Esta oficina vai explicar o que é consumo sustentável, debater o papel dos cidadãos, empresas e governos para diminuição dos impactos ambientais do consumo e apresentar propostas para que todos possamos usufruir de bens de consumo sem levarmos o planeta ao colapso.
Vamos jogar uma sementinha “hoje” nas nossa crianças, para não terem no futuro a preocupação que estamos tendo, de um mundo melhor.
Bom, pessoal, estamos chegando ao fim deste Fórum que debateu questões acerca da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável – a Rio+20. Agradecemos imensamente a presença do nosso convidado, Gustavo Ferroni, do Vitae Civilis, e de todos vocês que contribuíram para enriquecer este debate. Aproveitamos a oportunidade para dizer que o conteúdo especial sobre a Rio+20 continuará no ar para quem quiser se inteirar mais sobre o assunto.
Abraços,
Equipe Mobilizadores.
Bom dia a todos…”existe sim já um envolvimento crescente sobre desenvolvimento sustentável”-palavras de Aron Belinky…concordo plenamente, já crescemos muito na questão do desenvolvimento sustentável, pelo fato de serem feitas mobilizações,palestras,ong’s,agora o passo a ser feito é a sociedade não esperar só pelos grandes e sim fazer sua parte…usar redes sociais que no caso teve uma repercussão muito grande na conferencia…
Caros e caras,
Hoje de manhã o Aron Belinky do Vitae Civilis deu ótima entrevista para a CBN sobre a Rio+20, acho que vocês vão gostar.
http://cbn.globoradio.globo.com/programas/jornal-da-cbn/2012/05/18/ENVOLVIMENTO-DA-SOCIEDADE-NO-DEBATE-SOBRE-DESENVOLVIMENTO-SUSTENTAVEL-E-CRESCENTE.htm
Abs!
Gustavo, gostei de suas considerações ao questionamento. A luta ainda não terminou. E a sociedade participando.Abs
1. Olá Maria, os Estados e Municípios estão articulados para a Rio+20 sim. Muitos atuam diretamente na ONU, ou por meio do MRE que abre consultas às organizações cadastradas. Mas muitos também se mobilizaram através dos Diálogos Federativos Rumo à Rio+20. Se não engano já ocorreram dois encontros.
2. Dagoberto, apesar de isso ser uma verdade se olharmos a história dos últimos 100 anos, atualmente Brasil, China, Índia e Rússia estão entre os países que mais contribuem para a degradação ambiental, em especial para as mudanças climáticas. Neste sentido o princípio de responsabilidades comuns mas diferenciadas já não deveria ser aplicado com o mesmo rigor para os BRics que para os países mais pobres. Porém, não podemos ter dúvidas que os países ricos estão entre os que mais atuam como entraves nas negociações internacionais.
3. Maria, concordo com você. Quando falamos em termos de controle social também falamos em controle social do setor privado e mercado. Com certeza o mercado desregulado não resolverá nenhum problema no mundo. Nem o de geração de riqueza! Quem desmata, destrói postos de trabalho e explora não somos nós! Mas ainda sim é preciso separarmos o joio do trigo. Qualquer solução deverá envolver o setor privado com seu papel de produção e geração de emprego e renda. Porém precisamos de regulação e controle com participação social sobre os atores do setor privado.
4. Augusta, acho que você poderia fazer uma discussão sobre meio ambiente e desenvolvimento. Sobre como as coisas estão ligadas, e que os mesmos problemas que geram a degradação ambiental, geram a pobreza e desigualdade. Você também poderia fazer algo sobre a ECO 92.
5. Olá Leila, como falei na postagem anterior concordo com a Iara em parte. O alerta é importante, mas não podemos superestimar a conferencia. A luta ainda não terminou. Também acho que os países ricos, em sua maioria, estão atuando como vilões. Mas o G77 também não é feito de santos.
Um abraço, Gustavo
Olá pessoal,
O alerta que a Iara faz é muito pertinente. Infelizmene as negociações do texto da Rio+20 tem sido muito duras e o lobby dos interesses conservadores tem tido muito mais espaço que a sociedade civil organizada. Porém acho que o tom usado pela Iara é um pouco catastrófico demais.
A maior chance de resultado negativo neste momento é que a Rio+20 seja inócua. Isso ocorreria por pouco importancia dada a ela pelos principais países, e por um texto fraco com poucas coisas inovadoras.
Isso não quer dizer que não existam alguns riscos, especificamente contra o “princípio de poluidor pagador”. Eu diria que este é o ponto mais perigoso no momento.
Vocês podem ter uma idéia mais contextualizada neste comunicado que o vite Civilis, Greenpeace, Oxfam, FBOMs, ITUC e Development Alternatives publicaram há alguns dias: http://vitaecivilis.org/home/index.php?option=com_content&view=article&id=280:mesmice-colocara-em-risco-a-rio20&catid=2:destaques
Porém há um paradoxo na ação do lobby mais conservador, eles atuam ao mesmo tempo para enfraquecer a Rio+20 e para que seu texto seja o mais conservador possível. Porém o sucesso na primeira alternativa anularia o sucesso na segunda.
Temos que sempre estar vigilantes e pressionar as missões governanmentais para que a conferencia seja a melhor possível, não significando retrocessos. É bom lembrarmos que ainda temos duas rodadas preparatórias,uma em NY e uma no próprio Rio.
Por isso eu iria com calma (apesar de já acender um sinal amarelo). De qualquer forma, conforme eu tenho estressado aqui, as propostas de solução mais inovadoras não sairão do fórum oficial e sim da sociedade civil. Cabe a nós torná-las fortes o suficiente para que ganhem espaço na agenda oficial internacional e nacinal.
Abs Gustavo
Boa Tarde!
Leila Aparecida, também fiquei pensativa sobre esse relato da antropóloga Iara Pietricovsky…
?Podemos perder conquistas na área de direitos humanos e ver o marco jurídico internacional ser destruído…”.
Como isso pode ocorrer?
Publicamos também uma entrevista muito interessante “Especialista alerta que há riscos de retrocesso na Rio+20”, com a antropóloga, Iara Pietricovsky de Oliveira. Vale a pena dar uma lida! Segue o link direto para a entrevista: http://mobilizadores.org.br/coep/Publico/consultarConteudo.aspx?TP=D&CODIGO=C2012516154041312
Maria Alcione, vou aguardar a resposta do Gustavo……
Boa Tarde!
Leila Aparecida, também fiquei pensativa sobre esse relato da antropóloga Iara Pietricovsky…
?Podemos perder conquistas na área de direitos humanos e ver o marco jurídico internacional ser destruído…”.
Como isso pode ocorrer?
Gustavo, lendo os textos das entrevistas disponibilizadas, gostaria da sua opinião sobre estes relatos:
?Podemos perder conquistas na área de direitos humanos e ver o marco jurídico internacional ser destruído, para se adequar a uma outra visão mais conservadora, desumana, predatória sobre os recursos naturais?, ressaltou a antropóloga Iara Pietricovsky de Oliveira.
Na avaliação dela, existe forte tendência, puxada pelos países ricos, de se retirar do documento todas as menções diretas aos direitos humanos e aos marcos internacionais sobre os quais esses direitos estão fundamentados.
A Rio+20 é um espaço político no qual se discute a sustentabilidade, mas é preciso que a sociedade possa ter mais espaço nas discussões, pois as ações só serão efetivas se a população participar. Discutir sustentabilidade, agenda 21 entre outros temas é de fundamental importancia.
Ola pessoal sou nova aqui e gostei muito do assunto sobre a Rio + 20.
Quero fazer atividade que envolva o aluno de 6º e 7º ano.
Preciso de ajuda, o que posso estar fazendo?
Dentre os principais problemas relacionados à proposta da economia verde, foi citado que essa economia possa centrar-se em soluções de mercado para o desenvolvimento sustentável.
?Apesar de não podermos descartar o mercado e seus atores, claramente devemos ser céticos com a possibilidade de o mercado oferecer verdadeiras soluções para problemas relacionados ao desenvolvimento sustentável?.
O mercado pode não oferecer soluções definitivas, muito menos desinteressadas, mas é fato que as grandes corporações mesmo que com interesses dúbios têm papel importante e poder, tanto quanto os outros segmentos (sociedade civil e política), senão muito mais, para fazer/realizar mudanças significativas com relação ao que se propõe com os ideais da economia verde e do desenvolvimento sustentável.
Os participantes do Rio+20 deveriam dar um ultimato nos países mais ricos, uma vez que são eles os que mais prejudicam com o meio ambiente, se eles não concordam com as regras para um mundo mais limpo, então deveriam boicotá-los já que não querem melhorar o meio ambiente então não devem vender seus produtos que são fabricados as custa da destruição do meio ambiente.
Olá Gustavo, como os Estados e Municípios estão participando da Rio+20?
O que levarão sobre os seus problemas específicos, principalmente sobre as dificuldades em se tornar sustetável?
O desenvolvimento economico mundial esquece da natureza e os estados não tem muitas ações específicas direcionadas ai tratamento da natureza – meioambiente como um bem público.
Olá pessoal, vou responder todos que fizeram alguma pergunta ou algum comentário em aberto. OK? Abs Gustavo
1. Renate, que eu saiba não há parceria para paricipação. Mas você poderia checar dretamene com a defesa civil nacional, ou a carioca para se informar melhor.
2. Olá Carla, o evento oficial não é aberto. Entidades da sociedade civil já cadastradas na ONU podem enviar representantes, mas nem todos serão necessariamente aprovados. A participação social se dará mesmo na Cúpula dos Povos, mas informações em: http://cupuladospovos.org.br/
3. Olá Delma, conforme falei para a Carla logo acima, a Cúpula dos Povos será o principal espaço d eparicipação da sociedade.
4.Olá Maria Alcione, as discussões sobre economia verde estão muito focadas em questões práticas, de como acelerar a transição do modelo economico aual para um modelo mais sustentável. Nem todos os atores sociais estão satisfeitos com como esa discussão esta sendo feita no âmbito social. Há muito foco em soluções vindas do setor privado, ma snem tanto desaque para soluções vindas da sociedade civil.
5. Olá Helena, como indivíduos podmeos participar da Cúpula dos Povos: http://cupuladospovos.org.br/. Há uma série de eventos paralelos sendo preparados por diferenes organizações durante a Rio+20. Infelizmente não existe um espaço organizando absolutamente udo que vain rolar por lá nestes dias. O idela é procurar se informar pela internet e redes sociais.
6. Olá Angelo, você etsá correto. Mas a principal discussão sobre governança esta focada na governança do desenvolvimento sustentável no âmbito da ONU. Os debaes giram em torno de uma mudança de perfil na atuação de alguns órgões como o PNUMA e ECOSOC. Para mais informações sobre o que esta sendo debaido por favor olhe o site Radar Rio+20.
7. Olá Ronad, acho que cabe a nós não deixar que o tema fique batido e se manenha vivo!
8. Olá Leila, conceiualmene se trabalha muito com a definição do PNUMA. Mas no rascunho do documento que esta sendo negociado na Rio+20 nem tudo fica dentro do escopo da definição do PNUMA, pelo contrário até. E ai que as críticas começam. Eu diria que “economia verde” é um campo em construção, que esta sendo dispuado por diferenes forças. Essa disputada continuará depois da Rio+20 e nos próximos anos o tema “economia verde” pautará políticas públicas na área de susenabilidade no mundo todo. Acho que as críticas de mercantilização da natureza são em parte válidas, não creio que devemos colocar os mercados como a chave para a solução dos problemas sociais e ambientais. Mas apenas denunciar e se afastar da discussão (como alguns aores e organizações fazem) me parece um equívoco. Devemos marcar posição e mostrar qual é a “economia verde” que queremos.
9. Olá Felipe o tema energia esta sempre sendo debatido, mas a Rio+20 é um conferencia de compromissos políticos e não de debates mais técnicos.
10. Artenio, concordo com você. No Brasil a agricultura indusrial recebe enormes subsídios e incenivos do governo, sendo que ela é descompromissada com o desenvolvimento susntentável. Modelos de produção como a agriculura familiar, mas sustentáveis, ficam apenas com pouca atenção. Isto se repete no mundo todo.Você já reparou que somos provavelmente o único país no mundo com dois ministérios na área de agricultura??
11. Olá Carmem, você tem razão. Precisamos fazer com que os empreendimentos insuentáveis deem lugar para outros sustentáveis. Atualmente não é o que vemos no Brasil.
12. Olá Fernando, a conferência não discutirá problemas regionais específicos. Mas seus resulados podem contribuir para a melhoria dos problemas de muitas regiões.
13. Oclacio, a Rio+20 é a conferencia das nações unidas para o desenvolvimento sustentável e revisitará as principais decisões e propostas que foram feitas na ECO 92 (por isso o nome). Seus principais temas serão: “transição para uma Economia Verde” e o “quadro institucional do Desenvolvimento Sustentável”. Você encontra mais informações sobre a rio+20 no site: http://www.radarrio20.org.br/
14. Olá José, o que todos queremos é que haja maior paricipação da sociedade civil em todos os âmbios (internacional, nacional, local) só assim chegaremos ao desenvolvimento sustentável!
É um grande avanço do Brasil esta sediando a conferência, vendo que esta tendo avanço as ações aplicadas pelas instituições e entidades voltadas ao meio ambiente. Se espera que nessa conferência a sociaedade civil realmente tenha participação apresentando a real necessidade de fazermos mais ao meio ambiente e reduzir na medida do possível o consumo insustentável.
ÓLÁ PESSOAL!CREIO QUE O DIÁLOGO ABERTO, ASSIM COMO A TROCA DE INFORMAÇÕES AQUI NESSE FÓRUM FORMARÃO OPINIÕES QUE COM CERTEZA RESULTARÃO EM AÇÕES IMPORTANTES. PORTANTO VAMOS AS COLOCAÇÕES DE HOJE. A ARTICULAÇÃO DE VÁRIOS SETORES EM PROJETOS E A GERAÇÃO DE RENDA DE MANEIRA INTEGRAL E SUSTENTÁVEL É RESPONSABILIDADE DE TODOS. AS TRES ESFERAS GOVERNAMENTAIS, SOCIEDADE CIVIL E TODOS MAIS. QUAL O OBJETIVO PROPOSTO: CRIAR CONDIÇÕES FAVORÁVEIS PARA QUE SE POSSA REDUZIR IMPACTOS AMBIENTAIS, QUE ATINGIRÃO DIRETAMENTE O PLANETA. EDUCAÇÃO, ORGANIZAÇÃO COMUNITÁRIA E ARTICULAÇÃO DE POLÍTICAS PÚBLICAS ATIVAS. SIM ESSA DISCUSSÃO FARÁ TODA A DIFERENÇA PRECISAMOS DE UNIÃO PARA DESENVOLVER UM TRABALHO BASEADO NA CULTURA DO POVO,COM SUAS CARACTERÍSTICAS DIFERENCIADAS, PORÉM, NÃO “DIFERENTES”, APESAR DA CONSCIÊNCIA DE QUE ELAS ESTÃO AÍ NO COTIDIANO, ACREDITO DE VERDADE QUE É POSSÍVEL DAR PASSOS PROMISSSORES NA EDUCAÇÃO, SAÚDE E DESENVOLVIMENTO PARTICIPATIVO. ASSIM PODEREMOS OBTER UM PLANETA SAUDÁVEL PARA FUTURAS GERAÇÕES. UM BOM DIA PARA TODOS!
Pessoal explica ai o que vai ser esse tal RIO +20?
Sem dúvida este é um tema de grandeza e pertinência imensurável. O planeta, nossa grande nave espacial em que moramos por um tempo e nela viajamos rumo a eternidade, está se esgotando. Como preservá-lo para as futuras gerações? Participo como colaborador da “ROCHA” e também do movimento “IGREJAS ECO-CIDADÃS”. Estamos agora num período de 40 dias de “Jejum de Carbono”, reduzindo o consumo do que produz C02 por 40 dias. Cada um fazendo um pouco no local onde está já é uma significativa contribuição.
Penso ser de fundamental importância essa discussão proposta pela Rio +20 e mais ainda a participação da Sociedade Civil e controle social em tudo isso. Preocupa-me o que já foi manifestado por outra participante desse espaço sobre o cumprimento das decisões que forem tomadas. Enquanto o “compromisso” não for assumido por todos fica bem difícil melhores resultados. No Brasil, já vemos muitos avanços mas, ainda é preciso mais e, só o exemplo e a ação, contam. De conversa fiada, acredito, todos nós já estamos cheios, além da conta e da paciência.
TODOS SOMOS RESPONSÁVEIS PELO PLANETA E SE QUEREMOS CONTINUAR NOSSA JORNADA AQUI AGORA É A HORA DE COLOCARMOS TECNOLOGIAS, CIÊNCIAS TODA NOSSA CAPACIDADE DE TRANSFORMAR PARA O BEM DA HUMANIDADE, SEM DISTINÇÃO DE RAÇA, RELIGIÃO OU SEJA LÁ O QUE FOR.
Boa iniciativa das nações unidas, gostaria como todos os nordestinos que a Rio +20 desse uma focalizada a essa região sofrida pela seca,como nordestino sofro mais não sei abandonar esse pedaço de chão, que como qualquer parte do Brasil ta,bém é abençoado. Espero que os governantes não focalize somente os grandes centros sociais mais sim, aquele menos esquecidos como o nordeste brasileiro e nossos compatriotas africanos, que sendo negro já sofre com o preconceito mais também somos filho de Deus. Desejo sucesso ao Governandor do Rio de Janeiro e que as nações participantes olhem com bons olhos a nossa flora, fauna e banhados
Boa tarde a todas e a todos.
Não consigo me conformar com tanto discurso ambiental e falas sobre “des-envolvimento sustentável”, quando continuamos insistindo no “desmatamento oficial” e na destruição da biota, de parques arqueológicos e expulsão de populações de suas terras, como nos “idos” tempo da colonização, para a construção de hidroelétricas que não estarão servindo às populações impactadas???
Um dos temas a serem discutidos é a questão de como alimentar a crescente população e como controlar a poluição e a degradação de áreas agrícolas geradas por essa produção. Com isso tem que se ter um olhar mais atencioso para o setor agrícola, não só no Brasil mais no mundo, pois este é um setor que ainda é muito desvalorizado e que se tem dado pouca atenção, onde temos uma agricultura familiar sem nenhuma assistência técnica, agricultura essa responsável pela ficção do homem no campo evitando assim migração dessa população, muitas vezes sem escolaridade para grandes cidades. Com isso vejo que a agricultura com um todo tem que ser um dos temas a se dar devida atenção na RIO + 20.
Gostaria muito que a Tatiana Iamamoto disponibilizasse maiores informações a exemplo de links e maneiras de utilização do produto.
eu sou um pouco leigo no assunto, mas acho que deveria ser abordado mais temas sobre fontes de energia sustentável nas escolas e seria muito bom para o desenvolvimento do Brasil, implementar mais qualidade de ensino, para que possamos ter outras idéias para fontes de Energia.
Gustavo,
O que é mesmo economia verde?
Trata-se de uma economia que resulta em melhoria do bem-estar humano e da igualdade social, ao mesmo tempo em que reduz os riscos ambientais e a escassez ecológica.
No contexto da Rio+20, a Economia Verde ? é identificada como um grande guarda-chuva sob o qual será possível articular várias propostas mais específicas, por exemplo, as mudanças climáticas, o consumismo, a desigualdade e a contaminação de ecossistemas.
Alguns acham que ela pode ser a grande resposta para todos os problemas, mas também pode significar apenas a mercantilização dos bens da natureza.
O que voce me diz, estou apenas querendo conhecer mais.
Sou estudante de jornalismo. A universidade em que estudo promoveu uma palestra sobre sustentabilidade devido a proximidade da Rio+20. E alguns colegas de turma, comentaram “este tema(sustentabilida e meio ambiente) já está batido, só se encontra na mídia devido à Rio+20.”
Portanto, acredito que deveria haver mais campanhas de conscientização sobre os malefícios da exploração desenfreada do meio ambiente que implica não só na degradação da natureza, mas muitas vezes promove o trabalho escravo. Não só na Amazônia, mas em todo o país.
Olá, notamos que muitos participantes estão com dúvidas a respeito da participação da sociedade civil em torno da Rio+20. Vale dar uma lida no material disponibilizado para podermos avançar nas discussões aqui. Na primeira página do site da Rede, temos três destaques com conteúdo voltado para este fórum: “Os conceitos e as polêmicas envolvendo a economia verde” (entrevista com Gustavo Ferroni); “Os desafios da Rio+20” (entrevista com Gleyse Peiter); e “O que esperar e como participar da Rio + 20”, destaque este que traz muita informação a respeito do que vai ser a Conferência e como pode ser a participação da sociedade civil.
Um dos temas da RIO + 20 é a Governança. Ele pode passar desapercebido por muitas pessoas, porém, é um tema extremamente importante, pois é a governança que pode ajudar a construir condições para que possamos ter um outro mundo.
A governança é um conceito bastante amplo, porém, pode tratar de como devem ser feitas as articulações institucionais, a necessidade de capacitação e organização da sociedade civil para contribuir com os temas em debate não somente na RIO +20, mas em todos os processos de discussão sobre aspectos econômicos, sociais e ambientais. A necessidade de difusão da informação e também como ela é disponibilizada, portanto, a governança é tão ampla, porém, deve-se ter o cuidade para encontrar os temas centrais para que de fato possamos construir uma boa governança para enfrentar os tempos atuais.
Intensificando a educação ambiental nas escolas, começando cedo a conscientização, pois conscientizar no inicio , torna mais fácil o combate no futuro.
Olá bom dia a todos e todas, sei que os movimentos sociais estão se mobilizando para participar da Rio + 20, até onde podemos participar e como?
Olá a todos.
Gostaria de enfatizar a importância de que quando falamos em sustentabilidade numa visäo geral, ela insere todos que vivem no planeta Terra e isso significa que nada pode ficar de fora do ciclo, portando, qualquer governo de todos os cantos do mundo, obriga-se a pensar e fazer pelo seu país e pelo seu povo, tornando-o auto sustentável.
Isso é um dos tópicos para iniciarmos uma discussäo sobre o assunto, para podermos argumentar na Rio+20.
Obrigada pela oportunidade a até mais contatos
O desenvolvimento da atual conjuntura evidência o quanto o humano está degradando o meio ambiente. O crescimento das cidades, as indústrias e os veículos estão causando transtornos para o ar, o solo e as águas. O desenvolvimento é necessário, porém, o ser humano precisa respeitar o meio ambiente, pois é dele dependemos para sobreviver neste planeta. As grandes nações e até mesmo nós no Brasil precisamos saber que desenvolvimento sustentável significa conseguir obter o necessário desenvolvimento econômico, garantindo o equilíbrio ecológico.
Geração de renda nas comunidades indiginas
A organização de trabalhadores em empreendimentos produtivos de base solidária tem se revelado numa importante ferramenta para a inclusão social. As comunidades tradicionaias indigenas são,historicamente,excluídas do mercado de trabalho.Assim, integrar uma associação ou uma cooperativa significa, para o indigena, experimentar a geração de renda usufruindo dos mesmos direitos que que os outros cooperados da sociedade branca.Há aqui a oportunidade de o indigina expressar livremente suas opiniões,sendo respeitado e ouvido pelos seus pares, interferindo nas decisões do empreendimentos vivenciando, assim, uma situação de protagonismo politicos. Livro, Iraildes Caldas Torres, pg 204( As Malhas do Trabalho) Domício Mateus Gamenha
A conferência tratará de dois importantes temas: A economia verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da erradicação da pobreza; e A estrutura institucional para o desenvolvimento sustentável. Será retomada alguma discussão iniciada ainda na Rio-92, como forma de demonstrar algum progresso ou concientização das pessoas quanto ao tema? Acho que nós, sociedade civil já conseguimos falar do tema “sustentabilidade” de maneira usual e consciente…
A Rio +20, além de ter o objetivo de renovar o compromisso político com o desenvolvimento sustentável (DS, por meio, principalmente, das decisões adotadas pelas principais cúpulas sobre o assunto e do tratamento de temas novos e emergentes, visa também contribuir para definir a agenda do DS para as próximas décadas. O que se espera, de fato, é que tudo que seja acordado entre os países participantes, seja cumprido realmente, por todos!!
Boa noite! É com prazer que venho mais uma vez participar de um Fórum com tema tão importante mundialmente. Pude notar que as perguntas giram em torno do que me preocupa também. Até que ponto a sociedade civil poderá colaborar de maneira efetiva, quais debates ou palestras serão abertos para que possamos opinar, participando efetivamente? É importante que possamos ter bons resultados ao final desse movimento em prol de todos os que se sensibilizam e estão com o propósito de agir a tempo para que realmente possamos ter uma forma global de desenvolvimento sustentável. Amanhã seguiremos esse debate tão agradável e importante para todos! Grande abraço!
Prezados,
tratamos aqui de algo cada vez mais difícil de analisar, uma vez que a pressão sobre os recursos naturais em um sistema econômico como o nosso faz variar constantemente o valor destes recursos, mas diferentemente dos bens de consumo, a água, o solo e o ar sofrem pressões diferentes das humanas e a mera sensação de que podemos degradar estes recursos nos confere tamanha onipotência, que nos leva a olvidar das implicações de fenômenos intrínsecos ao planeta, assim como as dos extraplanetários podem reduzir nossas iniciativas à milionéssima potência negativa…
Pensar em um inclusão social, em valoração ambiental, ou em agendas de sustentabilidade em uma sociedade de consumo, ainda muito ignorante sobre a grandeza das condições deste planeta de manter a vida contrariando toda a entropia universal, significa antes de mais nada, reconhecer nossa insignificância isolada ou como espécie e admitir que nossa magnitude só se faz representar se atendermos ao apelo do Erson Leal Ramos e até extrapolarmos sua intenção primeva, reconhecendo que até a escola é um ambiente limitado para a Educação Ambiental de nossas novas gerações. Mais que isso, precisamos avançar sobre as fronteiras do saber e garantir as nossas crianças mais do que uma língua, que uma lógica, que uma noção do espaço ou de tempo, uma sensação de significância pela vida que o planeta pode nos conceder.
É uma oportunidade única para mais uma vez buscar alternativas de desenvolvimento que emancipem a população através do estabelecimento de politicas públicas saudáves em todos os setores, como energia, transporte, urbanismo, cultura, etc…
Gostaria de saber mais sobre a participação social, porque as esferas governamentais estarão representadas e o controle social!
Muito interessante este evento, gostaria de saber se existe uma parceria com a Defesa Civil Nacional ou carioca, pois um evento desta qualidade é muito bem vindo, para nós técnicos e agentes de defesa civil. Obrigada
“Em 1991, um memorando de circulação restrita aos quadros do Banco Mundial, de autoria de Lawrence Summers, então economista chefe do Banco, que acabou sendo publicado pelo Jornal The Economist, trazia a seguinte proposição: ‘Cá entre nós, o Banco Mundial não deveria incentivar mais a migração de indústrias poluentes para os países menos desenvolvidos?'”
Até quando continuaremos a ser o “quintal” das “Potências” do 1º. Mundo?
Olá para todos os participantes do Fórum!
Meu nome é Gustavo e sou do Instituto Vitae Civilis. Esta semana estou por aqui para responder dúvidas e comentários sobre a Rio+20 e seus temas relacionados. Quem quiser se informar sobre a conferência pode entrar no site:
http://www.radarrio20.org.br/
Fábio, o tema economia verde aborda mecanismos de mercado para impor um custo mais preciso ao uso dos recursos naturais. Mas também traz discussões sobre questões mais ligadas a área social e de garantia de direitos, assim como a articulação dos setores para implementar ações. No site que eu indiquei tem mais informações que podem ajudar a esclarecer o tema.
Abraços
Sou leigo sobre o assunto, mas resumidamente parece que a Economia Verde quer taxar a utilização dos insumos naturais na entrada e o crédito de carbono quer minimizar a emissão de poluentes na saída. Então seria melhor voltar-se a atenção para o produto, ou seja, que fosse uma regra, onde empresas, pesquisadores, tecnicos, ONGS, Governo, etc…reprojetassem seus produtos pensando sobre os impactos que geram ao meio ambiente.
Vamos intensificar a educação ambiental nas escolas. Se as novas gerações não forem cooptadas de forma efetiva esta situação nunca mudará.
O Brasil é País sede da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável, Rio+20, acontecerá entre os dias 20 e 22 de junho de 2012, Rio de Janeiro, Brasil. O objetivo da Conferência é assegurar um comprometimento político renovado com o desenvolvimento sustentável, avaliar o progresso feito até o momento e as lacunas que ainda existem na implementação dos resultados dos principais encontros sobre desenvolvimento sustentável, além de abordar os novos desafios emergentes.
A Conferência Rio + 20, salvo melhor juízo, tem a finalidade precípua de garantir que os envolvidos no debate e discussões, dirigentes maiores, cidadão, população mundial se comprometam politicamente com o desenvolvimento sustentável. Urge que uma avaliação mais criteriosa seja realizada no que tange ?progresso a qualquer preço?.
A Rio + 20 torna-se um instrumento valioso e ao mesmo tempo uma ferramenta gerencial para assegurar este comprometimento. Os temas a serem abordados na conferência;
a) Economia Verde no contexto do desenvolvimento sustentável e da Erradicação da Pobreza; e.
b) Quadro institucional para o desenvolvimento sustentável.
c)
Tais temas são de relevância para o Mundo, pois do resultado acordado nesta Conferência traçaremos nosso destino não só no que está relacionado com o ambiente e economia, mas também com o comprometimento político de erradicação da pobreza e sustentabilidade do planeta em todos os seguimentos.
Sucesso a todos, parabéns Povo Brasileiro, por sediar evento importantíssimo.
ATRAVÉS DE 17 ANOS DE PESQUISA FOI DESCOBERTO UM MATERIAL CAPAZ DE SEQUESTRAR 95% DE GASES TÓXICOS EMITIDOS POR AUTOMÓVEIS, ÔNIBUS E OUTROS TRANSPORTES, JÁ ESTÁ SENDO VENDIDO CHAMA-SE BIOMAGNETIZER NO ESTADO DO PARÁ E EM OUTRAS CAPITAIS. ISSO COM CERTEZA VEIO PARA MUDAR TUDO, AS DESGRAÇAS AMBIENTAIS E DOENÇAS RESPIRATÓRIAS Q ACOMETEM NÓS HUMANOS. VIVA BIOMAGNETIZER!!!!
Caros mobilizadores, estaremos esta semana disponibilizando este espaço para que sejam debatidos temas relacionados à Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Aqui conosco, enriquecendo o debate, estará Gustavo Ferroni, especialista em políticas, do Instituto Vitae Civilis. Leiam o material indicado (que está no destaque sobre a Rio+20) e coloquem seus comentários. Contamos com a sua participação!!
Equipe Mobilizadores
Estamos convidando personalidades para debater e avaliar o programa Agenda 21, com o propósito de Elaborar um documento coletivo até o dia 26 de maio pois temos que fazer tradução em inglês vamos entregar aos responsáveis pela ONU, Um documento assinado por tod@s que participarem com proposta de melhoria e implementação do programa Agenda 21 no Brasil.
contamos com sua participação e divulgação.
link:http://grupometropolitanoprogramaagenda21.blogspot.com.br/2010/07/resumo-do-programa-agenda-21.html
Caros mobilizadores, faremos o sorteio da publicação “Reflexões e Dicas para Acompanhar a Implementação dos Sistemas de Gestão de Recursos Hídricos no Brasil”, entre todos aqueles que participaram deste fórum. Lançada pela ONG WWF e pelo Fórum Nacional de Comitês de Bacias Hidrográficas, esta cartilha propõe indicadores para monitoramento da instalação de comitês de bacias hidrográficas e mostra um pouco da história do gerenciamento hídrico do país. O ganhador receberá um comunicado por e-mail, bem como será publicada a notícia do vencedor no site da Rede Mobilizadores. Continuem postando seus comentários e aguardem o sorteio!!
O que acho mais estimulante na Política da Gestão das Águas é esta possibilidade de num mesmo organismo colegiado (Comitê de Bacia) termos a representação dos diferentes interesses de usos e preservação, do poder publico e da sociedade para compartilharem a responsabilidade da gestão de um bem comum: a água. Mesmo com todas as dificuldades e desgastes em relação a esses espaços de participação,que refletem muitas vezes as relações de dependência e autoritarismo existentes em nossa sociedade, quero registrar que tive a oportunidade de vivenciar experiências significativas, de decisões coletivas, de compromissos compartilhados em comitês de bacia,que só a mobilização e a sensibilização para o exercício da cidadania podem possibilitar.
potável!
É isso mesmo Rosana! è decepcionante a atuação do poder publico competente na gestão das bacias hidrograficas. Em Salvador não é diferente. O crescimento desordenado da cidade, ações antrópicas direta ou indiretamente ligadas à vida dos rios acabou matando,diversos rios da cidade. Ou foram completamente soterrados (como a bacia da Pituba, onde só restou a lagoa) ou poluídos, como a 2ª maior bacia hidrográfica da cidade, a Camurujipe. O resultado é que hoje, temos em Salvador, assim como nas outras grandes cidades brsileiras, pouquíssimas bacias hidrográficas com água poável e que podemos chamá-las de rios.
Temos que estar mais atentos aos órgãos competentes para que sua atuação seja de permanente alerta.
Quanto a questão das enchentes, decorrentes principalmente do uso e ocupação inadequada dos solos, certamente é um tema significativo para ser discutidos no âmbito dos Comitês de Bacia,entretanto, vale ressaltar que este tema é de competência do poder publico municipal, que de um modo geral não tem uma atuação tão expressiva nos Comitês em todo o Brasil. Entendo que esta participação,do poder publico municipal é fundamental e que deveria se mais estimulada.
Caro Marcelo a questão das obras de transposição das águas do São Francisco, certamente é uma das mais polêmicas do país. Outras transposições até mais significativas, em termos de volume de água, existem como a da Bacia do Rio Piracicaba, Capivari, Jundiaí para o Sistema Cantareira em SP (aproximadamente 30 m³/s) ou a do rio Paraíba do Sul para o abastecimento do Rio de Janeiro (aproximadamente 160m³/s). Entretanto o que se questiona, no caso do São Francisco, é a dimensão da obra e o objetivo, pois principalmente o eixo que vai atender o RN e o CE, tem como objetivo maior garantir segurança hídrica para projetos de desenvolvimento – irrigação (RN) e complexo portuário e siderúrgico do Pecém (no Ceará)- e não o abastecimento de populações do semiárido.
Muito oportuno o debate. Sempre acompanho os debates sobre nossos mananciais. Moro no Seridó RN. A nossa bacia é o Piranhas Açu. Parabéns pela escolha do tema. abçs
Rosana boa tarde. Você como consultora de gestão de bacias e recursos hídricos no Nordeste brasileiro com certeza acompanha bem de perto o trabalho de transposição do Rio são Francisco. A minha pergunta é a seguinte: Esta transposição pode realmente auxiliar a população na leva de água potável para regiões de difícil acesso? Qual o impacto ambiental que isto pode causar a natureza e se esta técnica poderia ser copiada por outros países que possuam problemas críticos com abastecimento de água? Obrigado.
Olá, estou acompanhando este Fórum por interesse pessoal e está sendo muito produtivo. Fora isso, presto serviço para a área de comunicação da Agência de Bacia AGB Peixe Vivo (que é a Agência do Comitê Nacional do Rio São Francisco, além de 7 outros comitês das sub-bacias mineiras do São Francisco) e gostaria de informar que o site http://www.cbhsaofrancisco.org.br está em fase de reformulação, portanto sem informações completas sobre os temas pertinentes. Ele estará pronto nas próximas semanas. O site antigo do Comitê está no endereço http://www.saofrancisco.cbh.gov.br/
O site da Agência AGB Peixe Vivo também pode ser acessado. O endereço é http://www.agbpeixevivo.org.br
Caro Elias, em primeiro lugar parabéns por estar à frente desta experiência exitosa de um comitê que de fato representa os diferentes interesses de uso e preservação da água em uma bacia hidrográfica. Quanto ao avanço do comitê em relação à cobrança pelo uso da água e a constituição de uma agência de bacia, é necessário primeiramente que vocês tenham um plano de bacia aprovado, no qual irá constar, a partir de estudos de capacidade de pagamento, quais serão os critérios para cobrança, quem deve pagar e quanto.Quanto a relação com o órgão gestor estadual é fundamental esta integração, pois o comitê é um colegiado que integra o Sistema Estadual de Recursos Hídricos. Com a cobrança e a criação da agência vocês poderão garantir uma maior efetividade entre as definições do Comitê e sua implementação, mas sempre estarão vinculados ao Conselho Estadual de Recursos Hídricos. Para informações sobre cobrança você pode consultar site do CBH- São Francisco, que já implementou a cobrança e a agência de bacia. http://www.cbhsaofrancisco.org.br
reforço a importância da sensibilização junto a sociedade para a responsabilidade coletiva na preservação e na conservação dos recursos hídricos. Dessa forma estimularemos os segmentos sociais a participarem do processo de gestão desses recursos e termos um maior controle social.
Cara Rosana Garjulli,
Bom Dia.
Temos uma experiência muito interessante. Nos rios Peruípe, Itanhém e Jucuruçu, localizado no Extremo Sul da Bahia, região de mata atlântica de valor inestimável, formamos o Comitê de Bacias PIJ, após anos de trabalho, no qual estou presidente. A cada dia conquistamos a mais alta credibilidade pelas propostas que envolvem empresas, sociedade civil e usuários em uma só mesa de discussão. Na mesma proporção, estamos limitados na conquista do poder atribuído ao colegiado. Nossas ações são submetidas ao órgão gestor do Estado que não consegue acompanhar a dinâmica do Comitê. Pergunto então: Como poderemos fazer, efetivamente, uma gestão eficiente sem a criação de uma agência de bacias? Nossa autonomia permite a criação dessa agência de forma independente como é de fato o CBH-PIJ? E como poderemos precificar a água na região?
Saudações.
Outra dica para maiores informações sobre os comitês de bacia, experiências e desafios é o site http://www.encob.org, pois trata-se de um Portal de Encontros Nacionais dos comitês de Bacia do Brasil.
Outro aspecto importante é que para que os Comitês de Bacia exerçam integralmente suas atribuições se faz necessário que exista um órgão gestor de recursos hídricos no estado com estrutura física, recursos humanos e financeiros, além da decisão politica, para implementar os instrumentos e procedimentos de gestão que são os Planos de Bacia,o cadastro de usuários, a outorga pelo direito de uso da água, o monitoramento da qualidade e da quantidade da água, a cobrança pelo uso da água, entre outros. Pois é sobre estas questões que um comitê deve deliberar. Em muitos casos, os comitês são criados e instalados, mas não tem órgão estadual gestor de recursos hídricos estruturado para encaminhar estas ações, nestes casos os comitês ficam sem força, funcionando apenas como fóruns de defesa dos rios, mas não como organismos colegiados de uma Política Publica.
Pessoal, para quem quiser se inteirar mais sobre os Comitês de Bacias do Brasil ou da sua região, pode acessar o site do Comitê de Bacias Hidrográficas (CBH) – http://www.cbh.gov.br/ – que traz informações valiosas, mapas, as bacias estaduais e interestaduais, notícias. Através dele dá pra achar o comitê da região de interesse e ler as notícias sobre como está o andamento daquele comitê específico. Vale a visita!
A Política Nacional de Recursos Hídricos é de 1997 mas a organização dos estados para a gestão de seus rios e a constituição dos Comitês de Bacia no país vem ocorrendo de forma gradual e bastante diferenciada entre os estados.Alguns já tinham leis estaduais antes da nacional, e portanto, avançaram no processo de constituição e funcionamento dos comitês, como é o caso de São Paulo ( lei de 1991),Ceará (lei de 1.992).Entretanto, o funcionamento dos Comitês e o pleno exercício de suas competências depende de muitos fatores, e o principal na minha opinião é que tem que ter decisão política/institucional de se fazer a gestão participativa da água. A descontinuidade política e a mudança de dirigentes dos órgãos gestores, provoca mudanças significativas na relação do Estado com os Comitês de Bacia
Bom dia pessoal, passando só para desejar um bom fórum a todos!!!
Existem vários países no mundo que não tem tantos recursos hidricos como o Brasil, mas sabem administrar o pouco que tem…
Rosana o que falta para o nosso país administrar melhor e também distribuir bem esses recursos?
Minha militância tem se concentrado nos Conselhos de Saúde, principalmente. E, apesar de atuar na vigilância em saúde, desconhecia a organização de Comitês de Bacias Hidrográficas na minha região.
Este fórum me provocou a buscar essa informação. Agora vou procurar acompanhar mais esses Conselhos, pois é muito importante que funcionen adequadamente.
Sabemos da importancia dos cuidados que devemos ter com a água no Planeta,moro numa região muito importante com um lençol freatico enorme sobre nossas terras, porém a poluição ainda é muito grande, devemos sim ter consciência de nosso dever com o planeta, já existem inúmeras leis que asseguram estes cuidados.
O Brasil dispõe de uma legislação moderna,
pautada por conceitos consistentes e
arrojados de gestão compartilhada dos
recursos hídricos, que deve ser exercida por
intermédio de um modelo institucional
descentralizado e participativo, ao qual se
acrescentam instrumentos de gestão que
superam os mecanismos tradicionais de
comando e controle com metas e objetivos a
serem negociados com os diversos atores
sociais
Devemos lutar pelos nossos recursos híbridos,pois são fontes de vida.
em Feira de Rantana os rios e as lagoas estao morredo, em muitos casos o proprio poder publico estao aterrado as lagoas e destinado o lixo para os rios o que podem ser feito para evitar esses problemas e revitalisar estes mananciais
Imprescindível,sensibilizar a sociedade para a
responsabilidade coletiva na preservação e na conservação dos recursos hídricos e estimular os segmentos sociais a participarem do processo de gestão desses recursos.
Precisamos cuidar dos nossos recursos hídricos, pois a água é um bem precioso na atualidade.
Talvez no Estado de São Paulo cuja essencia do conceito de gestão de recursos hídricos em voga no Brasil, teve seus primeiros passos no país os CBHs possam estar em um nivel de legitimidade maior, mas em vários outros estados o que vejo é ainda um caminho logo de construção da legitimidade deste importante ator. Não raramente chefes dos poderes executivos, municipais e estaduais enxergam os CBHs, como terceiro setor, e não como um braço decisório público.
Rosana( chará!) Um dos grandes desafios da política de recursos hídricos é de fato integrar a gestão de uso e ocupação do solo com a da água. Apesar de prevista na legislação, na prática a visão dos nossos técnicos na área de gestão de recursos hídricos, por vezes é muito estreita e finda por influenciar os comitês de bacia, por outro lado a política de uso e ocupação do solo é de competência do poder publico municipal, que também não tem atuado de forma mais efetiva nos comitês de bacia. Mas você tem razão é no Plano de Bacia, instrumento de planejamento, cuja competência de aprovar é do comitê da respectiva bacia, que devem estar delimitadas as áreas de risco e de restrição de uso e indicadas todas as intervenções que possam interferir nos mananciais.
Concordo com o Itamar sobre a questão da dificuldade das politicas publicas decolarem, em especial, porque muitas vezes não observam a diversidade física,ambiental, social, econômica e cultural das nossas regiões e isto é essencial na implementação de uma política como a de recursos hídricos que se propõe participativa, integrada e descentralizada. Na Amazônia,assim como no semiarido terá que se preservar os princípios da lei, mas adequando o processo organizativo dos comitês às especificidades regionais. Não adianta criar por decreto.
Quanto a questão colocada pela Jorgina, pelo que entendi, tem a ver com a integração entre a política de uso e ocupação do solo e de saneamento básico que são de responsabilidade municipal. Entretanto,as consequências da má execução destas políticas afetam diretamente os recursos hídricos e a população. Considero, portanto, uma questão que pode ser levada para o Comitê de Bacia da sua região. Em São Paulo já existe comitês em todas as bacias hidrográficas, procure se informar, qual é o da sua região no site: http://www.sigrh.sp.gov.br
Olá Pessoal, sou Rosana Garjulli e estarei a disposição deste fórum, durante esta semana, para trocarmos idéias sobre participação e controle social na gestão das águas.
Bastante interessante a matéria (entrevista) com a Rosana… Vê-se que não é fácil se criar um comitê de Bacias. Imagine na Amazônia Legal com o percentual de água que temos e a necessidade de gerir bem este “bem” tão precioso. Estou no estado do Pará e foi criado por decreto um comitê, o Araguaia-Tocantins, más não saiu do papel ainda. As políticas públicas neste país tem uma dificuldade enorme para decolar, por que será?
Espero adquirir muitos conhecimentos neste forum
Gostaria de receber da Rosana Garjulli, uma orientação de como proceder,já que com minha mobilização já fizemos: abaixo assinados, inclusão em Orçamento Pluranual e muito mais….
Desavisada, comprei uma casa junto à uma galeria de águas pluviais. Na ocasião conversei com diversos moradore que nada disseram e assim… 15 dias após a mudança, perdi parte do investimento feito (piso, portas, portão, etc), meu carro e meus móveis. Há 11 anos venho apresentando processos, participando de audiências públicas e fazendo minha parte como cidadã, mas os ouvidos públicos estão fechados a qualquer solicitação de nossa comunidade. Recentemente uma grande incorporadora “precisou” alterar o curso da galeria para que seu empreendimento fosse realizado, o que a Prefeitura (Secret.Infra Estrutura) aprovou. Que esse forum não sirva apenas para que nos mobilizar ou fazer nos entender o valor de nossa participação, mas também como são regidas as prioridades na Infra Estrutura, pois São Paulo e muitas cidades do Brasil estão debaixo d’água e não vejo a pequeno prazo, nenhuma mobilização política ou administrativa, para alteração deste quadro. Deveria partir de órgãos maiores (federais) Legislação punindo o administrador que causar mais dano ao contribuinte, seja ele quem for!!!!
Olá a todos! Sejam bem-vindos a este fórum que pretende debater questões ligadas à gestão das águas e às bacias hidrográficas brasileiras. Aqui conosco, teremos a consultora Rosana Garjulli, trazendo sua experiência para nos auxiliar neste processo de maior participação na gestão dos rios e mananciais brasileiros. Enviem suas dúvidas e seus comentários, participem!