseguiremos atingir outras camadas da sociedade.

  84. IRENE NERY DE SOUZA says:
    17/08/2016 às 10:16 pm

    Diante do contexto apresentado nesta cartilha, cabe a população brasileira cobrar dos governantes e das autoridades competentes, que sejam punidos todos aqueles que usam agrotóxicos nos produtos de consumo humano, animal e vegetal, para que tenhamos alimentos de qualidade e termos uma boa saúde, evitando assim as filas nos hospitais e a morte de inúmeras pessoas

    • Maria Beatriz Marcon says:
      17/08/2016 às 11:44 pm

      Cobrar? Não. Exigir, pressionar.
      Cobrar nsó já cobramos.

  85. Antonio Thomaz Junio says:
    17/08/2016 às 9:31 pm

    Tenho muito interesse em continuar participando das atividades programadas por vocês.
    Sou coordenador de Projeto Temático/FAPESP e estamos dirigindo nossas ações para os efeitos desastrosos da expansão da cana-de-açúcar para a saúde dos trabahadores, das famílias de assentados oriundos da luta pela tera e da comunidade em geral, no Pontal do Paranapanema. Especialmente a partir de 2007/2008, a quimificação passa a ser a marca do destrutivismo do capital.
    Contato. thomazjr@gmail.com

  86. Camila Hufnagel says:
    17/08/2016 às 7:34 pm

    Segue o link do artigo do ano de 2016 que foi citado como referência na Cartilha, no que diz respeito a Agricultura Orgânica no Século XXI
    https://www.bionext.nl/sites/www.bionext.nl/files/biologica/banners/reganold_2016._organic_farming_in_xxi.nature_plants.pdf

    • juliana pizzol organ says:
      18/08/2016 às 9:56 am

      Ei Camila,

      Obrigada pelo link.

  87. Fabi Daudt says:
    17/08/2016 às 7:18 pm

    Aqui na minha cidade foi desenvolvido uma programa muito interessante em relação a esse tema. A Secretaria de Meio Ambiente e Agricultura em parceria com a Secretaria de Educação criou o Programa Agricultura Familiar. Este programa incentiva os produtores rurais locais a cultivarem alimentos orgânicos e a prefeitura se responsabiliza pela compra total da produção, onde é feita uma estimativa de quantidade anteriormente e repassada aos produtores, bem como a divisão de produtos para cada agricultor, a fim de que as escolas do município sejam abastecidas com esses produtos.Na tentativa de livrarmos as crianças da contaminação dos agrotóxicos, todo mundo sai ganhando.

    • Deliane Benvenutti says:
      18/08/2016 às 9:37 am

      São produtos com certificação?

  88. Elisangela Sodré says:
    17/08/2016 às 7:17 pm

    No município de Cotriguaçu, região noroeste do MT, nós da iniciativa de Desenvolvimento Rural Comunitário do ICV (Instituto Centro de Vida) realizamos nossas atividades em 4 comunidades de um assentamento, com práticas agroecológicas. Uma das iniciativas que mais gerou envolvimento das comunidades foi a implementação de unidades demonstrativas de hortas orgânicas, onde realizamos oficinas e implantação de hortas nas propriedades de algumas famílias. Além da parte prática da oficina, podemos abordar temas como a segurança alimentar, alternativas de produção sem uso de venenos, etc.
    Uma outra atividade que teve a participação de agricultores e agricultoras de 4 comunidades foi uma formação em Agroecologia com 4 módulos, onde construímos com os participantes os conceitos e práticas agroecológicas. estas experiencias estão sistematizadas em uma cartilha, segue link:
    http://www.icv.org.br/wp-content/uploads/2014/10/Semeando-agroecologia.pdf
    vejo que um dos grandes desafios, seja local ou não, é conscientizar as pessoas que os venenos matam! Pois tem uma certa ilusão de que existe veneno fraco! Como por exemplo, os conhecidos aqui como “mata mato” que são os glifosatos. Estes são vendidos e usados com a ilusão de que não são venenos!
    Amais, acredito que as iniciativas, movimentos, núcleos, etc. devem anunciar suas experiências, participar de espaços de debates, comunicar a Agroecologia!

  89. CLAUDIA SUASSUNA says:
    17/08/2016 às 6:40 pm

    Pessoal,

    Ao observar a linha do tempo da agroecologia e da produção orgânica, vimos que ainda estamos muito recentes numa legislação que promova a mudança no modo de produção que se contrapõem a revolução verde. Esta foi não é, amplamente divulgada anos e anos a fio, pois as nossas escolas que formam profissionais das áreas agrícolas e agronômicas ainda disseminam o modelo da revolução verde.
    Mas, os diversos grupos que se formam de profissionais que disseminam e trabalham com a agroecologia, fazem a diferença e sei que um mais um vamos formando a mudança para um modelo de produção mais integrativo entre homem natureza e muito mais saudável.
    Por isso, experiencias como essas ajuda a expandir e alertar as pessoas dessa necessidade de cuidar do seu alimento, da sua saúde e do planeta.
    Muito obrigada pela oportunidade!!

  90. Adriana says:
    17/08/2016 às 6:37 pm

    Olá 😉

    Pergunta: O que você acha que pode fazer em nível local (seu município e/ou bairro) e nacional para combater o uso de agrotóxicos e para estimular a agroecologia?

    Resposta: Primeiramente me tranquilizar… reconhecer que existe um processo histórico em curso, acreditar no desenvolvimento humano em sociedade e realizar micro-ações.

    Atualmente, de forma concreta, como eu colaboro com a agroecologia? Nos finais de semana, faço refeições com alimentos orgânicos.

    Um abraço,

    Adriana.

  91. juan ataide says:
    17/08/2016 às 6:23 pm

    Em apoio as atividades sobre este tema, podemos cada um na sua cidade, divulgar noticias junto aos agricultores e aos consumidores, para que em conjunto o tema seja tratado com a devida importância, junto a alimentação que queremos ter em nossa mesa.

  92. Danyelle says:
    17/08/2016 às 6:21 pm

    Boa tarde a todos!!

    Gostei muito da entrevista, deu para compreender de forma simples os complexos desse problema sério. Infelizmente nossas políticas não estão dispostas a se voltar para o bem estar da população. Todos os dias nos alimentamos de agrotóxicos e com isso as doenças tomando conta da população brasileira!

  93. Rubens DeFarias says:
    17/08/2016 às 5:44 pm

    Posso até mesmo estar sendo ingenuo em apresentar um comentário com cariz profético e histórico filosófico, mas talvez ainda haja tempo à reflexão e para executar uma “antidromia”. Em 1855, o cacique Seattle, da tribo Suquamish, do Estado de Washington, enviou esta carta ao presidente dos Estados Unidos (Francis Pierce), depois de o Governo haver dado a entender que pretendia comprar o território ocupado por aqueles índios. Faz mais de um século e meio. Mas o desabafo do cacique tem uma incrível atualidade.
    “Quando o último rio secar,
    a última árvore for cortada
    e o último peixe pescado,
    eles vão entender ,
    que dinheiro não se come.”

  94. WÉLTIMA CUNHA says:
    17/08/2016 às 5:08 pm

    Prezados

    Boa tarde

    Vou desenvolver projeto de extensão do IFBA-Vitória da Conquista. A temática é agrotóxico. O público alvo : trabalhadores do campo e estudantes do curso técnico em segurança do trabalho.

    Espero que seja uma pequena contribuição, porém de grande importância para a defesa da saúde desses trabalhadores que, na maioria das vezes, ficam à margem dessa sociedade que se diz democrática. E para que os alunos, futuros profissionais, tenham mais aproximação com essa temática.

  95. WÉLTIMA CUNHA says:
    17/08/2016 às 4:56 pm

    Olá, WÉLTIMA

    Já participou da oficina “Agrotóxicos: Impactos e Alternativas” hoje?

    O que você acha que pode fazer em nível local (seu município e/ou bairro) e nacional para combater o uso de agrotóxicos e para estimular a agroecologia?

    Respondendo a mensagem acima, recebida em meu e-mail:

    Na minha prática diária tenho debatido essa temática em sala de aula, pois ministro aulas no curso técnico em segurança do trabalho.

    Participo de eventos, vou à feira sem veneno, pretendo realizar palestra em evento sobre agrotóxico.

  96. Valdir Tenorio Lins says:
    17/08/2016 às 4:23 pm

    É uma luta de todos, um momento de reflexão em benefícios dos nossos filhos, porque nesta geração acredito estamos todos contaminados e que provocaria tanta incidência de câncer principalmente em pessoas mais novas.

  97. Jose Osfanio da Silv says:
    17/08/2016 às 3:30 pm

    A manchete do jornal Correio do Brasil, Paraíso dos agrotóxicos: o inferno é aqui mesmo!, publicada pelo Doutor em Economia Paulo Kliass, no dia 01 de novembro de 2012, alarma a população sobre mais um “recorde tupiniquim”, o Brasil consome 1/5 do total de agrotóxicos produzido no mundo e lidera o ranking global pelo quinto ano consecutivo.

    O autor destaca pontos que colocam em voga a Ciência Toxicológica, como no tocante à continuidade do uso de “agrotóxicos” (em Toxicologia prefere-se o termo praguicidas) já banidos nesses países de menor consumo (Estados Unidos, Canadá e União Europeia), que retrata, do ponto de vista toxicológico, a reavaliação de perigos e banimento por riscos inaceitáveis, e ainda in verbis “o uso intensivo desse tipo de agrotóxicos contamina de forma radical os terrenos e os fluxos de água próximos ao habitat urbano”, que retrata, por fim, um cenário temeroso da exposição a esses agentes na água de consumo humano.As políticas públicas devem olhar para essas questões no sentido de identificar compostos prioritários e restringir sua utilização na fonte, ou seja, prevenir o dano antes de precisar remediar, posto que se o produto químico perigoso for restrito antes de seu uso em processos produtivos, o mesmo não será emitido para o ar e água, nem estará em produtos que ao fim do ciclo de vida em geral serão transferidos ao ambiente. Esse tipo de política reduz o custo do monitoramento ambiental de empresas e governo, porque não havendo a substância perigosa a mesma não precisa ser considerada na ampliação do escopo de regulamentações relacionadas a efluentes, água potável, lodo de esgoto para uso agrícola.

  98. EDSON DA SILVA FARIA says:
    17/08/2016 às 3:12 pm

    A possível alternativa da produção de alimentos sem veneno, totalmente orgânicos já vem sendo empregada na prática em um dos países com o mais alto nível de desenvolvimento humano e social da Europa, a Dinamarca. É proposta do governo dinamarquês mudar o sistema de produção de alimentos tradicional para o agroecológico até o ano de 2020, e sem dúvidas, conseguirão o seu intento.
    Sabemos que o modelo tradicional só vigora em países cujas determinações econômicas relacionadas ao agronegócio estão atreladas ao movimento do capital internacional.
    Pesquisadores da Universidade Federal de Viçosa estão pesquisando há bastante tempo uma das melhores e mais corretas alternativa na substituição dos agrotóxicos: o emprego da homeopatia na produção agropecuária. Os resultados até agora só mostraram vantagens no emprego desta técnica que, aliada a outras práticas agroecológicas, tem comprovada eficácia em termos de produção sustentável.

    Edson da Silva Farias

  99. Francisca Helena says:
    17/08/2016 às 2:15 pm

    Adorei a entrevista que o professor André Burigo deu a Rede Mobilizadores. Relatando de maneira clara que estamos lhe dando com produtos que causam muito mau não só a saúde da população mas todo nosso ecosistema. Temos que olhar mais sobre esse uso indiscriminado de agrotóxicos pois sabemos que existe sim estudo provas que eles causam sérios danos. Mas também o governo brasileiro tem que estabelecer critérios e punir aquelas empresas que estão utilizando além do permitido. Outro ponto importando é que todos deveriam saber o verdadeiro perigo que o uso dos agrotóxicos causam.!
    Pra isso o país precisa investir em estudos e principalmente alertar a população. E criar maneiras de combater o uso indiscriminado dos mesmos.

  100. Equipe Mobilizadores says:
    17/08/2016 às 1:25 pm

    Rede
    Mobilizadores

    A Abrasco e a Campanha Permanente Contra os Agrotóxicos e Pela Vida lançaram uma campanha para pressionar os parlamentares que integram a Comissão Especial da Câmara que está avaliando o Projeto de Lei nº 6299/2002, conhecido como PL do Veneno, e seus apensos contra qualquer alteração na Lei 7802/1989 que venha a facilitar o registro de novos agrotóxicos no Brasil. Leia a notícia e saiba como participar: http://mobilizadores.org.br/?p=42619

    • WÉLTIMA CUNHA says:
      17/08/2016 às 5:00 pm

      O que seria de nós sem a ABRASCO?

      Vamos derrubar esse PL do veneno.

  101. Joel Lamoglia says:
    17/08/2016 às 1:17 pm

    Inteligente e sucinto o veterinário aborda com impressionante didática os malefícios que ingerimos diariamente, ao tempo em que nos aponta caminhos alternativos para o combate desse perigo silencioso e letal. A Karen, por seu lado, super preparada, profissionalmente deixa a desejar pelo lado didático, mas nem por isso deixa de alertar o quão expostos estamos e ficamos, das indústrias químicas, no famoso “morde e assopra”. Convenientemente nos obriga à ingestão do veneno e já nos oferece o antídoto. Absolutamente coerentes os entrevistados oferecem, também, alternativos, ao propor a Agroecologia como um dos pilares para tal combate. Proposta absolutamente viável. Redundantemente necessária.

  102. Mariah Nogueira Ghiz says:
    17/08/2016 às 1:12 pm

    O INCA é contra as atuais práticas de uso de agrotóxicos no Brasil e ressaltar seus riscos à saúde, em especial nas causas do câncer.
    Segundo o documento que demarca o posicionamento do instituto contra as atuais práticas de uso de agrotóxicos no Brasil, publicado em 12/08/2016. O cultivo com o intensivo uso de agrotóxicos gera grandes
    malefícios, sendo as intoxicações agudas por agrotóxicos caracterizadas por efeitos como irritação da pele e olhos, coceira,cólicas, vômitos, diarreias, espasmos, dificuldades respiratórias, convulsões e morte, afetando principalmente as pessoas expostas em seu ambiente de trabalho. Já as intoxicações crônicas podem afetar toda a população, pois são decorrentes da exposição múltipla aos agrotóxicos, isto é, da presença de resíduos de agrotóxicos em alimentos e no ambiente, geralmente em doses baixas.

  103. Arlete aparecida Oli says:
    17/08/2016 às 1:10 pm

    boa tarde
    sou estudante de TECNICO DE NUTRIÇÃO meu TCC é sobre agrotóxicos
    fiquei surpresa com as pesquisa sobre agrotóxicos é incrível a falta de informação dos consumidores de alimentos, dos agricultores e também dos professores que tendo conhecimento parecem não se importar com as escolhas de um alimento orgânicos…segundo eles são feios e pequenos…as pessoas acham que só contém agrotóxicos os alimentos in natura muitos nem se lembram que industrializados também…

  104. RENATO says:
    17/08/2016 às 12:58 pm

    Boa tarde!
    Gostaria de compartilhar com os colegas da Oficina um pouco sobre minha rotina de trabalho dentro da Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas. Para atender as ações e estratégias do Plano Estadual de Atenção Integral à Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos, existe um Grupo de Trabalho, no qual faço parte, formado por técnicos de diferentes instituições (universidades, CREA-AM, SEPROR, meio ambiente, saúde, dentre outros) que se reúne semanalmente para desenvolver atividades para atender a esse plano.
    Esse Grupo existe a quatro anos e inicialmente, foi executado um projeto piloto numa comunidade do interior do Amazonas, chamada Vila do Engenho (município de Itacoatiara). Junto com a comunidade, desenvolvemos capacitações, oficinas e cursos de boas práticas, estimulando práticas alternativas que visam a saúde dessas populações. Junto com a comunidade, desenvolvemos materiais didáticos voltados para os cuidados que se deve ter com os agrotóxicos. Além dos agricultores, essas atividades são desenvolvidas em parceria com os profissionais de saúde do local, onde atuarão como multiplicadores.
    A experiência desse projeto piloto está servindo para ampliar os trabalhos nos municípios da região metropolitana, sendo que o reconhecimento desse trabalho está resultando em demanda para outros municípios que possuem comunidades agrícolas que fazem uso de agrotóxicos. Finalizo com a seguinte afirmação: investir em educação e saúde é uma estratégia eficaz para utilização de práticas mais saudáveis por parte da população.

    • RENATO says:
      18/08/2016 às 2:00 am

      Em anexo, cópia do Plano Estadual de Atenção Integral à Saúde de Populações Expostas à Agrotóxicos.

      • juliana pizzol organ says:
        18/08/2016 às 9:57 am

        Bom dia Renato,

        Obrigada pelo material.

  105. Masur says:
    17/08/2016 às 12:23 pm

    Através da ampliação dos debates locais para implementação de mais produção orgânica e com feiras para comercialização dos produtos orgânicos locais.

  106. Marcio Ferreira says:
    17/08/2016 às 12:08 pm

    Como produzir sem usar Agrotóxicos? Uma mudança radical de comportamento talvez não seria possível, tendo em vista os milhares de empregos do setor, porem a criação de uma politica de redução com prazo para a eliminação destes produtos seria o mais indicado.

  107. Osvaldo Martins Dos says:
    17/08/2016 às 11:39 am

    Bom dia! A oficina sobre agrotóxicos esta sendo de muito importância e leva-nos a uma reflexão sobre o que se produz e o que se consume em nosso pais.
    Em relação ao uso e manejo destes defensivos agrícolas não há uma legislação eficaz no controle e fiscalização do mesmo e tão pouco sobre o descarte correto de suas embalagens ou que obriguem os fabricantes a recolher tais embalagens. Os usuários de tais defensivos estão vulneráveis e expostos a intoxicações, sem que o MAPA fiscalize as atividades destes indivíduos e os oriente quanto ao adequado descarte e na limpeza de seus equipamentos.
    Na década de 70 e 80 era comum o uso no controle de pragas domesticas o uso do BHC pelos Agentes de Saúde Publica e de endemias da extinta SUCAM, em tempos mais remotos se usava o Cianogás e ainda o DDT. A maioria destes produtos foram usados por mim mesmo, sem um treinamento adequado e EPI adequado. Muitos servidores adquiriam sequelas acreditadas serem provenientes do uso indiscriminado destes produtos. No entanto não há como se comprovar devido a precariedade dos exames laboratoriais.

  108. Carla says:
    17/08/2016 às 10:44 am

    No município onde moro, é incentivado a produção de alimentos orgânicos, por parte da Prefeitura. Este incentivo se dá, porque o Engenheiro Agrônomo do Município, trabalha e defende a agroecologia, criando aqui no Município o primeiro grupo de agricultores familiares que trabalha só com orgânicos.
    Então lendo todos os comentários, que para mim, muitos são estarrecedores. Penso que capacitar as Secretarias Municipais de Agricultura e Meio Ambiente e As Secretarias Municipais de Saúde, seria um grande avanço no fortalecimento da produção de alimentos sem agrotóxicos.

    • André Burigo says:
      17/08/2016 às 5:01 pm

      Olá Carla, que município você mora? Experiência importante essa!

  109. Juliany Sampaio says:
    17/08/2016 às 10:30 am

    Bom dia,

    Fico feliz em poder participar dessa oficina e ter conteúdo tão bem elaborado!

    Abraços!

  110. Adriana says:
    17/08/2016 às 10:01 am

    Bom dia!!

    Excelente bibliografia da oficina.

    Um abraço,

    Adriana.

  111. Patricia Baldarelli says:
    17/08/2016 às 9:52 am

    Rede
    Mobilizadores

    Boas notícias do The Wall Street Journal!

    Indústria de alimentos simplifica receitas e adota menos ingredientes
    http://goo.gl/YChbOq

  112. RENATO says:
    17/08/2016 às 9:43 am

    É preciso mais informação para a população sobre os riscos que os agrotóxicos causam para a saúde humana e para o ambiente. Muitas pessoas não estão preparadas em lidar com o uso de agrotóxicos. Um exemplo disso, é que no ano passado (2015) em Manaus, alguns comerciantes estavam amadurecendo o fruto do tucumã com o auxílio de substâncias químicas, ou seja, usando um método perigoso e que pode provocar intoxicação alimentar.

  113. Jorge Guimarães says:
    17/08/2016 às 9:32 am

    Infelizmente o Poder econômico faz com que muita coisa de errado seja colocado para debaixo do tapete. Empresas multinacionais que ganham fortunas com agrotóxicos e até mesmo os grandes produtores não se preocupam com a saúde tanto do trabalhador como do consumidor.

  114. Ademário Galvão Sp says:
    17/08/2016 às 12:43 am

    O PARA(anvisa) precisa ser ampliado e os resultados divulgados amplamente para a Sociedade ser informada e decidir o que, como e onde comprar os hortifrutigranjeiros

    • André Burigo says:
      17/08/2016 às 12:14 pm

      Concordo Ademário, porém o que está acontecendo é contrário. O PARA está sendo enfraquecido, tendo o número de culturas pesquisadas reduzido e os resultados não estão sendo divulgados. Fazemos uma discussão sobre o enfraquecimento do PARA no Dossie Abrasco. Veja o tópico “4.3 – A desregulamentação dos agrotóxicos no Brasil”

  115. ruthturismologa@hotm says:
    16/08/2016 às 11:27 pm

    Boa noite,
    Em sua obra intitulada “Primavera Silenciosa”, escrito em 1962, a norte americana Rachel Carson chama atenção do mundo para esta questão, provocando discussões sobre o uso indiscriminado de agrotóxicos. A autora parece até exagerar quando aponta o infeliz futuro das populações humanas e também dos animais e de todo o ecossistema, caso tal situação não fosse observada e freada pelos governantes, de forma a proibir o uso de tais venenos.
    Hoje, 54 anos após o lançamento desta “obra prima”, o que temos? – O país como o maior consumidor de agrotóxico do planeta. O problema é absurdamente grave, pois existem produtores rurais que desconhecem os efeitos destes venenos sobre aqueles quem têm contato com eles.
    Faz-se necessário uma política com leis mais severas e que façam cumprir a legislação, com fiscalizações permanentes. Pois a própria ANVISA conhecem os dados vão de encontro com o que estabelece Agência. Parece-me um despreparo sem tamanho. Pois são tantos os danos que ocorrem a partir do uso destes venenos, que não se concebe que as coisas ainda continuem como estão. Concordo plenamente com o Mario Barros quando diz que “Precisamos ser mais exigentes em relação à transparência quanto à produção e origem dos alimentos”. Mas infelizmente estamos em um país onde as pessoas “comem com o bolso”, como bem disse o Olin Hendrick Brambi, pois, sem dúvidas que consumirão aquilo que é possível comprar, uma vez que um produto considerado livre de agrotóxico é inacessível para a maioria da população deste país. Isso torna a situação ainda mais gritante.

    • André Burigo says:
      17/08/2016 às 12:12 pm

      A ANVISA sofre forte pressão do agronegócio. Tem bons profissionais de carreira que atuam na ANVISA, na área de agrotóxicos, mas eles não tem autonomia e sofrem muita pressão. Infelizmente os diretores da Agência não estão colocando a defesa da saúde (que é sua missão institucional) como prioridade.

      Tem estados do Brasil onde se está avançando em relação à informação da contaminação de alimentos. Em Santa Catarina já há redes de supermercados fazendo analises de residuos de agrotóxicos de seus fornecedores e oferecendo as informações para os consumidores. O ministério público tem tido atuação muito importante nessa iniciativa.

  116. Antonio Brito says:
    16/08/2016 às 10:41 pm

    Boa noite a tod@s. Militante da saúde mental no município, estou estarrecido com as pesquisas da norte americana Stephanie Seneff, do Massachusetts Institute of Technology (MIT), que apresentou estudo anunciando mais um dado alarmante “até 2025, uma em cada duas crianças nascerá autista”, […] é uma verdadeira bomba na Saúde Mental nacional. Há algum tempo temos a sensação de haver um aumento do autismo do meu município por conta das buscas por vagas de alunos em escola pública com referência em inclusão de crianças principalmente autistas e sem entender o porquê desse acontecimento, extremamente preocupante. — Em apoio a Olin Hendrick, é extremamente complicado essa situação, diante desse texto me dei conta que o país sempre foi vendido por pessoas representativas da população que tal qual nesse momento político que vivemos demonstra que esses fatos são antigos, com a entrega constante das conquistas do Brasil para o capital externo sem o menor escrúpulo e ai fica a pergunta, qual ou quais as alternativas para nosso país?

    • Olin Hendrick Brambi says:
      16/08/2016 às 11:52 pm

      Obrigado pelo apoio Antonio,

      Eu penso que para o país mudar é necessário que o povo mude.

      Como já disse Joseph de Maistre “Cada povo tem o governante que merece”.

      Infelizmente nosso em nosso país uma parcela significante da população tem tendências antiéticas.

      Outra parcela prefere a imprudência, negligência ou imperícia, ou mesmo aquele famoso “jeitinho brasileiro”.

      Nesse exato momento alguém está vendendo o futuro do município onde mora por uma cesta básica, uma dentadura, um ingresso de show e até mesmo um churrasquinho.

      O povo brasileito já provou que tem poder, já provou que consegue construir e destruir.

      Consegue voltar sua força a culpados e a inocentes, e consegue JULGAR com uma capacidade fora do comum.

      INFORMAÇÃO É TUDO!!!

      A INFORMAÇÃO NORTEIA O JULGAMENTO!

      Várias pessoas pensaram que o Lulinha era dono da JBS-Friboi. Por que será???

      Creio que é porque não sabiam que o dono na verdade é Joesley Batista.

      Por isso creio que, como o Professor Burigo já disse, um ponto que facilitaria muito os debates e a disseminação de informações seria a democratização da comunicação.

      Pois, se as grandes mídias influenciam as massas, devemos estar nas grandes mídias.

      • Camila Hufnagel says:
        17/08/2016 às 9:27 am

        Concordo com você, Olin. Informação é tudo!!! Seria incrível se, desde a escolinha, as pessoas tivessem acesso aos dados sobre o uso de agrotóxicos e alimentação saudável (de verdade, e não essa mascarada pela indústria alimentícia). A informação nos dá o poder de questionar e mudar.

        • Olin Hendrick Brambi says:
          17/08/2016 às 10:50 pm

          Devemos ter esperança.

    • André Burigo says:
      17/08/2016 às 12:02 pm

      Concordo com vocês em partes. A produção com uso de agrotóxicos não é necessariamente mais barata, há estudos demonstrando justamente o contrário. Na agroecologia tem um debate muito importante que é de visibilizarmos a “renda não monetária” porque na agricultura convencional os agricultores, muitas das vezes, produzem somente um ou dois tipos de cultura para comercializar – nesse caso só há renda monetária. E com esse dinheiro que se compra tudo o que a família precisa, incluindo alimentos. Na produção diversificada as famílias produzem muitos alimentos para auto-consumo ou que alimentam seus animais ou ainda que viram insumos para sub-sistemas daquele agroecossistema. Isso é um tipo de renda, uma renda que não virou dinheiro (renda não monetária), mas que ao existir evitou o gasto do dinheiro.

      Renato, o trabalho que você está envolvido é estratégico. Precisamos articular saúde e agroecologia para avançarmos. Existem Núcleos de Agroecologia em todo o país…precisamos estar juntos.

      Sugiro à todos que entre no site Agroecologia em Rede – http://www.agroecologiaemrede.org.br/ – lá tem uma amostra das experiências agroecológicas em nosso país… só uma amostra. Claro que tem muitas experiências que não sabem da existência desse site. Mas já nos deixa claro que a agroecologia está presente em todo o país.

      • André Burigo says:
        17/08/2016 às 12:06 pm

        Desculpem, postei a resposta acima no local errado. Já tinha colocado essa resposta antes, não sei o que aconteceu. Enfim..

        Antônio, o debate entre saúde mental e agrotóxicos precisa ser aprofundado. Tanto por conta da relação casos de altismo, mas por muitas outras situações. Há agrotóxicos que tem impacto sobre o sistema nervoso central, levando a quadros graves de depressão. E há estudos demonstrando que casos de suicídio em áreas rurais associadas com exposição à agrotóxicos.

      • Mateus Pereira says:
        19/08/2016 às 8:14 pm

        Muito bom você disponibilizar esse site André, já que não temos tantas informações sobre a agroecologia em nosso país. No relatório do Olivier de Schutter grande parte dos exemplos foram da África. Desconheço textos ou artigos sobre essa relação capital e agricultura, já que isso é explícito em nosso país. Falo de uma análise econômica mais crítica em relação ao capital dos agrotóxicos. Você tem algum material sobre isso?

  117. Débora Vicente says:
    16/08/2016 às 10:39 pm

    Do ponto de vista ético será sempre difícil aceitar o que o poder pertence ao dinheiro e que este domina sempre todas as situações, ainda que relacionadas a saúde humana, será sempre um inimigo a ser vencido.

  118. WÉLTIMA CUNHA says:
    16/08/2016 às 9:40 pm

    Prezados

    Boa noite

    Cadê o minifórum?

    • Equipe Mobilizadores says:
      17/08/2016 às 7:55 pm

      Rede
      Mobilizadores

      Olá Wéltima,
      Você está no minifórum!

  119. Olin Hendrick Brambi says:
    16/08/2016 às 8:33 pm

    “Quem ganha gerando a demanda, ao mesmo tempo ganha impondo a oferta”

    Na minha opinião esse frase do Dossiê ABRASCO é a perfeita ilustração do terror que neoliberalismo está nos impondo.

    Como a Vania Santos e outros colegas já muito bem colocaram, a desinformação é um dos fatores (ou até mesmo o fator chave) para essa cultura de utilizar agrotóxicos.

    Basta breve leitura aos materiais de Olivier De Schutter para notar que o problema não está na quantidade de alimentos produzidos, mas na forma que são distribuídos e para que fim se destinam.

    E boa parte dos que são destinados ao consumo humano (mesmo que contaminados) são mal utilizados e acabam indo para o lixo pelo mal uso ou pelo desperdício.

    Por isso a aparente necessidade de se produzir mais, para alimentar a bestial necessidade do mercado capitalismo em consumir mais e mais.

    Por isso a mudança deve vir de vários pontos.

    REDUÇÃO DE DESPERDÍCIOS
    Desperdiçamos 40 mil toneladas de alimentos por dia!!!
    Com números tão altos damos razão às insistentes afirmações de que “o agrotóxico é necessário pois precisamos produzir mais”.
    Será mesmo que precisamos produzir mais?

    REPENSAR NOSSO VOTO
    Se pensarmos que 20% da Câmara e do Senado são da bancada ruralista, será mesmo que a agricultura orgânica (que tem como fim inexorável a redução do lucro dos proventos agrícolas) terá chance?
    Será que conseguiremos mudar essa realidade?

    INCENTIVAR E MOBILIZAR
    Eu, por também trabalhar com Química já estou bem familiarizado com os agrotóxicos, mas mesmo assim algumas informações dos documentos dessa oficina me surpreenderam. E quando a comunidade? Será que ela sabe disso?

    Se a sua resposta foi “Claro que não sabe”, o que VOCÊ está fazendo para mudar isso?

    Está dando certo?

    Se a resposta novamente foi negativa, o que falta.

    Por mais que uma andorinha só não faça verão, a população unida pode vencer qualquer governo, seja ele certo ou errado.

    ESTRUTURAR
    Por fim, por mais que eu ache interessante, mas as pequenas iniciativas de agricultura orgânica devem se expandir de forma a estruturar cooperativas de agricultura a fim de reduzir os custos com a produção e proporcionar o acesso da população a esse produto.

    O BRASILEIRO COME COM O BOLSO!!!

    Não adianta colocarmos um banner na frente do mercado com fotos chocantes ou estudos comprovando os malefícios dos agrotóxicos enquanto um produto orgânico for 500% mais caro que um produto contaminado.

    O consumidor certamente prefere levar para casa e acreditar que lavar será suficiente.

  120. Elder Fabiano Silva says:
    16/08/2016 às 7:55 pm

    Boa noite,

    Acabo de ler a entrevista de André Burigo aqui disponibilizada, para quem não leu ainda, vale a pena conferir, pois me esclareceu e trouxe informações relevantes acerca do tema: Agrotóxicos no Brasil.
    O fato do Brasil ser o maior consumidor de agrotóxicos do mundo com 5,2 litros ao ano, já demonstra ser um dado preocupante. Isso deve ser discutido com bastante atenção pelas três esferas do governo federal, estadual e municipal, como também por ONGs e sociedade civil como um todo. As empresas que estão por trás desse mercado são talvez o maior problema para uma fiscalização dos agrotóxicos no Brasil, tendo em vista que temos um Congresso e Senado mais conservador desde 1964, cujas principais bancadas são representadas pelos setores da Biblía, Boi e Bala, mais conhecidas como BBB, as quais se constituem nos maiores entraves para uma legislação mais eficiente. Outro ponto chave para essa discussão é o problema da reforma agrária, pois como deve ser de conhecimento de muitos, no Brasil há grandes propriedades de terras e o modelo adotado é o de monoculturas/monocultivo, cujas principais culturas utilizadas são o milho e a soja.
    Parabéns a tod@s que estão a frente desse projeto. Abraços!

  121. DJANEIDE FIGUEREDO says:
    16/08/2016 às 7:53 pm

    Muito interessante esta oficina! Sou professora de Sociologia num Colégio Agrícola e justamente estava tratando desse tema com meus alunos. Estimular nos jovens, filhos de agricultores, as vantagens da implementação da Produção mais Limpa na agropecuária é realmente algo muito importante. Parabéns a Rede Mobilizadores!

  122. Paloma Borges de Oli says:
    16/08/2016 às 5:50 pm

    Esta oficina está maravilhosa! O que mais me chamou atenção foi o eixo 6 do PRONARA que fala sobre formação e capacitação. Realmente, não se discute e não há projetos de extensão nos cursos de Nutrição sobre segurança alimentar e agroecologia, principalmente quando o assunto se refere a consequências sociais do consumo de alimentos transgênicos e efeitos da exposição à alimentos contaminados por agrotóxicos (exposição aguda e crônica). Quando cursei Nutrição esses assuntos eram comentados rapidamente. Para entender a importância desses assuntos para a segurança alimentar e nutricional tive que assistir filmes e ler livros sobre o assunto. Diante do momento que estamos no nosso país o principal objetivo é evitar um retrocesso ainda maior quanto a legislação de agrotóxicos e isso será possível através da militância. Parabéns a Rede Mobilizadores!

  123. Ana Oliveira says:
    16/08/2016 às 5:25 pm

    Os dados referentes ao consumo de agrotóxicos no Brasil são realmente alarmantes. Só em 2011, conforme o Sindicato Nacional da Indústria de Produtos para Defesa Vegetal (Sindiveg) o volume comercializado no país representou 19% do consumo mundial, suplantando os 17% da participação dos Estados Unidos. Portanto, é essencial que haja apoio à produção de alimentos saudáveis que visem garantir a segurança alimentar e nutricional de toda a população. É importante, também, que haja uma relação afinada dos sistemas de produção com o meio ambiente que possa conciliar geração de renda e emprego com o uso sustentável de recursos naturais. A preocupação da sociedade com a qualidade de vida está diretamente relacionada à qualidade do alimento consumido. Ainda existe uma grande lacuna, desconhecimento sobre sistemas de produção agroalimentar. Isso deveria estar sempre em pauta para motivar reflexões e debates multidisciplinares, pois é um tema que abrange toda a sociedade. Essa oficina proporciona um importante espaço para esclarecimentos de informações que não estão disponíveis a todo o momento. Dar visibilidade a todas esses dados e ainda incentivar a discussão em torno da problemática é uma bela iniciativa.

  124. Josias Ribeiro Viana says:
    16/08/2016 às 4:45 pm

    A discussão dessas questões são emergenciais e necessárias para a conscientização da sociedade, para que cada indivíduo possa refletir sobre como pode se tornar um contribuinte na mudança desse sistema: o que estou comendo? de onde vem os alimentos? É inconstitucional o que estamos vivendo na nossa agricultura, pois temos direito de uma alimentação saudável, onde essa escória chamada políticos aos quais muitos coloraram eles lá a troco de cestas básicas e exames de vista…. hoje estamos sofrendo as consequências de uma cultura pobre e medíocre

  125. Mariah Nogueira Ghiz says:
    16/08/2016 às 4:33 pm

    No ano de 2002, a ANVISA criou o programa de Análise de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos (PARA), para poder monitorar o comprimento da legislação sobre o nível permitido de resíduos agrotóxicos nos alimentos, o uso de quais produtos é permitido em cada colheita, e garantir que as frutas e hortaliças chegassem ao consumidor com qualidade e segurança.
    Porém o que percebo nesse meio, é que os agricultores não cumprem com as quantidades estabelecidas e muitas vezes utilizam de produtos não permitidos, pois a fiscalização é muito falha.

  126. Juliany Sampaio says:
    16/08/2016 às 4:30 pm

    É muito triste ver o descaso dos governantes brasileiros com a utilização dos agrotóxicos!
    Mais uma vez, o capitalismo desenfreado dita as regras de nossa sociedade.
    Pior ainda é quem não detém o conhecimento do que está consumindo.
    Aproveito o ensejo para parabenizar a iniciativa de divulgar informações valiosas e de forma gratuita.
    Abraços!

  127. Carlos André Alvare says:
    16/08/2016 às 4:18 pm

    Excelente o tema desta oficina. Parabéns ao portal Rede Mobilizadores.

  128. GIOVANNA CARVALHO DE says:
    16/08/2016 às 3:15 pm

    Diante de toda essa problemática discutida ao longo desses últimos anos sobre a redução do uso de agrotóxicos e o incentivo a outras formas de agricultura saudável e sustentável, ao meu ver tem que ser um aluta de todos os cidadãos.
    É inconstitucional o que estamos vivendo na nossa agricultura, pois temos direito de uma alimentação saudável, onde essa escória chamada políticos aos quais muitos coloraram eles lá a troco de cestas básicas e exames de vista…. hoje estamos sofrendo as consequências de uma cultura pobre e medíocre…. Pergunta para esses grandões do Agronegócio se eles comem o que produzem e vendem? Claro que não, e porque?
    Temos que nos mexermos, irmos à luta para mudarmos esta realidade cruel.

  129. Patricia Baldarelli says:
    16/08/2016 às 2:05 pm

    Rede
    Mobilizadores

    Vejam a notícia no Mobilizadores
    Paola Carosella: “O Estado não incentiva a agricultura orgânica o suficiente”
    http://goo.gl/1zOGPt

    • Carlos André Alvare says:
      16/08/2016 às 4:27 pm

      O Estado deveria incentivar a produção de produtos orgânicos e desestimular o consumo de agrotóxicos.

  130. Equipe Mobilizadores says:
    16/08/2016 às 2:01 pm

    Rede
    Mobilizadores

    • WÉLTIMA CUNHA says:
      16/08/2016 às 9:29 pm

      O vídeo me fez refletir e interrogar:

      Como é que somos cidadãos pensantes e não sabemos votar? Como somos capazes de colocar no poder, tantos seres capitalistas e desumanos?
      Somos torturados, quimicamente, ao longo da vida.

      E ainda falamos em sustentabilidade!!!

  131. Vania Santos says:
    16/08/2016 às 1:14 pm

    Sou Assistente Técnico de Pesquisa Científica no Viveiro Florestal de Taubaté/SP. O que percebo ao longo dos anos de trabalho é que o problema do uso de agrotóxico no Brasil decorre de fatores culturais e de capacitação técnica, pouca formação e informação dos produtores, ausência de fiscalização junto ao mercado de agrotóxicos e a necessidade de produzir rápido, de forma garantida e com menor custo.

    • RENATO says:
      16/08/2016 às 6:14 pm

      Olá Vânia Santos:
      Concordo com você! Aqui no Amazonas faço parte de um Grupo de Trabalho de Vigilância em Saúde de Populações Expostas a Agrotóxicos e apesar de todo trabalho junto com os agricultores, através de capacitações, oficinas e cursos de boas práticas, é muito baixa a adesão em utilizar por exemplo, práticas agroecológicas. Claro que isso é um processo e que os resultados esperados serão a médio e longo prazo.

      • André Burigo says:
        17/08/2016 às 11:09 am

        Concordo com vocês em partes. A produção com uso de agrotóxicos não é necessariamente mais barata, há estudos demonstrando justamente o contrário. Na agroecologia tem um debate muito importante que é de visibilizarmos a “renda não monetária” porque na agricultura convencional os agricultores, muitas das vezes, produzem somente um ou dois tipos de cultura para comercializar – nesse caso só há renda monetária. E com esse dinheiro que se compra tudo o que a família precisa, incluindo alimentos. Na produção diversificada as famílias produzem muitos alimentos para auto-consumo ou que alimentam seus animais ou ainda que viram insumos para sub-sistemas daquele agroecossistema. Isso é um tipo de renda, uma renda que não virou dinheiro (renda não monetária), mas que ao existir evitou o gasto do dinheiro.

        Renato, o trabalho que você está envolvido é estratégico. Precisamos articular saúde e agroecologia para avançarmos. Existem Núcleos de Agroecologia em todo o país…precisamos estar juntos.

        Sugiro à todos que entre no site Agroecologia em Rede – http://www.agroecologiaemrede.org.br/ – lá tem uma amostra das experiências agroecológicas em nosso país… só uma amostra. Claro que tem muitas experiências que não sabem da existência desse site. Mas já nos deixa claro que a agroecologia está presente em todo o país.

        • Vania Santos says:
          17/08/2016 às 4:36 pm

          Realmente, de fato pode não ser mais barata, mas considerando que os produtores já conhecem os resultados e a probabilidade de lucro com o uso de agrotóxicos e diante da incerteza e falta de conhecimento sobre outras formas de produção, acaba se tornando mais seguro e barato continuar utilizando agrotóxicos. É mais ou menos como o ditado: “trocar o certo do que o duvidoso”…

  132. MARIZA BOTELHO says:
    16/08/2016 às 1:04 pm

    Bom dia a todos !
    Infelizmente Maria Beatriz a bancada ruralista do nosso congresso é muito forte, e foi eleita por um povo que troca votos por cesta básica. A educação é tudo neste país. O interesse individual, o enriquecimento absurdo do agronegócio de latifundiários, está muito acima do interesse coletivo.
    Considero que, somente consigamos mudar este país através da educação, e quando o nosso povo tiver conhecimento de cidadania e for empoderado de conhecimento do coletivo acima do individual.

  133. Silvia Oliveira says:
    16/08/2016 às 12:08 pm

    Trabalho com Educação ambiental no município de Lages em SC e incentivo para a realização de minicompostagens ecológicas em escolas e domicílios. Temos obtido ótimos resultados na produção de hortaliças e embelezamento de espaços. A técnica de minicompostagem ecológica é uma forma de darmos um destino adequado ao resíduos orgânicos no espaço onde este é gerado proporcionando a responsabilização de cada indivíduo pelo lixo que produz, bem como, obtemos um adubo de qualidade e desviamos este resíduo do aterro sanitário.

    • André Burigo says:
      17/08/2016 às 10:57 am

      Olá Silvia, parabéns pelo trabalho. Gostaria de poder saber mais dessa experiência. Sou de Lages. Se pude me passe seu contato. Obrigado

  134. Patricia Baldarelli says:
    16/08/2016 às 11:47 am

    Rede
    Mobilizadores

    “Com o constante crescimento da população mundial, a produção agrícola deve se tornar cada vez mais eficiente ao longo dos anos. Essa justificativa pode ser usada como pretexto para a intoxicação de animais, do meio ambiente e dos seres humanos? Não existem alternativas ao uso desse tipo de produto? http://goo.gl/53puXC

    Até que ponto estamos reféns dessa política.
    Essa discussão é muito necessária para que possamos estar mais informados de todo o processo.

    • Maria Beatriz Marcon says:
      16/08/2016 às 12:09 pm

      Estamos sim reféns dessa política. Veja o que aconteceu no Havaí com a população, no documentário https://www.youtube.com/watch?v=bOSVKfmFusg
      Até os tribunais não estão mais sensíveis à causa da saúde.
      Precisaríamos fazer lobby.

    • Naiara Sperandio says:
      16/08/2016 às 1:39 pm

      Temos que urgentemente mudar esse discurso, o mesmo utilizado para Revolução Verde na década de 70. Não podemos ser reféns desse discurso produtivista do agronegócio que visa unica e exclusivamente o lucro.

    • Armando Cypriano Pir says:
      16/08/2016 às 4:53 pm

      Patricia.
      Há outros caminhos também. Penso que o principal problema para adequada e saudável nutrição envolve o acesso (distância entre produção e consumo), a diversidade e o não desperdício. O espaço escolar é um dos mais importantes para revermos valores e práticas alimentares. Nos alimentamos pessimamente, desperdiçamos muito quando desprezamos o alimento em sua ‘forma inteira’ e desconsideramos os alimentos regionais, ‘nativos’ e ‘sementes criolas’ bem como seus processos históricos de produção-consumo locais.

      • Patricia Baldarelli says:
        17/08/2016 às 10:09 am

        Rede
        Mobilizadores

        Verdade Armando, está coberto de razão. Nós acabamos transformando em lixo o que ainda é alimento.

        Muito bom para consulta é a tabela para download do Banco de Alimentos na parte de “Aproveitamento Integral dos Alimentos”
        http://goo.gl/InD0ES

  135. mcranjos@yahoo.com.b says:
    16/08/2016 às 11:37 am

    Educação é um ato político. O comer é um ato político. Toda ação humana é um ato político.
    Enquanto não rompermos com o modelo de produção de alimentos (mercadorias) que está posto, que viola inúmeros direitos humanos, entre estes: o direito à alimentação adequada e saudável; o direito a terras para produzir e reproduzir socialmente a cultura, o saber, as práticas do lugar e das pessoas deste lugar; o direito a escolher / decidir sobre o que comer, consumir, produzir; o direito em decidir pela permanência ou não no campo, em condições dignas de vida, com qualidade, com saúde… permaneceremos na condição de objetos, facilmente manipulados em relação às implicações da ciência e da tecnologia na sociedade e, também, na educação.
    Toda ação humana está carregada de intencionalidade. Não há neutralidade em nada do que fazemos, sendo necessária uma tomada de consciência, na intenção de assumirmo-nos como sujeitos, protagonistas da nossa própria história, empoderados(as), cidadãos e cidadãs, transformadores(as) da nossa realidade e por consequência, da realidade em que estamos inseridos(as).
    É necessário que nos fortaleçamos, no coletivo, para compreendermos as intenções deste sistema excludente, brutal, que expropria, usurpa, mata, provoca desigualdades, aliena, domina e viola todos os direitos, conquistados por meio da luta.
    Juntos e juntas somos mais. Juntos e juntas nos fortalecemos. Juntos e juntas transformamos o mundo.

    • Maria Beatriz Marcon says:
      16/08/2016 às 12:10 pm

      Precisaríamos criar um lobby para influenciar não apenas os tribunais mas também esse congresso que temos

      • Olin Hendrick Brambi says:
        16/08/2016 às 8:37 pm

        Concordo que devemos influenciar os tribunais (afinal de contas eles [os juízes] estão lá independentemente da nossa vontade)

        Mas no congresso podemos mais.

        Podemos mais que influenciar.

        Podemos MUDAR TODO O CONGRESSO.

        Basta não apenas votar com consciência (isso é obrigação), mas precisamos mobilizar para que o voto seja feito com consciência.

        • Maria Beatriz Marcon says:
          17/08/2016 às 11:49 pm

          Concordo, mas apesar de podermos mudar o congresso, precisamos fazer lobby que o que sabem fazer, é a linguagem deles.

  136. juliana pizzol organ says:
    16/08/2016 às 11:19 am

    Bom dia,

    Penso que esse é um debate a longo prazo, visto que será necessário uma mudança de cultura na produção de alimentos do país. Gostaria de saber se existe algum programa de educação do campo que aborda a agroecologia?

    • André Burigo says:
      17/08/2016 às 10:59 am

      Olá Juliana, existem muitos cursos de Educação do Campo que trabalham agroecologia como eixo, até estruturante dos currículos. São os casos de alguns cursos Técnicos em Agroecologia e de Tecnólogos em Agroecologia.

  137. Equipe Mobilizadores says:
    16/08/2016 às 10:46 am

    Rede
    Mobilizadores

    “Cidades médias e pequenas do interior do estado de São Paulo, localizadas em meio a grandes extensões de terra com monocultura da cana e banana, entre outras, apresentam taxas de incidência de malformações congênitas e diversos tipos de câncer acima da média estadual.”

  138. Dilnei Machaski says:
    16/08/2016 às 10:34 am

    Olá pessoal!

    Excelente inciativa está oficina, precisamos com a máxima urgência estabelecer politicas mais restringente quanto ao uso de agrotóxicos. Estamos envenenando a população, e sem dúvidas isto já está trazendo sérias consequências aos seres humanos e ao meio ambiente num todo.

    Precisamos de mais oficinas, debates, estudos que mostrem a grande verdade quanto aos agrotóxicos, estamos batendo recordes e não são olímpicos e sim no uso destes nocivos produtos. Estou me especializando em agricultura urbana ou de pequenos espaços, e quero contribuir para um melhor qualidade de nossos alimentos. Um País que se diz ser um celeiro mundial não pode envenenar sua população. Abraços!

  139. Maria do Carmo Nasci says:
    16/08/2016 às 10:29 am

    Materiais de excelente conteúdo e esclarecedor. O uso de agrotóxico na agricultura fere o direito a segurança alimentar e nutricional, visto que estamos consumindo alimentos que trazem grandes riscos a saúde. E, além disso, como podemos pensar em sustentabilidade consumindo venenos que a maior parte da população não tem conhecimento e controle sobre o que consome? Onde fica nosso direito a alimentação saudável e adequada. Como nutricionista, devo orientar o consumo satisfatório de frutas, verduras e legumes as pessoas que me buscam orientação. Mas agora, me vem o questionamento, até que ponto o consumo desses também pode prejudicar a saúde e a vida dessas pessoas?

    • André Burigo says:
      17/08/2016 às 10:50 am

      Olá Maria, excelente questionamento. Formulando junto contigo: a Organização Mundial da Saúde e o Ministério da Saúde do Brasil adotam a recomendação de que todas as pessoas devem ter em sua dieta diárias porções de frutas, verduras e legumes, mas os resultados do programa de analise de resíduos de agrotóxicos em alimentos da Anvisa revelam que 70% dos alimentos analisados contem resíduos de agrotóxicos. Devemos lembrar que a Anvisa investiga a presença de menos da metade dos agrotóxicos autorizados para uso agrícola em nosso país e não investiga os mais utilizados (glifosato e 2,4-D). Ou seja, pode ser muito pior a contaminação que jé muito grave.

      Da mesma forma, a OMS e o Ministério da Saúde recomendam que deve-se adotar o aleitamento materno exclusivo até os 6 meses de vida do bebe e complementar até 2 anos. Mas há estudos no Brasil que demonstraram contaminação do leite materno com até 6 tipos de resíduos de agrotóxicos distintos.

      Isso significa que devemos abandonar o aleitamento materno e o consumo de frutas, verduras e legumes (caso não tenhamos recursos para comprar orgânicos)? É uma excelente pergunta, pois nos ajuda a problematizar a gravidade da situação que estamos vivendo hoje e comprometendo as gerações futuras, pois o cenário é de aumento do consumo de agrotóxicos.

      Acredito que não devemos abandonar essas orientações. O leite materno continua sendo o melhor alimento para os bebes e, além de alimento, contribui para a formação do sistema de defesa das crianças, por exemplo. Também não podemos abandonar frutas, verduras e legumes… nos alimentarmos somente de carboidratos e proteínas ou de alimentos processados certamente estaremos indo para um mal caminho.

      Temos é de exigir nosso direito à alimentação adequada, de nossas crianças de consumirem leite materno sem veneno. Pra mim esse é um direitos mais sagrados que foi violado.

  140. Naiara Sperandio says:
    16/08/2016 às 10:16 am

    Acredito que o direito humano a alimentação adequada está diretamente relacionado ao controle e regulação do uso de agrotóxicos e sementes geneticamente modificadas. Para isso se faz necessário uma discussão intensa sobre o sistema alimentar atual e vigente no Brasil, se queremos uma alimentação saudável, precisamos de um sistema alimentar justo, e socialmente sustentável.

  141. ROBERTO ELIAS DA SIL says:
    16/08/2016 às 10:11 am

    É PRECISO SABER O QUE COMEMOS E QUAIS OS AGROTOXICOS QUE SÃO USADOS NA PRODUÇÃO DE ALIMENTOS E QUAIS OS RISCOS QUE ESTES AGROTOXICOS APRESENTAM A SAUDE A CURTO E LONGO PRAZO, E SEUS EFEITOS.

  142. Valdir Tenorio Lins says:
    16/08/2016 às 10:09 am

    O Brasil é um dos países que mais insistem em usar de forma indiscriminada usos de produtos tóxicos que inclusive são proibidos em vários países.
    Vamos tomar ciência para reverter este quadro.

  143. Claudete says:
    16/08/2016 às 10:03 am

    Olá, pessoal!

    Muito interessante a divulgação sobre os riscos dos agrotóxicos e suas implicações no meio ambiente e sobretudo a saúde da população.

  144. Mariah Sampaio says:
    16/08/2016 às 9:35 am

    Excelente trabalho!

  145. Maria Beatriz Marcon says:
    16/08/2016 às 9:30 am

    Excelentes materiais. Lendo-os…

  146. Dayane Morais says:
    16/08/2016 às 9:29 am

    Fiquei muito feliz ao ver esta oficina! Acredito que precisamos debater amplamente o tema agrotóxicos e saúde.. Muitos profissionais ainda não se atentam sobre os perigos da utilização indiscriminada e sem fiscalização destes venenos e a maioria dos consumidores não conhecem os danos causados. Devemos alertar e conscientizar toda a população sobre os malefícios do uso de agrotóxicos para o meio ambiente, produtores de alimentos e consumidores..

  147. Edilma Alves Bezerra says:
    16/08/2016 às 9:01 am

    Estamos hoje injetando veneno em nosso organismo sem termos pelo menos o conhecimento do mal que estamos nos fazendo,pois achamos que esse veneno que é colocado nos alimentos para seu desenvolvimento mais rapido não vai nos causar nem um dano,só saberemos com o tempo,devemos nos concientizar hoje,pois amanhã pode ser tarde.

  148. ESTER OLIVEIRA BATIS says:
    16/08/2016 às 8:56 am

    Excelente iniciativa!
    Devemos aprender e divulgar informações acerca dos venenos que somos impelidos a consumir cotidianamente em nossos alimentos.

  149. TIAGO AUGUSTO LOPES says:
    16/08/2016 às 8:53 am

    Acredito que o uso de agrotóxicos traz dano a saúde do trabalhador que faz a aplicação do produto na lavoura,dano ao solo ( meio ambiente ), dano a longo prazo a quem consome esses produtos com veneno, tudo isso em busca de ” lucros ” dessas poucas empresas que hoje dominam os políticos que fazem lei priveligiando esses empresários.

  150. Kelly Cristina Ferre says:
    16/08/2016 às 8:50 am

    Precisamos urgente da agroecologia sendo difundida em nossas cidades, me preocupo muito com a alimentação da minha família e achar produtos orgânicos é um desafio, visto que ainda é muito pouco o número de produtores com essa preocupação.

    • André Burigo says:
      17/08/2016 às 10:35 am

      Olá Kelly, as experiências agroecológicas estão avançando, no trabalho em rede. No caso dos espaços urbanos temos algumas iniciativas muito boas, destaco a realização do I Encontro Nacional de Agricultura Urbana, realizado em 2015, que demonstra o avanço da articulação de grupos em todo o país e o mapa de feiras orgânicas que o IDEC organizou – ambas experiências disponíveis na internet. Há muitas outras, tem grupos criando aplicativos para celulares, tem circuitos de feiras, grupos de compra coletiva, enfim… são muitas iniciativas em curso. Acredito que estamos avançando, apesar das dificuldades.

      • André Burigo says:
        17/08/2016 às 10:37 am

        Há muitos trabalhadores rurais que usam agrotóxicos, mas tem consciência de seus impactos e gostariam de não utilizar. Mas precisam de apoio para fazer a transição agroecológica, por isso que é luta das organizações do(s) movimento(s) agroecológico(s) que tenhamos assistência técnica e a criação de linhas de crédito rural adequados, por exemplo.

  151. Rosane de Vargas Alm says:
    16/08/2016 às 8:44 am

    Compreendo que é de suma importância estarmos em constante busca de novos saberes, bem como aperfeiçoamento os conhecimentos que já obtemos. Para tal participar da presente oficina certamente será de grande valia nesse sentido.

  152. Daniele Lima says:
    16/08/2016 às 8:22 am

    Nossa situação é preocupante, ingerimos veneno todos os dias e em nome do lucro. A lei precisa ser revista e alcançar a sociedade de modo a beneficia- lá .

    • André Burigo says:
      17/08/2016 às 10:29 am

      Olá Daniele, a lei de agrotóxicos no Brasil (Lei nº 7.802, de 11 de julho de 1989) tem um problema ou outro mas no conjunto é muito boa! Precisamos é que a lei seja aplicada. Temos várias leis muito boas no Brasil que só são aplicadas parcialmente, infelizmente.

      O agronegócio está com o discurso de que a lei é ultrapassada, que não é boa, e estão articulando para aprovar nas próximas semanas uma lei que substitui a lei 7.802/89 – que é o PL 3200/2015. Muita atenção! Esse PL é um retrocesso enorme, querem desregulamentar para facilitar a liberação de agrotóxicos e restringir os papéis da Saúde (Anvisa) e do Meio Ambiente (Ibama). Se aprovado o PL teremos aumento do consumo de agrotóxicos em nosso país, o que já é grave ficará muito pior e não conseguiremos mais banir produtos muito tóxicos de interesse do agronegócio.

  153. DEBORA SILVA COSTA D says:
    16/08/2016 às 8:21 am

    O distanciamento do homem à natureza ao longo do tempo fez com que ele usasse seu poder não somente para utilizar,mas explorar demasiadamente os recursos naturais. E a consequencia desse materialismos desmedido podemos verificar na nossa forma de produção agrícola, com o uso de agroquímicos, na alteração genética das plantas, sem respeito ao solo, aos animais e ao próprio homem, que não possui verdadeira saúde. A discussão dessas questões são emergenciais e necessárias para a conscientização da sociedade, para que cada indivíduo possa refletir sobre como pode se tornar um contribuinte na mudança desse sistema: o que estou comendo? de onde vem os alimentos? como são produzidos? como minhas escolhas alimentares podem contribuir para fomentar práticas agrícolas sustentáveis? É nosso dever participar!

  154. Amália Leonel says:
    16/08/2016 às 1:07 am

    Enquanto isso, o indice de confiança do agronegocio e de seus produtores só aumenta com a valorizacao das commodities. Mas é a nossa saúde que paga o preço? Do algodao higienico infantil aos cereais transgenicos base da nossa alimentacao tao industrializada, das abelhas desaparecidas que precisam ser substituidas as pressas por cotonetes na polinizacao às más formaçoes fetais comprovadas em pesquisas semanalmente. A CTNBio-do-bem não tem força suficiente, a ANVISA não tem pernas, os governos fazem vista grossa enquanto engolimos litros de veneno. Ate quando? Excelente material do curso! Aprender e se comunicar para mobilizar! Somos exemplo em várias legislações, mas com nossa fragil democracia e ataques legalistas, estamos perdendo a luta diária contra o envenenamento do povo brasileiro. Pela segurança e soberania alimentar, prosseguiremos.

  155. Antonio Brito says:
    15/08/2016 às 11:49 pm

    Boa noite a tod@s. Mais uma oficina que participamos e vemos a relevância dessa oficina em se tratando do uso indiscriminado do agrotóxico e nosso consumo de alimentos impregnados desses venenos. Evidentemente que é um agravante na área da produção de alimentos juntamente com outros alimentos que não adequados ao consumo humano, a questão da rotulagem, de forma que é um desafio e tanto para o consumidor conseguir uma alimentação com segurança alimentar, tantos são as mudanças, omissões, descaracterização de embalagens no vai e vem da luta travada entre consumidores e o poder econômico que tem facilitado as leis em seu favor. Consequentemente o efeito é devastador para o consumidor que não tem segurança alimentar e nutricional nem dados oficiais sobre as consequências em sua saúde, apenas suspeita e sente. Mas para isto estamos aqui para discutir esse tema e espero contribuir com o grupo. O material didático e entrevistas excelentes parabenizo mais uma vez os organizadores e o facilitador pelo excelente trabalho.

  156. Janayna Soares da si says:
    15/08/2016 às 11:23 pm

    Nossa mundo bom o material, os videos são muitos bons!

  157. Janayna Soares da si says:
    15/08/2016 às 10:44 pm

    A cartilha ira ajudar muito na formação que sera feita com os agricultores da zona rural do meu municipio.

    • Gleyse says:
      16/08/2016 às 10:58 am

      Rede
      Mobilizadores

      Janayna, ficamos muito satisfeitos em saber que o material produzido será util para outros agricultores familiares. Muito obrigada pela notícia.

  158. RENATO says:
    15/08/2016 às 10:12 pm

    Essa Oficina traz um importante material voltado para a questão agrotóxicos e impactos à saúde. Muito interessante a entrevista do pesquisador André Burigo numa feliz abordagem que faz a gente refletir numa triste realidade de um país campeão em consumo de agrotóxicos e que lamentavelmente poderá ser campeão em doenças como câncer e outros impactos decorrentes do uso de agrotóxicos.

  159. Bruna Oliveira Silva says:
    15/08/2016 às 9:53 pm

    Infelizmente nós podemos plantar a sementinha em cada pessoa quando tivermos a oportunidade de falar sobre o assunto, mas grande parte do que precisa mudar está na mão dos governantes que possuem empresas produtoras de agrotóxicos aliadas a eles, acredito que envolve interesse próprio dos políticos. Li uma reportagem na revista Radis sobre uso de larvicidas e fumacê falando que não tem comprovação do efeito e ainda usa substancias potencialmente cancerígenas, mas que a organização produtora convence o aval dos governos. Triste realidade, mas não podemos desistir!!!

  160. Tamires Fonseca says:
    15/08/2016 às 9:32 pm

    Boa noite, professor e colegas de curso,
    Estou acompanhando a publicação disponibilizada on-line somente agora, mas gostaria de saber se vcs tem alguma indicação de textso/livros que tratem especificamente sobre a nomenclatura, definições msm de agrotoxicos no Brasil? Isso porque desenvolvo trabalho relacionado ao controle de pragas agricolas e o processo de incentivo do uso de “pesticidas” na cultura, mas uma pergunta recorrente é: o que estou entendendo como agrotoxico, o que era entendido como inseticida naquela epoca? Poderiam me ajudar? Estou gostando muito da oficina, deseja agradeço esta oportunidade

    • André Burigo says:
      17/08/2016 às 10:21 am

      Olá Tamires, a questão de nomenclatura é muito importante. A Lei no 7.802, de 11 de julho de 1989, reconhece como termo oficial “agrotóxios” e define o que são os agrotóxicos em seu Art. 2

      Essa lei, que já sofreu algumas alterações, mas tem mantida sua estrutura, é considerada uma conquista fruto de grande mobilização na década de 1980 de diferentes setores da sociedade, com destaque para agricultores e agrônomos engajados na defesa e construção da agricultura ecológica.

      Setores ruralistas, defensores da revolução verde, não reconhecem o termo e insistem em se referir aos agrotóxicos como “Defensivos Agrícolas”. A bancada ruralista (que é a maior bancada no Congresso Nacional) reúne senadores e deputados que articulam para adequar a legislação brasileira aos interesses do agronegócio. Entre as pautas está a modificação da lei de agrotóxicos no Brasil. Eles tentam mudar a muito tempo e agora, neste período de governo interino e em que boa parte da população está na frente da TV assistindo os jogos olímpicos, estão tentando aprovar o Projeto de Lei (PL) 3200/2015 que modifica estruturalmente a lei de agrotóxicos. Entre as mudanças, a nomenclatura, que passaria para “defensivos fitossanitários”.

      Agrotóxicos deixa claro logo de saída que é um produto perigoso, tóxico, que faz mal. Defensivo dá a ideia de defesa, portanto de algo bom.

      Sugiro a leitura de dois documentos sobre nomenclatura:
      1) o prefácio de Paulo Petersen no livro do Dossiê Abrasco – “Um novo grito contra o silêncio”;
      2) o livro “É Veneno ou é Remédio?: agrotóxicos, saúde e ambiente”. O primeiro capítulo é muito bom, chama-se “Agrotóxicos, saúde e ambiente: uma introdução ao tema” e está disponível online. Basta procurar em um site de busca.

      Por fim, compartilhar que o termo biocida também é muito interessante e na minha opinião o mais adequado. Ele foi elaborado por Rachel Carson, biológica norte americana que lançou em 1962 o livro Primavera Silenciosa. Livro este que teve grande impacto na história da luta ambientalista no mundo. Neste livro ela descreve os impactos dos agrotóxicos, como esses produtos tem impacto não seletivo, portanto atacam toda a vida. Daí o termo biocida = morte da vida (bio = vida) e (cida = que pode matar)

      • Tamires Fonseca says:
        19/08/2016 às 9:10 pm

        Obrigada, professor pelas dicas e pela explicação! Agraço imensamente a atenção disponibilizada! E que rompamos esse silencio sobre os agrotóxicos.

  161. WÉLTIMA CUNHA says:
    15/08/2016 às 9:00 pm

    Prezados Colegas do Curso

    Boa noite.

    Comemos veneno há muito tempo e o SUS não está preparado para diagnosticar as doenças decorrentes da ingestão dos venenos, via alimentos.

    Complemento a frase explicita no texto de Beatriz , em que a Professora Anelise Rizollo afirma que “o consumo de agrotóxico viola a soberania alimentar e os direitos sociais”

    Comungo com tudo isso e complemento dizendo que viola o direito humano de saber informações sobre o que está comendo.

    O princípio da precaução não existe, ainda mais um produto que já está comprovado que é maléfico a tudo e todos.

  162. Ademir Baptista says:
    15/08/2016 às 8:59 pm

    Boa noite.
    Oficinas como esta são extremamente importantes para ampliarmos nossos conhecimentos e nos conscientizar, pois as agressões são muitas “aos trabalhadores e moradores do meio rural, a diversas especies de insetos, meio ambientas, contaminação dos alimentos e populações consumidoras como um todos”.
    Parabéns a Rede Mobilizadores pela iniciativa.
    Ademir

  163. Janayna Soares da si says:
    15/08/2016 às 8:39 pm

    Participo de uma grupo de jovens da zona rural de pitimbu/pb, vamos realizar formações com os agricultores sobre agrotóxico. Sera de grande importancia para mim essa oficina! Muito obrigada.

  164. ELEN SABRINA ASSIS C says:
    15/08/2016 às 8:05 pm

    Sem dúvida esse é um problema real e urgente. Precisamos mobilizar a população para que políticas de restrição ao uso de agrotóxicos e fiscalização da mesma seja efetivadas os males que esse produze no indivíduo já foram comprovados e devemos agir para que as futuras gerações vivam em um mundo mais saudável e de maneira melhor.

  165. André Burigo says:
    15/08/2016 às 8:02 pm

    A oficina está muito boa. Todos os comentários muito interessantes.

  166. Marlene Marta Albuqu says:
    15/08/2016 às 7:40 pm

    Agrotóxicos: Impactos e alternativas.
    De fato o prejuízo para a população é significativo, embora não seja tão mensurável, o mais importante é tomarmos conhecimento dos riscos que os agrotóxicoa trazem à nossa saúde e saúde do meio ambiente. Estou gostando da oficina, e temos projeto para iniciar com uma horta orgânica no projeto social onde atuo, para envolver os adolescentes no cuidado com a vida.

  167. Camila Hufnagel says:
    15/08/2016 às 7:23 pm

    Como consumidores de alimentos, devemos valorizar o produtor orgânico, a agricultura familiar sustentável, reconhecer o valor, as vezes, mais caro do seu fruto. Pois dessa forma a oferna dos produtos orgânicos aumentará, devido a uma demanda maior da população, mais produtores se engajarão nesta causa, o preço da produção em geral pode diminuir e assim todos saem ganhando. Em contra partida, as grandes empresas de sementes transgênicas e de agrotóxicos irão – gradativamente – perdendo a sua força. Tudo isto junto a políticas governamentais que visam diminuir o uso de pesticidas podem mudar este atual cenário brasileiro. Alguém conhece algum site onde liste os produtores orgânicos da Brasil?

    • André Burigo says:
      15/08/2016 às 7:59 pm

      Em primeiro lugar quero agradecer a oportunidade de estar participando desta oficina. Estou conhecendo a Rede Mobilizadores agora e estou bem impressionado com a potencia deste trabalho. Todo o cuidado na preparação da oficina, muito bom!

      Camila, eu não conheço um “lugar” onde você vai encontrar informações sobre todos os produtos orgânicos. Acho difícil existir, são muitos. O ideal, se estas pensando em como organizar seu consumo, é pesquisar sobre as ofertas que estão organizadas próximas da sua casa. Nesse sentido, sugiro que você e todos os interessados conheçam o Mapa de Feiras Orgânicas – http://feirasorganicas.idec.org.br/

      Experiência muito interessante conduzida pelo Instituto de Defesa do Consumidor

      • Camila Hufnagel says:
        17/08/2016 às 9:19 am

        André, obrigada pela sugestão! Não conhecia esse site, muito bom!

  168. Camila Hufnagel says:
    15/08/2016 às 7:13 pm

    Sou estudante de nutrição e valorizo muito o estilo de vida saudável, integrando o corpo, mente, meio-ambiente, sustentabilidade. Achei esta iniciativa maravilhosa para ampliar e difundir conhecimento no nosso país, pois só dessa forma conseguimos mudar o que não está bom. Parabéns aos idealizadores!

    • Tamires Fonseca says:
      16/08/2016 às 8:44 am

      Camila, bom dia. Vc, como estudante de nutrição, acredita que a proposta de “uma vida mais saudável” nos moldes q essa expressão carrega e se constrói no senso comum tem atrelado à si a questão do consumo de agrotóxicos em quase qq alimento? A minha dúvida nisso é porque minha irmã também é graduanda em Nutrição e a unica coisa q ela me diz e q tem defesas múltiplas, tipo: comida vida, comida orgânica, comida de verdade e quase nada dialoga diretamente com a questão dos agotoxicos e possível envenenamento.

      • Camila Hufnagel says:
        17/08/2016 às 9:23 am

        Oi Tamires! Eu acredito no conceito da unidade: todos os seres no mundo estão interligados de alguma forma tanto entre si quanto no ambiente em que estão. Então, o uso dos agrotóxicos não só traz malefícios a quem tem contato direto (seja na ingestão ou manipulação), mas também prejudica o solo, o ar, o meio-ambiente em geral – e isso prejudica os seres de forma indireta. Por isso a importância de entender e ampliar o conceito de “vida saudável”, entende?

        • Tamires Fonseca says:
          19/08/2016 às 9:12 pm

          Entendi, agradeço a explicação. Espero que na sua área de atuação esses movimentos estejam progredindo

  169. CLAUDIA SUASSUNA says:
    15/08/2016 às 6:58 pm

    Muito Rico o conteúdo, vai ser muito proveitoso. Parabéns pela iniciativa. Uma oficina como essa tem um alcance muito bom, mais pessoas podem expandir seus conhecimentos sobre a temática.

  170. WÉLTIMA CUNHA says:
    15/08/2016 às 6:58 pm

    Sou docente do IFBA-Vitória da Conquista.

    A problemática VENENO da agricultura (agrotóxico) deve ser combatida, sempre.Sabe-se como é difícil, pela história de como foi introduzido no Brasil e o seu apoio em permanecer usando nas lavouras.
    Vejo nosso país muito contraditório, pois não há muito incentivo na área rural para o cultivo da agroecologia.
    Aqui em Vitória Conquista está acontecendo, quinzenalmente, a feira sem veneno.
    Outro evento importante que aconteceu em Salvador, na praça da Piedade, de 11 a 13 de agosto, II Feira da Reforma Agrária.

    O governo poderia se empenhar, porque alimentação de boa qualidade é saúde, alimentação é política de saúde pública.

    Abraço,

  171. Álvaro Guilherme says:
    15/08/2016 às 6:50 pm

    Sou professor de Curso Técnico em Segurança do Trabalho, e achei o conteúdo muito rico, com certeza ira acrescentar em muito aos meus conhecimentos, pois, auxiliará em muito minhas aulas, multiplicando o conhecimento e despertando, assim, a consciência de mais e mais pessoas para um fato tão grave que é o uso abusivo e desordenado de veneno em nossa alimentação, o que fatalmente é a fonte de várias doenças que acometem a população,
    Parabenizo a excelente equipe, pelo trabalho.

    • WÉLTIMA CUNHA says:
      15/08/2016 às 7:05 pm

      Prof. Alvaro

      Boa noite

      Você é docente de que instituição? Fica em que cidade?

      Também leciono no curso TST, é subsequente.

      Falar de veneno nas minhas aulas é prioridade e é uma temática muito importante na formação do técnico.
      Os trabalhadores rurais/do campo são atores nas minhas aulas e nos trabalho desenvolvidos com os alunos.

      No final de agosto inicio um trabalho de extensão envolvendo trabalhadores rurais e estudantes do curso TST de uma instituição estadual.

      Penso que essa articulação é necessária para tocar informações e conhecimentos e, consequentemente, cresceimnto para todos n

  172. Caliane da Silva Bra says:
    15/08/2016 às 5:54 pm

    Olá, faço o curso de agroecologia na UFRB, essa oficina, esta contribuindo ainda mais para meu conhecimento.

  173. GIORDANO SALUSTIANO says:
    15/08/2016 às 4:29 pm

    As substâncias conhecidas como disruptores endócrinos, presentes em pesticidas, causam alterações em funções fisiológicas dos hormônios endónenos e cujos efeitos de exposição durante o desenvolvimento são permanentes.

    • WÉLTIMA CUNHA says:
      15/08/2016 às 7:07 pm

      Prezado Colega Giordano

      Pois é, e tem muita “gente” querendo e apoiando que esses venenos continuem

      • WÉLTIMA CUNHA says:
        15/08/2016 às 7:09 pm

        continuem matando, adoecendo as pessoas, os animais, as plantas, os rios, o solo,o ar, ou seja, todo o meio ambiente.

        • Camila Hufnagel says:
          15/08/2016 às 7:25 pm

          Pois é. E a longo prazo o corpo humano é incapaz de lidar com tantas substâncias tóxicas, refletindo na nossa saúde das mais diversas formas: alergias, câncer, falha no sistema imunológico, alteração na flora intestinal.

      • GIORDANO SALUSTIANO says:
        17/08/2016 às 10:44 am

        Uma boa notícia é que a União Europeia já suspendeu em 2013 o uso do fipronil e de três neonicotinoides, por conta dos seus efeitos relacionados à diminuição da população de abelhas naquela região. Isso é muito sério e preocupante.

  174. Joel Lamoglia says:
    15/08/2016 às 4:18 pm

    As informações do Dossiê, são deveras preocupantes e esclarecedoras. Tráz-nos de volta o medo de ingestão de vários tipos de veneno, através dos alimentos, e a incerteza de ingerirmos algo sem o terrível agrotóxico, além da dúvida do ALIMENTO SAUDÁVEL. Até que ponte devemos acreditar que a agroecologia é, de forma inequívoca o melhor dos alimentos? A certeza da ausência de venenos? Sim, porque nas palavras da biomédica Karen, fica explícito que nada está totalmente livre de pesticidas. Ao mesmo tempo o André nos deixa expostos ao consumo desbragado, destes mesmos alimentos, quando diz que a produção destes, se o fosse de forma sustentada, daria, sim, para o consumo, de toda a s espécies. Mas, ao mesmo tempo evidencia o capitalismo selvagem no âmbito do agronegócio, que nos faz temer pela credibilidade de governos inoperantes e altamente dependentes do agronegócio. Impressionante e preocupante para o futuro das gerações que advirão.

  175. Jorge Guimarães says:
    15/08/2016 às 4:10 pm

    Meu nome é Jorge Guimarães, sou Técnico em segurança do trabalho e gestor Ambiental e me inscrevi nessa oficina pela importância que tem o assunto nos dias de hoje onde se fala tanto em agricultura sustentável e principalmente na área de segurança do trabalho onde os agricultores usam e abusam do uso de agrotóxicos nem imaginando o mal que faz tanto para a sua saúde como para o meio ambiente. Estou dando uma olhada no material e estou gostando muito do que estou vendo. Espero logo tirar minhas dúvidas. Um abraço a todos e parabéns a rede mobilizadores por nos disponibilizar essas oficinas.

  176. Cledemilson da Silva says:
    15/08/2016 às 3:54 pm

    Boa Tarteof
    Sou Cledemilson Guarda Ambiental e Coordenador da Defesa Civil de Macau/RN.
    Está Oficina irá contribuir no meu trabalho por que faço vistorias no Rio Piranhas Açu,no Vale do Assu, os maiores os planadores,correspondem 25% do pibi do Rio Grande do Norte.
    Quero aproveita está oportunidade que a Rede de Mobilizadores está nos oferecendo.

    • Cledemilson da Silva says:
      15/08/2016 às 3:57 pm

      Boa tarde
      Plantadores,

  177. Marcio Ferreira says:
    15/08/2016 às 3:40 pm

    Vou ler o material e entrarei no assunto

  178. FABIANA SCHIMITZ ROD says:
    15/08/2016 às 2:59 pm

    Boa tarde, sou estudante de agronomia, me inscrevi na oficina pois o tema é de grande relevância! Os agrotóxicos fazem parte da agricultura, em grande escala. Apesar de estar envolvida nesta área, nosso país é muito rico e dispersa os métodos mais sustentáveis, poderíamos ter uma agricultura mais saudável, reduzindo em “massa” os níveis de agrotóxicos em nossas culturas, reduzindo os casos de intoxicações em nossos funcionários e consumidores, em geral! Cada agricultor deve se conscientizar e fazer sua parte para reduzir estes danos!

    • Tamires Fonseca says:
      15/08/2016 às 9:37 pm

      Boa noite, o problema atual já saiu, na minha opinião, da mera conscientização por parte do agricultor, mas reside no sistema de produção e distribuição de alimentos que dificulta a produção orgânica, livre de veneno, uma vez que é controlada pelas grandes empresas. O processo de conscientização em determinados aspetos funcionou, basta ver o aumento do número de feiras agroecologicas nas cidades, o problema é: o lucro, a concorrência pesam na hora da escolha pela saúde, até mesmo quando colocamos em pauta os consumidores.

  179. Raphael Barros Teixe says:
    15/08/2016 às 2:43 pm

    O oficina está muito interessante, é o tipo de assunto com grau muito alto de importância, que todos nós deveríamos saber e por algum motivo não sabemos.

    Estou aprendendo muito. Sou estudante universitário da Universidade Federal do Estado do Espírito Santo, faço Licenciatura com Ênfase em Educação do Campo, e o certificado desta oficina vale pontos para o meu curso.

  180. Gleyse says:
    15/08/2016 às 1:11 pm

    Rede
    Mobilizadores

    Quais as reais possibilidades de se processar o usuário de agrotóxicos por uso indevido ou por prejudicar a saude de alguem?

    • Armando Cypriano Pir says:
      15/08/2016 às 4:23 pm

      Questão complexa Gleyse. Poderá surgir o discurso de ‘uso devido’ e legitimado pelo receituário de um profissional reconhecido para tal competência. E haverá culpa do agricultor?
      Um caminho é o desestímulo a este processo. Há no discurso do agricultor nuances de ‘não desejo’ de uso, quer pelo custo, quer pelo prejuízo que já percebe. Mas acaba usando para conquistar um ‘tal de mercado’. Em algumas regiões ele depende de um atravessador que como dono do caminhão comercializa a produção pagando valores bem baixos. Como resposta o agricultor vê no uso do agrotóxico a possibilidade de produção maior e de substituição da contratação de outro assalariado ou do familiar que busca na cidade outros vínculos pelo estudo e pelo trabalho. Percebo a recorrência desse discurso.
      Caberia, em um dos caminhos, aos órgãos do estado mudar este modelo. Incentivar e demonstrar viabilidade e efetividade de práticas agrícolas não dependentes do agrotóxico. O lavorar a terra é uma atividade de muito esforço e inseguro, trabalho-produção muito vulnerável. O agricultor somente mudaria se comparasse ao longo do tempo as duas práticas: a que foi empurrado a fazer (consumir agrotóxico) e a outra possível. Mas com eficiente e adequada estrutura de consumo-venda.

      • Gleyse says:
        16/08/2016 às 11:06 am

        Rede
        Mobilizadores

        Voce tem razão. Não há ” uso devido” neste tema. Precisamos estar atentos, pois o que está acontecendo é uma grande articulação para mudar o nome de ” agrotóxico ” para ” defensivo agrícola ” ou “fitossanitário”. Isto tenta retirar o perigo do veneno, tenta transformá-lo em algo necessário e importante para a produção. Muito preocupante!

    • Armando Cypriano Pir says:
      15/08/2016 às 4:40 pm

      Se o acúmulo de informações demonstra não haver uso seguro e se há liberação pelo estado de produtos para comercialização com riscos concretos à saúde, um dos caminhos não seria interferir em etapas anteriores (como na proposta do modelo FPEEEA) envolvendo a mudança do modelo agrícola e de autorização e comercialização?
      Aqui talvez uma certa visão, mais com base na saúde coletiva do que na clássica ‘saúde pública’.

    • João Salmito alves says:
      15/08/2016 às 6:14 pm

      Em casos de uso indevido de agrotóxicos ou ao prejudicar a saúde de alguém é importante utilizar a legislação estadual e federal. A competência para aplicação das leis ocorrem por meio de órgãos de fiscalização. Sugiro comunicar as instituições de fiscalização responsáveis pela defesa vegetal, pelo meio ambiente, e CREA.

  181. LUCIA MARIA BEZERRA says:
    15/08/2016 às 12:27 pm

    Parabéns à Rede Mobilizadores pela iniciativa da realização da Oficina sobre Agrotóxicos. Conforme o conteúdo programático da Oficina, percebe-se quanto é importante para a formação de conhecimento acerca desta temática: Agrotóxicos. O material didático é de excelente qualidade e o conteúdo é ótimo. Muito abrangente. Ressaltando, também, que o palestrante é de um conhecimento profundo e abrangente. Parabéns a todos que se envolveram na elaboração e realização da Oficina.

  182. EDSON DA SILVA FARIA says:
    15/08/2016 às 12:09 pm

    Bom dia.
    Tenho a satisfação de participar desta oficina. Sou Engenheiro Agrônomo e sei o problema que estas substâncias químicas – biocidas potenciais – causam e podem causar na natureza.
    No entanto, cabe a todos nós, cidadãos brasileiros, exigir que a Constituição do nosso país seja respeitada no que nos confere o direito a uma alimentação segura e saudável.
    Apesar de não sermos ainda um país desenvolvido – e isto nos causa um sério entravamento político -, devemos primar pela saúde de nossos filhos, que também serão e são afetados pelo problema.
    A “sacanagem ecológica” começa pelo alto escalão político, onde as coisas são feitas sempre em detrimento do cidadão e sempre em nome do capital.
    A presença dos transgênicos na nossa mesa já diz tudo. Começou de maneira irregular, sob as “vistas grossas” do sistema fiscalizador, e de um produto do qual não tínhamos nem uma semente, de uma hora para outra ela chegou sem nos pedir licença.
    Temos uma CNTBio pífia, que não faz pesquisa mas delibera sobre os resultados das que são realizadas pelas multinacionais, e aí podemos inferir que existe um alto grau de permissividade e compromisso com essas empresas…e não com a saúde ecológica do nosso país.
    Temos que dar um basta nisso…e a hora é essa, e neste ano que é ano eleitoral.
    É hora de “dar o troco”..e podemos começar por aí!

  183. Eli Rocha says:
    15/08/2016 às 12:00 pm

    Bom dia! Percebemos que o crescente uso de agrotóxicos no país é fruto de decisões políticas e, tendo em vista a força da bancada ruralista no Congresso, a tendência é que não haja políticas que controlem esse uso. Diante desse quadro, gostaria de saber do facilitador, que ações ele considera que a população pode adotar para que consigamos reduzir o uso desses venenos e para proibir definitivamente o uso dos agrotóxicos banidos em outros países? Obrigada.

    • André Burigo says:
      15/08/2016 às 8:20 pm

      Eli, temos grandes desafios enquanto sociedade pela frente.

      Para proibir definitivamente o uso de agrotóxicos banidos em outros países nós precisamos de mobilização e muita pressão popular. Não vejo outro caminho. Hoje o agronegócio atua por dentro dos três poderes da república (executivo, judiciário e legislativo), além dos grandes meios de comunicação.

      A mudança passa pela reivindicação de todos ao direito à alimentação adequada e saudável, o que exige que os agricultores tenham acesso à assistência técnica e crédito rural adequados a produção agroecológica, isso que viabilizará um modelo de desenvolvimento que tem a biodiversidade como aliada.

      Muitas pessoas não sabem como diminuir o uso de agrotóxicos. Isso acontece no campo, mas também na cidade. Precisamos ter garantido o direito à informação. Ter estimulado as trocas de conhecimentos na sociedade.

  184. Mario Sergio Blini F says:
    15/08/2016 às 11:45 am

    O uso indiscriminado dos agrotóxicos pelos agricultores sem a correta orientação técnica compromete diretamente a qualidade dos produtos e a saúde dos consumidores.Os nossos legisladores,sem conhecimento e pressionados pelo poder financeiro das industrias,acabam liberando o uso de produtos que comprovadamente são prejudiciais a nossa saúde.

    • WÉLTIMA CUNHA says:
      15/08/2016 às 7:14 pm

      Oi, Mario Sergio

      Boa noite

      O uso de agrotóxico mesmo com a devida orientação causa mal ao meio ambiente, nele engloba (humanos, flora, fauna, água, solo e ar, porque é veneno.

  185. Equipe Mobilizadores says:
    15/08/2016 às 8:52 am

    Rede
    Mobilizadores

    Até que ponto você acha que os agrotóxicos usados pela agricultura comprometem a qualidade sua alimentação e de sua saúde? Por quê?

    • alessandra falcão says:
      15/08/2016 às 9:05 am

      A ingestão desses produto quimico, atua diretamente no organismo, seja na inalação ao aplicar ou consumos desses alimentos,desencadeando variados tipos de doenças e aumentando a quantidade de pessoas com cancer

    • Armando Cypriano Pir says:
      15/08/2016 às 10:04 am

      Acredito que geram interferências na composição química (dos nutrientes) que se constitui ao longo de adaptações e resistências à determinado solo e processos climáticos. Cada semente representa uma potência de vida e uma singular resistência e adaptação. A interferência química via agrotóxico quebra essa ‘integralidade’ do grão/semente de forma muito intensa e muitas vezes desconhecida quanto ao seu impacto a médio prazo na saúde ambiental.

    • Valquíria Terres Ba says:
      15/08/2016 às 10:54 am

      Fazer um prato colorido, cheio de frutas, legumes e verduras, já não é mais sinônimo de alimentação saudável. Em função do uso intensivo e crescente de agrotóxicos, o consumo de certos produtos pode representar, em vez de benefícios, a gênese de doenças em longo prazo.

    • EDSON DA SILVA FARIA says:
      15/08/2016 às 12:15 pm

      Bom dia.
      As evidências estão aí e são avassaladoras. Ser detentor do consumo da maior quantidade de agrotóxicos do mundo…é uma medalha de ouro às avessas…mas é!
      Ainda bem que nesse tipo de olimpíada nós podemos dar um jeito…é só comprometer esses políticos “politiqueiros” que trabalham para o capital internacional das multinacionais. É hora de dar o troco…e tem que ser agora já que este ano é um ano eleitoral. O resto vem na próxima eleição.
      Todos os agrotóxicos são BIOCIDAS! Não tem como negar este fato. Só indivíduos descompromissados com a saúde pública é que não se importam.
      Então, VETO NELES…e pelo voto!

    • Andre Mello says:
      15/08/2016 às 12:39 pm

      Boa tarde a todos!

      Vou além do notável comprometimento da estrutura fisiológica pelo consumo do agrotóxico, e incluo na discussão a questão do saudável hábito do cultivo do trabalhador rural e do conhecimento ancestral que é perpetuado pela cultura agrária que é rotineiramente bombardeado pela pressão e avanço da Agroindústria.
      O distanciamento do homem da natureza e a interação do mesmo com a terra/plantio faz com que se agrave ainda mais as problemáticas enfrentadas na atualidade, com a não identificação das populações tradicionais e o interrompimento de suas práticas culturais.

    • Louizy Minora Costa says:
      15/08/2016 às 1:35 pm

      É bem difícil mensurar isso na minha opinião. Pois muitas vezes só vamos sentir os efeitos do consumo de agrotóxicos depois de muitos anos de contínuo consumo. Sabe-se que o aumento do índice de pessoas com câncer pode ser tem como fator contribuinte o uso dos agrotóxicos, no entanto existem outros fatores agravantes, tais como stress, ect.

    • Camila Hufnagel says:
      15/08/2016 às 7:28 pm

      Acredito que os piores efeitos dos agrotóxicos são sentidos após a ingestão deles a longo prazo. Não é um simples efeito imediato de causa e consequência, é um efeito acumulativo no nosso corpo. E afeta 100% a nossa saúde, altera o metabolismo, bagunça a nossa flora intestinal, pode desencadear câncer, entre outras doenças.

      • Carlos André Alvare says:
        16/08/2016 às 4:23 pm

        O uso dos agrotóxicos visam o apenas o lucro dos usuários dos mesmos e principalmente a indústria química fabricante dos agrotóxicos.

    • Dayane Morais says:
      16/08/2016 às 9:35 am

      Concordo com os colegas. A utilização indiscriminada de agrotóxicos, no Brasil, causa efeitos danosos imediatos e acumulativos. Estamos sofrendo bioacumulação de inúmeros componentes destes venenos, muitos deles já banidos em outros países. Precisamos controlar o uso destes produtos e evitar mais problemas de saúde pública relacionados a estes venenos, como câncer, problemas hormonais e reprodutivos, autismo e outros doenças.. Além da saúde humana, precisamos nos ater aos riscos causados ao meio ambiente.

    • Liv da Costa Domingo says:
      19/08/2016 às 11:40 am

      A falta de informação é o pior fator, pois não temos como mensurar o que estamos ingerindo e o quanto estamos expostos a essas substâncias. Sem contar a falta de fiscalização em relação à compra, utilização e descarte desses produtos, aumentando o potencial de risco de contaminação.

  186. Equipe Mobilizadores says:
    15/08/2016 às 8:50 am

    Rede
    Mobilizadores

    Bom dia!

    Sejam bem vindos à oficina Agrotóxicos:impactos e alternativas. Queremos agradecer a participação de todos e em especial ao nosso facilitador, André Burigo, que estará conosco até o dia 19 dividindo conhecimentos e nos ajudando a saber mais sobre o tema. Leia o material disponibilizado acima e deixe seus comentários.

    Cordialmente,

    Equipe Rede Mobilizadores

    • Carlos André Alvare says:
      16/08/2016 às 4:20 pm

      Obrigado. Parabéns aos idealizadores da Oficina.

    • ANTONIA VANDA MATOS says:
      18/08/2016 às 1:08 pm

      Bom dia a mensagem do inicio da oficina caiu na pasta de spam e eu não vi. Portanto, não consegui acompanhar do inicio. Ainda tenho como acompanhar?

    • Rosemeire dos Santos says:
      18/08/2016 às 4:32 pm

      Olá,boa tarde! Gente eu vi,e li está reportagem,não concordei, pois se é agrotóxicos ,tanto um ou outro é prejudicial a saúde e ao meio ambiente.Os produtos agrotóxicos ilegais, que entram no país por meio do contrabando, expõem o meio ambiente e pessoas a diversos riscos.Reportagem a seguir;16/05/2016 17h34 – Atualizado em 16/05/2016 17h34
      Produtor rural de MS é multado em R$ 500 mil por uso de agrotóxico ilegal.

André Burigo

Facilitador(a)

André Burigo

É pesquisador e professor da Escola Politécnica de Saúde Joaquim Venâncio (EPSJV/Fiocruz), integrante do GrupoTemático Saúde e Ambiente da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) e um dos organizadores do Dossiê Abrasco sobre Agrotóxicos.

Apoio







Apoiadores


Realizador