O objetivo é explicar os principais aspectos a serem observados para que uma mobilização social ou pressão política via redes sociais e/ou internet perdure no longo prazo e consiga obter conquistas palpáveis.
Período de atividades
18/01/2016 a 22/01/2016O objetivo é explicar os principais aspectos a serem observados para que uma mobilização social ou pressão política via redes sociais e/ou internet perdure no longo prazo e consiga obter conquistas palpáveis.
Ah! perdoe recebi um pedido tema para proxima entendi assim..porisso citei JUDICIARIO E A SOCIEDADE.
Respondo sim sobre internet mobilização. Amigos lembra dacaverna? Estamos sem determinação ou indicadores, porisso tenho medo dos alienados seguerem como ja segue Atores e quem diz que sao verdadeiro, ao inves de apoiar um noticia sobre doação sangue da hemoba…Então nos nao estamos preparados……outros se reunem em shopppp para mobilizarem de aruaca lojas pessoas empregadas que pegam onibus salariados isso é certo…mas aconteceu que internet de aliwenados é esses…roupas , dancas nao nao acredito que se fazem mudanças na net ou agrtega atitudes positivista, enfim sei lá ficam com DEUS.
O Tema polemico, incubador de “poder”, capaz de burocratizar e ao mesmo tempo
“poder” de obrigar , executar, …mas depende de “quem” muitos falam que pobre , preto, mulher, vestuarios identifica criterios: dinheiro para ser ouvido…
JUSTIÇA JUDICIARIO DE tantas LEIS. exemplo qdo um magistrado bebado ganhou causa para uma policial do treansito…enfim judiciario! e a sociedade.
Rede
Mobilizadores
A Rede Mobilizadores agradece a todos os participantes da oficina, pelas ricas contribuições, e ao facilitador Gustavo Gindre, que nos cedeu seu tempo e conhecimentos para nos ajudar a entender melhor o tema e refletir.
Esperamos encontrar todos e todas em breve numa nova atividade.
Caso desejem, mandem sugestões de temas para novas oficinas. Nosso objetivo é fortalecer nossa rede, criando novas possibilidade de atuação e aprendizagem conjunta.
Obrigada.
Equipe Mobilizdores
Chegamos ao final dessa oficina com satisfação por haver dado mais um passo para a compreensão e prática para a mobilização social pela internet. Como o Brasil é um país em fazimento, como diz um catedrático em Literatura brasileira, tudo estamos por melhorar e aperfeiçoar nesse país. Mesmo assim reconhecemos os benefícios das redes sociais e sua utilidade de extrema importância para os ativistas e likes de qualquer causa que seja demandada pelas pessoas ou populações. Essas causas precisam ser divulgadas, debatidas e solucionadas de forma econômica surtindo efeito ao pressionar a quem de direito em resolvê-la. Agradecemos mais uma vez aos coordenadores, tutores, convidados especiais e mobilizadores por esse evento. Abraço!
Acredito que a internet e as redes sociais hoje tornaram-se um espaço, um veículo que permite as pessoas discutirem e se depararem com questões que fazem parte do seu dia a dia e que não são apresentadas ou discutidas por aí em outras mídias. O que quero dizer é que a internet e as redes sociais dá uma maior “intimidade” as pessoas de discutirem temas que muitas vezes não se tem a oportunidade de expressar a opinião ou de saber outros posicionamentos. Acho importantíssimo que cada vez mais, as redes sociais possam mobilizar pessoas a discutirem questões sociais levando informação e conscientização. Portanto, é preciso que haja uma maior democratização da internet quanto ao acesso e a qualidade da mesma.
Você acha que as mobilizações realizadas na internet em sua maioria, tem ação no mundo real?
É notório que a maioria das mobilizações sociais tem impactado positivamente o mundo real, pelo fato de agregar uma quantidade de usuários da internet para o debate dos mais variados temas sociais. Entretanto, vale ressaltar que o ambiente virtual é totalmente diferente do mundo real, portanto, as questões tratadas nas mídias sociais servem para o processo de organização e diálogo entre as pessoas, mas a presença de todos num espaço físico para definir estratégias comuns a serem alcançadas pelo grupo social é o processo relevante da mobilização social. http://www.memorialafro.tk
Na sua opinião, qual é principal a causa social que que deveria mobilizar nossa sociedade?
Posso resumir nas palavras de Hanna Arendt: O DIREITO A TER DIREITOS
Você sugere alguma estratégia de mobilização online?
Não cairmos na estreiteza da escuta e no excesso de fala; além de não excluir quem tem opinião diferente da nossa (mobilizadores).
Na sua opinião, qual é principal a causa social que deveria mobilizar nossa sociedade? Você sugere alguma estratégia de mobilização online?
Na minha concepção a principal causa que deveria mobilizar a sociedade, diz respeito a demanda social na defesa dos direitos, da promoção,vigilância social, sobretudo, na garantia dos direitos fundamentais, a exemplo do meio ambiente, alimentação, saúde, educação, cultura, previdência social e outros.
Quanto a estratégia, a “Rede de Mobilizadores” tem mostrada diversas formas pioneiras no Brasil,a exemplo de Betinho, em 1993, ao criar a Ação da Cidadania Contra a Fome, a Miséria e Pela Vida, que objtivou um modelo de “Democracia Representativa” em prol do combate à fome.
Contudo, hoje a Rede de Mobilizadores nos conscientiza, através de cursos e oficinas, sobre a importância das mídias e redes sociais para o processo de construção de uma sociedade cidadã, caracterizando assim,uma “Democracia Participativa”. http://www.memorialafro.tk
Um segundo elemento importante para as mobilizações em rede é a produção de informação confiável. Hoje em dia na Internet temos uma gama enorme de informações, mas boa parte delas não é confiável. E isso gera muito ruído e uma boa dose de histeria. Então, se queremos que as pessoas possam se engajar em mobilizações, é fundamental garantir que haverá uma boa quantidade de informação confiável e em formato que as pessoas possam se apropriar. Por exemplo, se queremos que as pessoas se mobilizem em torno da inclusão digital, é preciso que tenhamos informações sobre o tamanho da exclusão, sobre experiências bem sucedidas e ações possiveis a serem feitas. Sem isso, o que vai ocorrer é muita discussão, muita indignação, mas pouco resultado concreto. Informação confiável é um dos mais importantes insumos de uma mobilização eficaz.
Interessante este comentário porque me fez pensar sobre outro ponto que vi em discussão nos vídeos sugeridos e nos textos: o (falso) caráter da espontaneidade da mobilização digital. Na prática há sempre um ator que inicia o debate, é importante entender o interesse deste ator. Pode ser “atores políticos”, “atores comerciais”, “atores pensantes”, cada qual com o seu discurso, com ou não embasamento, informações verdadeiras, de qualidade, etc. Mas, se a internet dá visibilidade a discursos sociais escondidos, dá endossamento, por outro lado abre espaço para crítica também. A mobilização digital também fica sujeita à crítica e avaliação pública, o que é um alívio, porque ao menos se espera vir a existir algum tipo de filtro que separe tantas mobilizações de diferentes qualidades que existem por aí.
Dois desafios para a mobilização em rede não me parecem ter sido tocadas até agora. Acho que são elementos importantes para termos sempre em mente.
Primeiro, é preciso que a tecnologia seja utilizada para criar redes horizontais. Isso porque um dos maiores problemas dos movimentos sociais atualmente é o fato de que as pessoas não se sentem representadas e não encontram espaços para expor suas idéias. Pelo contrário, muitas vezes se sentem como massa de manobra. E as novas tecnologias de comunicação, como a Internet, permitem criar um outro tipo de ambiente de mobilização, descentralizado e aberto à participação de todos e todas. Uma estrutura horizontal. Não apenas para a mobilização, para que também descentralize o poder de decisão. Não basta agregar as pessoas. É preciso que elas se sintam parte do processo, que percebam que sua voz é respeitada.
As redes sociais é a maior disseminação de notícias global, elas podem mobilizar pessoas do mundo todo em prol de políticas públicas e em grandes mobilizações sociais de ajuda humanitária. Entretanto, há também a manipulação midiática, que muitas vezes distorcem a notícia fazendo uma alienação.Isso acontece diariamente, e temos que ater quais mídias devemos utilizar para embasarmos e aprofundarmos nossa capacidade de discernir essa notícia.Ela é uma grande ferramenta de mobilização,e utilizada de forma correta, pode-se formar diversas opiniões a respeito de um tema.Contudo, estamos vivenciando o aspecto histórico que as redes sociais tem o poder de mobilizar, através de manifestações ocorridas no Brasil, principalmente na política e o grande apelo negativo que a maioria das mídias sociais tem divulgado.
Penso que uma das causas principal pra mobiizar a sociedade do Tocantins hoje seria o combate a violência, pois representa uma preocupação a sociedade, além de vivermos constantemente com medo. Como estratégia de mobilização sugiro:
Abaixo assinado online pressionando os governantes por mais segurança, investimento para setores como a cultura e ações de lazer para juventude e melhor qualidade de ensino.
Eu me inscrevi no curso porque sinto que preciso pensar sobre as atuais manifestações sociais que acontecem a partir das redes sociais, porém ainda não consigo ter uma ideia clara sobre o assunto. Nesse momento, posso afirmar que o acesso à internet é desigual, porque é cara para a realidade da maioria da população brasileira, pois precisa ter investimento inicial com computador e equipamentos, pagar um provedor, além de arcar com os gastos de energia elétrica e assistências técnicas. A internet tem um potencial para democratizar a comunicação, favorecer a troca de ideias e informações, porém também pode ser um instrumento de alienação e controle. Nesse momento, ainda vejo a internet muito mais como um instrumento informativo do que formativo, colocando o usuário como ser passivo – por falta de vivência no uso diferenciado da internet, talvez um analfabetismo digital – ou no caso das manifestações de rua em um possível lugar de reprodução ou incitação da violência – é uma sensação, ainda não está claro para mim, ao mesmo não excluo a dinâmica e potencial de diálogo que internet oferece em diferentes e distantes lugares do planeta.
Em relação às mobilizações sociais de rua, reconheço um estado generalizado de desesperança, de falta de diálogo entre os vários interesses sociais, políticos e econômicos, além de uma cultura midiática que incita à violência e distorce valores, controlando informações e, de certa forma, colaborando para uma métis social deprimente. Os textos parecem apontar que as mobilizações de rua engendradas nas redes sociais, perdem força com o tempo ou não tem uma política de médio e longo prazo, portanto, precisaríamos pensar em outras estratégias para os desafios vigentes e os que estão por vir, como por exemplo as mudanças climáticas… quero acreditar que seria sabedoria a união de nossos poderes (social, econômico e ambiental) para a construção de uma sociedade saudável e sustentável, lembrando que (o Brasil) temos recursos naturais, tecnologias, excelentes universidades, força de trabalho e estamos desperdiçando energias, vidas com reprodução de algo que está dado… Violência e guerra não nos colocarão em posição de soberania nacional, muito pelo contrário; será sabedoria o esforço (e não a luta!) a construção de um processo econômico justo e solidário, ou seja, é importante Trabalho e Educação compromissados com o desenvolvimento sustentável, um governo ético, que possamos realizar investimentos econômicos justos e realistas, bem como, união de todos para com todos, em uma lógica de ganha-ganha. É fundamental planejamento e avaliação e muito diálogo com participação pública na política. Como sensibilizar políticos e empresários e população?? Muito trabalho e compreensão dos desafios atuais e futuros, quiçá uma reforma na Educação Formal, talvez começando em algumas universidades, visando o desenvolvimento sustentável.
São algumas palavras… de coração, penso na importância de colaborarmos para uma sociedade de PAZ.
Um abraço,
Adriana.
Concordo totalmente com vc, Adriana. Muito legal! Sem participação popular não vejo como ter políticas públicas eficazes e que realmente atendam aos anseios da sociedade. Acredito, que isso já deve ser estimulada desde o Ensino Fundamental. No mais, também vejo que boa parte da população ainda é privada de um acesso à internet que ultrapasse o “básico”. Em pleno século XXI, acesso à internet é de fundamental importância para se pensar em democracia, conhecimento, participação popular, manifestação de ideias etc. Mas confesso (morando na Amazônia) que estamos muito longe disso. Então, o corpo-a-corpo e as manifestações nas ruas ainda são mais “poderosas” e “autênticas”, pelo menos em nossa região.
Entendo que ainda que sejam excelentes ferramentas para comunicação e divulgação rápida de idéias. Não são ainda verdadeiros ambientes de discussão e ação, não são ágora modernas, pois mais se assemelham verdadeiras praças de shoppings, onde a liberdade ainda pode ser cerceada em alguma medida, muitas pessoas se encontram lá mas efetivamente para enaltercer ou aprofundar a discussão. Da mesma maneira que não é possível estabelecer uma efetiva agenda se não houver a transposição para o real e persistência e perseverança no objetivos a serem alcançados.
Apenas para corrigir e acrescentar:
Entendo que ainda que sejam excelentes ferramentas para comunicação e divulgação rápida de idéias. Não são ainda verdadeiros ambientes de discussão e ação, não são ágoras modernas, pois mais se assemelham verdadeiras praças de shoppings, onde a liberdade ainda pode ser cerceada em alguma medida, muitas pessoas se encontram lá, mas não efetivamente para enaltecer ou aprofundar a discussão. Da mesma maneira que não é possível estabelecer uma efetiva agenda se não houver a transposição para o real e persistência e perseverança nos objetivos a serem alcançados. Os protestos sem conversão em efetivo movimento formal, ou ainda que associativo, convertendo em ações em medidas política ou temos jurídicas, que mantenham o assunto vivo ou ainda com o dedo na ferida ou holofote é que são necessários. Recentemente vi, um documentário em proprietário pelas transmissões das imagens em telões de eventos de cinema e televisão de Los Angeles, solitariamente manteve uma transmissão ininterrupta de imagens de baleias nas paredes de um restaurante que vendia carne de baleia nos EUA, indagado pelo dono do restaurante quando ele iria sair dali, disse que não sairia, sei que são raros esses casos, mas o uso da tecnologia se bem direcionado pode criar essa mobilização e conscientização permanente, mas se não houver o “flashmob” nos momentos adequados para impedir as decisões de gabinete, evitando que a camarilha usurpe o poder do povo, aí se converte em mera bravata ou eu pior medida mero pasquino, pode injuriar, mas não provoca nem mudança nem justiça.
Muito boa esta oficina. As mídias sociais estão ai para ser um espaço democrático e as organizações sociais precisam saber ocupar este espaço tão amplo e desafiador.
Garantir que a população use esse espaço de uma maneira educacional e de desenvolvimento social para seu trabalho e seu país.
As discussões da oficina trouxe essa contribuição orientando sobre o uso das mídias.
Estou percebendo a utilidade das mídias nas ações de mobilização social.
Penso que as novas mídias, em especial redes sociais como Facebook e Twitter, são um ponto chave que muda essencialmente as formas de mobilização social. Muda de modo a torna-la dependente destas ferramentas. Em junho de 2013 pudemos tirar a prova real disto: a horizontalidade do movimento de luta contra o aumento das passagens se expressou na horizontalidade das redes sociais – ou teria sido ao contrário? De qualquer forma, o casamento entre as demanda de novas formas de organização política, que rejeitam o centralismo e a dificuldade de se impor relações de poder, em uma rede social aberta e aparentemente democrática como o Facebook é inegável. Foi esta união, sem dúvidas, uma das responsáveis por atrair naquele contexto a participação de um público tão amplo e múltiplo: juventude da classe média e da periferia, idosos, mães, pais, celebridades, etc, isto é, pessoas que não compunham anteriormente – de forma majoritária – a categoria de “ativistas de rua”. Por estas razões, sou uma defensora do dito “ativismo de sofá”. Como militante feminista (de sofá e de rua), muitas vezes questionei o potencial do famoso “textão de facebook”, alegando ser perda de tempo e distanciamento das demandas palpáveis. Este pensamento cessou assim que começaram as chuvas de mensagens inbox: dúvidas conceituais, desabafos “será que estou em um relacionamento abusivo?”, confissões “será que outras mulheres também passam por isso?”, pedidos de ajuda “estou passando por uma situação de violência, o que fazer?”. O que há de comum em todos estes discursos, entre outras coisas, é a saudação que o antecede: “Oi, tudo bem? Vi algumas postagens suas e sei que é feminista, será que pode me ajudar?”. Aqueles “inofensivos” textos, vídeos, imagens e ideias compartilhados com uma insegura pretensão alcançaram mulheres e produziram efeitos. Não tenho dúvidas, portanto, de que as redes sociais e outras novas mídias desta geração não são somente parceiras nas mobilizações sociais, mas agentes imprescindíveis.
Conhecer e compreender o papel que as redes sociais tem hoje é muito importante para o desenvolvimento do trabalho das organizações sociais. Como é bem ressaltado no material da oficina é preciso que nossas lutas estejam além da internet e que a mesma também seja democrática. Embora hoje muitas pessoas tenha acesso as redes sociais e estas sejam o espaço onde as velhas e as novas mídias se encontram é necessário universalizar o acesso e garantir que a população utilize este espaço para a produção do conhecimento e desenvolvimento social.
Boa tarde!
Gostei muito de poder participar desta oficina e gostaria de agradecer pela oportunidade, tanto aos organizadores quanto aos demais participantes, que contribuíram de maneira especial para que cada um de nós possa amadurecer o entendimento e a atuação nas mobilizações online e também nas mobilizações de rua.
Temos muito que fazer para superar os desafios da inclusão digital, da legislação dos direitos autorais, da privacidade e da neutralidade da rede, como bem observou o nosso facilitador, Gustavo Gindre.
Mas não posso deixar de relembrar as preocupações que tenho em relação ao perfil das mobilizações, seja político, econômico, social ou mesmo corporativo. Faço isso deixando novamente para a reflexão de todas e todos:
Quem é ou quais são as populações que se mobilizam no Brasil e no mundo?
– Poderíamos falar de uma “elite mobilizante e mobilizada”, em detrimento da grande parcela excluída?
– Como estender a mobilização online às pessoas que ainda não estão conectadas?
– Ações de inclusão digital seriam um caminho?
Se, ante cada mobilização com a qual interagirmos, fizermos essa reflexão, correremos menor risco de contribuirmos para algo seja bom para alguns e nocivo a uma grande maioria. Para exemplificar de forma exageradamente grotesca, imaginemos uma mobilização para acabar com o imposto sobre a renda da pessoa física. Tentador seria participar, conhecidas as razões que nos fazem tecer sérias críticas aos nossos governantes. No entanto, essa medida beneficiaria diretamente as classes médias e altas, sem que houvesse efeito positivo sobre a grande maioria da população, que é isenta por ter baixa renda. E esta mesma população ficaria desassistida pelos governos em seus programas e ações que são voltadas diretamente a elas.
Foi apenas um exemplo grotesco.
Grande abraço a todas e todos!
Hoje 22 de jan de 2016 chequei ao final desta oficina online Redes Sociais e Mobilizações, com mais conhecimentos específicos de um modelo novo de mobilização de diversos temas para a melhoria do Brasil. Empoderado para empoderá com mais segurança e esperança renovada de um mundo melhor, com mais participação coletiva preparada de novas linguagens. E mais politizado para um novo sentido de vida motivado pela perspectiva de um horizonte claro e decisivo nos conceitos renovados a cada dia. Obrigado a todos organizadores desta oficina e aos amigos que participaram junto comigo enriquecendo o diálogo cibernético trazendo novos pensamentos e vivencias. Afinal obrigadooo a todos por tudo. Até as próximas.
O acesso desigual dificulta a mobilização social
, percebemos que que as pessoas não tem acesso por questões financeira o acesso da internet e equipamentos, a diminuição das internet da Casa Brasil, dos pontos de acessos em praças estão cada vez mais escarço com a própria crise financeira.
Se o Brasil tivesse uma politica de continuidade da área da Internet que o acesso fosse disponibilizado para todos tanto que quando um jornalista dá noticia na TV e de manda ver com mais detalhes , vejo que desconhece o acesso universalizado que não chega a todos os cidadãos.
No linguajar comum, as pessoas esperam que todos compatibilizem receitas com despesas. As mobilizações neste sentido tem encontrado boa acolhida.
tenho algumas iniciativas na WEB (um blog e uma página no Face) ambos sobre “trabalho e economia solidária” e percebo ao monitorar as postagens que a comunicação e engajamento muito se dá através das imagens. Pouca gente lê ou assiste vídeos. Não sei se é uma característica do público, se falta de tempo ou pouco hábito de leitura. Ou se alguma questão geracional já que dialogo com um público de meia idade pra cima.
Sou levado a acreditar que uma mobilização com estas características acaba por perder substância. Mas não podemos estar fora desta arena.
Olá Denis! Eu coordeno um programa ambiental internacional e a grande parte da nossa mobilização é feita através das redes sociais. Mas as atividades só acontecem efetivamente nas escolas que já existe um trabalho de educação ambiental, do contrário, essas atividades são apenas pontuais e na maioria das vezes não tem continuidade.
Três tarefas desafiadoras:
1 – garantir a internet como uma mídia democrática; lutar pela neutralidade de rede e pela privacidade
2 – garantir a universalização da internet em velocidades compatíveis com um acesso pleno
3 – saber usar melhor o potencial da internet para promover a articulação social
E estas tarefas não serão cumpridas somente com ações por trás das teclas, faz-se necessária a articulação das ações com participação efetiva nas mobilizações de rua, na pressão aos gabinetes parlamentares e no acompanhamento dos processos até a sua concretização.
Legal Carmem, eu concordo plenamente com você. É preciso um trabalho efetivo para que as mudanças aconteçam. Eu trabalho com cartografia social através do mapeamento participativo com o objetivo de levar o estudante a compreender a complexa realidade do lugar onde estão inseridos, para futura mobilização e resolução dos problemas diagnosticados, tendo oportunidade de desenvolver metodologias inovadores para superar vários desafios.
..olá rosa sousa santos, achei interessante seu trabalho de cartografia social com mapeamento participativo, sou de santos/sp e te deixo meu endereço eletrônico abaixo para, caso seja possível e haja interesse de sua parte, você me envie material sobre seus projetos para que possamos juntos, estudar a implantação de algo de interesse mútuo, obrigado e abraços. roquejcf@yahoo.com.br.
Na minha opinião a principal causa de mobilização na nossa sociedade deveria ser ações de promoção de saúde, educação e mudanças climáticas. Todas ações pacíficas e que são de abrangência nacional e mundial. A nossa preocupação hoje maior é com saúde e educação para as nossas crianças, futuro do mundo. Propostas de conscientização do aumento da temperatura mundial, excesso de poluição, lixo enfim. Ações desta natureza já iniciaram na internet cabe a todos nós sermos tocados por estas iniciativas. A semente já foi lançada.
Prezados e prezadas,
um excelente final de semana e curso!
Pertinente esse estudo reflexivo, que levou-me a conceituar o fato da importância da internet não só como um instrumento de comunicação que facilitou a humanidade como um todo, mas como meio de debate,discussão,reflexão que leva a sociedade a decidir sobre o futuro da nação, desde que saia do virtual e vá para o real.
Que as novas tecnologias são um avanço, isso é indiscutível, mas o que questiona é a utilização para a melhoria na qualidade de vida da sociedade.
Sucesso e tenham um excelente final de semana!
Grata,
Simone.
Legal Simone, essas discussões são inspiradoras.
Como sempre a Rede Mobilizadores avança e nos brinda com uma mega atualização do tema “Rede Sociais e Mobilização” despertando-nos para novas e antigas formas de mobilização social e comunidades. Algumas mais ou menos utilizadas, mas com forte vinculação social, cultural e de mobilização, totalmente imersa de sentimentos positivos, de consciência cidadã crescente, independente de etnia, credo ou economia; mesmo com a escalada vertical tecnológica de uma sociedade cada vez mais “viciada” em mídias digitais.
Gostei muito, também, dos temas voltados para a tecnologia e o seu papel de mobilização social, corporativo e político, do ativismo like, as redes sociais e seu poder de organização de protestos, a inclusão de pessoas ao longo do processo de mobilização social e a reunião de imagens e textos que comprovam a existência do vínculo cada vez maior entre a internet e o brasileiro. Constatamos que mais do que nunca o meio físico e o meio digital estão se mesclando.
A internet como meio de exercício da democracia e de mobilização social se mostrou eficiente, fato comprovado pelos estudos e pesquisas apresentadas, assim como pelas riquíssimas entrevistas.
Mesmo não entrando todos os dias, li atentamente todo o material dispensado na oficina e vibrei com os vídeos da Rede Mocambos.
Ate à próxima.
Toda mobilização na internet passa a partir de um acontecimento real seja na vida do locutor ou na sociedade na qual está inserido. A motivação para que propor uma ação é pessoal e vivida pelo emissor da mensagem.
Algumas ações na internet tem tanta repercussão que acabam por ser reafirmar no mundo “real”. A internet tem o poder mágico de sensibilização e podemos nos colocar no lugar do outro.
Chorei de emoção! O documentário nos motiva a caminhar! a buscar, explorar e dignificar essa forma singular de comunicação. Genuinamente cultural, social, afetiva e de uma sintonia fina humanística sem precedentes. Parabéns as comunidades envolvidas e como sempre a Rede Mobilizadores pela escolha.
Bom dia. Gostaria de agradecer o conhecimento adquirido até agora. Qualquer situação estou a disposição de quem necessitar. (92) 99126-3005.
No meu entender a causa principal para esse quadro que estamos vivendo,é a degradação dos valores éticos,morais,a falta de amor,quando digo amor,é aquele que deveria ser inerente ao ser humano,e que se perdeu.Acredito que essa perda se deu á partir do momento em que perdemos o sentimento de família, com isso todas as outras questões foram se agravando.Eu digo família,independente de sua formação,tradicional ou não,mas pessoas que convivem juntas e se amam,se respeitam,passam valores.
Acredito que a mudança tem que começar deste ponto,através das crianças,quando elas começarem a se sentir amadas,respeitadas,cuidadas,elas vão conseguir transmitir esses sentimentos.O que estamos vivendo é um reflexo de uma geração,ou de um grande número de pessoas que nunca viveram isso,e como transmitir o que para mim nunca existiu?Nunca conheci?
É um trabalho lento,de transformação,de educação ,e que depende de cada um de nós.
Sds//
Rachel
Mobilização pressupõe união de vontades, definição de foco, clareza nos objetivos, de forma a promover o envolvimento das pessoas que se veem parte do processo. É necessário que haja consonância entre mobilização nas redes sociais e ações concretas no campo real.
As redes são apenas instrumentos para unir vontades e disseminar a causa e a busca de soluções, caso esteja somente nas redes a mobilização se esvazia e não se torna legitima.
Concordo com você Jane! Acredito que muitas vezes, algumas mobilizações virtuais tem uma força tão grande que nos inspira a participar, a sair da zona de conforto e começar algum trabalho bem perto de nós, na nossa comunidade, na nossa realidade…
Para mim, deveríamos nos mobilizar via online com abaixo assinado, exigindo Políticas Públicas voltadas principalmente para a Saúde, que está em colapso.
O tema da oficina é bem interessante e pertinente. Bom seria se as pessoas utilizassem as redes sociais para realizar atividades de utilidade pública e que contribuam para a divulgação de informações de sustentabilidade e desenvolvimento humano.
Infelizmente não somos educados o bastante para utilizar as redes sociais. MUitas vezes divulgamos informações que não acrescentam em nada na vida do outro.
Bom dia!
Creio que a principal mobilização, hoje, deveria ser pelo reforma política. Precisamos de um novo ordenamento político, que nos permita manter e ampliar as conquistas sociais e isso é impossível com políticos eleitos para defender interesses corporativos.
Outro tema vital, no meu ponto de vista, é a saúde. Não podemos continuar vendo o desmantelamento da saúde pública e a crescente privatização do setor. Mesmo quem pode pagar por um plano, tem hoje um atendimento de baixa qualidade e a um custo absurdo, especialmente, quando se aproxima da velhice. Tínhamos de convocar toda a sociedade para ir para as ruas exigir respeito à vida.
Rede
Mobilizadores
Bom dia!
Na sua opinião, qual é principal a causa social que que deveria mobilizar nossa sociedade? Você sugere alguma estratégia de mobilização online?
…acho fundamental estabelecermos um foco, acredito que o combate as desigualdades sociais e por mais equidade é algo em torno do qual precisamos fortalecer os debates e utilizar as ferramentas digitais e as redes para lançar, lutar e ampliar as conquistas sociais que temos tido nos últimos anos no país; achei este aúdio-visual pertinente, lanço aqui aos companheiros de oficina…..https://vimeo.com/76663936
Referente ao uso e publicação de imagens inadequadas.
Outro tema seria referente ao uso e consequencias das drogas.
Bom dia!
Difícil dizer qual causa tem prioridade diante da vastidão de problemas que nossa sociedade enfrenta na atualidade. Contudo, poderíamos apontar uma causa maior que possa se ramificar em divisões específicas para cada região. Por exemplo: uma mobilização sobre transparência em gastos com contas públicas, dessa forma cada cidade pode cobrar seus políticos em sites institucionais com toda clareza necessária para atingir o maior número de pessoas. Teria como tópico embasamento teórico de como cobrar, o que cobrar e de quem cobrar.
…brilhante, como cobrar, o que cobrar e de quem!?!?!interessantíssimo para se estabelecer formas de contato e relacionamento crítico com vereadores em esferas municipais…
Acho que as mobilizações pelo direito à comunicação ainda muito aquém do que deveriam ser, dada até por ser interesse de comunicadores interessados em mobilização como nós.
Mostrar em vídeos situações onde há ausência de voz pública e como faz falta, coisas do cotidiano, mostrar que se existe fila no SUS é porque não há comunicação pública pelo direito a um serviço mais humanizado; se faltam vagas em determinada região, faltam porque uma comunidade não consegue mostrar sua realidade e necessidade.Exemplificar para a sociedade a falta que faz o direito à comunicação.
Gostei da experiência de ter um espaço – e um compromisso – que me fez pensar e refletir sobre esses temas. Deveriam ser mais cursos, mais temas, e uma plataforma mais intuitiva, que organizasse melhor os diálogos. Abs.
Existem diversos temas a serem abordados, os quais:
—Transparência em gastos com contas públicas.
—Contra a política liberal criminal.
—Transporte público.
—Saúde pública.
—Educação.
Na minha opinião, a principal causa social a ser abordada seria uma ampla reforma politica, uma mudança radical, eu começaria por uma lei que fosse terminantemente proibido a releição de um candidato a qualquer cargo público, em seguida uma lei que abolisse o voto obrigatório tornando mais difícil, para os candidatos, a compra de votos, e também sou a favor da existência de somente dois partido políticos, a situação e a oposição e acabaria que esse mundo de pequenos partidos políticos, que existem para alimentar a máfia dos votos, e muitas outras mudanças que deveriam ser realizadas, e ainda acredito que em termos de estratégias de mobilização nos abaixo assinados, petições que envolvam, através das redes sociais, o maior número de assinaturas possíveis e imagináveis…
…urgem mudanças no atual sistema político, os eleitos não nós representam, como cobrá-los!?!?!?
Vamos ao voto facultativo.
O ato de votar constitui um dever, e não um mero direito. A essência desse dever está na ideia da responsabilidade que cada cidadão tem para com a coletividade ao escolher seus mandatários. O eleitor que comparece às urnas contra a vontade, apenas para fugir às sanções previstas pela lei, não está praticando um ato de consciência; nesse caso, ele tenderá muitas vezes a votar no primeiro nome que lhe sugerirem, votando em um candidato que não conhece (fato que estimula a cabala de votos na boca das urnas, promovida pela mobilização de aliciadores de votos que o poder econômico propicia), ou a votar em branco, ou, ainda, a anular o seu voto.
Minha sugestão para uma mobilização online, seria uma mostragem de organizações sindicais e comunitárias que utilizam voto para escolha de pautas e suas lideranças, e também os exemplos de conferências e demais conselhos representativos que usam a eleição através do voto direto mas facultativo. E neste sentido vale lembrar que o quorum chega na maioria das vezes até 90 porcento da presença dos eleitores por vontade própria. Provando que a participação não obrigatória tem mais valia pela qualidade do entendimento da participação consciente do processo democrático por excelência.
Seria importante que fosse estimulada a mobilização para que as calçadas fossem para os pedestres. Em muitas cidades, são usadas como estacionamento, bloqueando a passagem das pessoas, obrigando-as a se deslocarem pelas ruas, com os conseguintes perigos. Também é frequente encontrar calçadas esburacadas, com o material quebrado, pondo em risco a integridade dos pedestres. Eu apoiaria enfaticamente esta mobilização!
Cumprimentos pela iniciativa. O poder de mobilização via Internet é vasto.
Sem dúvida, a mobilização social online como as petições online são de extrema importância para a sociedade civil que tem neles uma importante ferramenta de trabalho. O poder público se atemoriza com a possibilidade de instituições do terceiro setor de mobilizarem por qualquer que seja a causa. Mesmo deficiente em sua atuação por falta de recursos e informações, as mobilizações causam preocupação à elites de forma a tentar criminalizar essas lutas. As propostas no Congresso chegaram a recusar decreto da Presidenta Dilma quando tentou fortalecer o controle social, a preocupação já levou até parlamentar propor punição para professor que falar de forma transversal em sala de aula sobre temas como esses, mobilização social, direitos humanos e cidadania. Então fica claro que nada de melhor que as redes sociais para alavancarmos mesmo que de sofá temas que precisam ser modificados ou melhorados em todos os setores.
Não tenho dúvidas de que a mobilização online é capaz de promover mudanças. Se todos ainda não estão conectados e se a qualidade da conexão ainda é ruim: estamos num país que demorou 500 anos para iniciar um programa de distribuição de renda, reconhecer a dívida social para com os negros, escancarar a corrupção. Um dia a internet será de qualidade e livre.
Hoje aqui na nosso Estado o governador disse que “acordou” (dormia em berço esplêndido) para organizar a segurança pública, e isso se deu a partir da pressão popular nas redes sociais, por causa do assalto e morte de uma jovem estudante ontem a tarde. Mas esse fato, de tão cruel, foi o estopim de uma crise que se arrasta desde o início da gestão do político. A revolta online das massas amedronta o poder, disso não tenho dúvida. Ou ele atua, ou será sepultado, politicamente. E o povo nem foi as ruas ainda.
Acho que essa sincronização dos movimentos sociais pela internet tem ganhado muita força e trazendo mais informação as pessoas, que acabam aderindo mais aos movimentos e participando mais, os encontros são armas importantes onde se deve debater os interesses e defender os direitos da população e cobrar pelo que nos é de direito.A falta de informação ainda é grande e as redes sociais tem dado uma importante contribuição para levar mais informação á população.
A sincronização dos movimentos sociais pela web, deve ter mais apoio da sociedade civil, pois são esses movimentos que reuni milhares de jovens em todos os recantos do país, buscando novas conquistas para tentar mudar ações que possa vir ou estão a prejudicar a sociedade ou até mesmo reduzir direitos das nosso povo. E muitas vezes essa forma de manifestar acaba levando muitos jovens a cometerem atos ilegais onde acaba manchando os movimentos, com atos de vandalismo e causando transtornos a sociedade.
A utilização das redes sócias para chamar as pessoas para a rua vem trazendo para a atualidade uma forma de reunir milhares de pessoas nos movimentos sociais na tentativa de muda essa política surja que existe. Foi esses movimentos que de forma brava e resistente derrubaram alguns lideres de vários países.
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Mobilizadores
Boa noite!
Nosso facilitador, Gustavo Gindre, sugeriu um filme muito interessante, que ilustra um tipo de ativismo e levanta um tema polêmico na internet: a questão da propriedade intelectual.
Alguém chegou a ver? Trata-se da história de Aaron Swartz, um programador americano e ativista na Internet, que em 2011 foi preso pelas autoridades federais dos Estados Unidos, após usar a rede do MIT para descarregar sem cobrança grandes volumes de artigos da revista científica JSTOR. Swartz era contra prática da revista de remunerar editoras e não os autores e cobrar o acesso aos artigos.
Ele foi foi encontrado morto, enforcado, aos 26 anos, em seu apartamento, em Nova Iorque, em janeiro de 2013. O caso reacendeu os debates sobre a pirataria e acesso à propriedade intelectual na rede.
Pela história contada no filme, acho que começar um ativismo pelo ilegal, não é o caminho correto, principalmente usando o pretexto de alguma organização esta fazendo algo também ilegal. Um erro não corrige o outro. E usar a internet pra fazer provocação sobre algum tema é um tiro no escuro. Expor um erro sem o caminho da legalidade não é ativismo. E até hoje na humanidade não houve sucesso em mobilizações por este método. Ativismo deve ter como partida o diálogo lógico pelo lógico, respeitando acima de tudo as leis. Infelizmente resultados como este ainda vão acontecer muitas vezes. Pela falta de aprendizado na inclusão digital. Respeitando o direitos dos outros é respeitar o seu limite. E saber qual é o seu papel na sociedade.
A desobediência civil sempre foi um instrumento legítimo. Por exemplo, no século XIX, no Brasil, era absolutamente legal ter escravos. E o que faríamos? Respeitaríamos a lei? As pesquisas produzidas pelo meio acadêmico (mesmo nos Estados Unidos) são fortemente financiadas com recursos públicos. E depois seu acesso fica restrito apenas àqueles que podem pagar por isso. O que o Aaron fez foi desafiar essa ordem estabelecida. E pagou um preço caro por isso.
Inicialmente cita-se propriedade intelectual é a soma dos direitos relativos às obras literárias, artísticas e científicas, às interpretações dos artistas intérpretes e às execuções dos artistas executantes, aos fonogramas e às emissões de radiodifusão, às invenções em todos os domínios da atividade humana, às descobertas científicas, aos desenhos e modelos industriais, às marcas industriais, comerciais e de serviço, bem como às firmas comerciais e denominações comerciais, à proteção contra a concorrência desleal e todos os outros direitos inerentes à atividade intelectual nos domínios industrial, científico, literário e artístico.
Assim sendo, é da natureza humana difundir e utilizar o conhecimento adquirido pelo indivíduo como sendo coletivo. É saudável à evolução da própria humanidade. Aliás, pensando de uma forma um pouco mais profunda, observamos que nenhuma invenção ou mesmo criação artística parte do nada. O que se tem é uma nova combinação de dados, elementos e informações pré-existentes que acaba por resultar em algo inusitado.
Entretanto deve-se observar que este compartilhamento deve estar amparado por lei a fim de que não incida em crime previsto em lei, ou seja, contrariando os preceitos estabelecidos em nossa constituição.
O ativismo que utiliza a internet para mobilizar por causas com apelo social costuma ser chamado também de “ativismo de sofá”, num certo tom pejorativo.
Realmente acredito, que qualquer instrumento tecnologico de comunicação tem dois lados: primeiro levantar uma causa ou derrubar, inclusive ambos usando apelo verdadeiro…Não o torna positivo, pois se um Cantor, ator..Colocar ou clicar curtir…mesmo sendo ou tendo lado negativo…Tormento de educacao informativo de fato, noticia, peticoes,enfim…Nós precisamos aprender a distinguir os fatos, emocoes e por desejo individualista…paz vamos aprender e ensinar o certo aos outros que necessita,pois nós que temos instrumentos tecnologico não sabemos lidar e ter a certeza que estar tudo certo. imagine.?
Acredito que o ativismo ganhou forças no campo virtual justamente pelo cenário que estamos vivenciando, onde tudo é online. Pessoas engajadas ou não em diversos movimentos compartilham informações, disseminação de novas ideias. Mas para que algumas mudanças tão necessárias aconteçam é preciso disponibilizar o acesso a população, bem como banda larga de qualidade. E um dos grandes desafios da mobilização virtual é a sua continuidade. O Gustavo Gindre colocou muito bem isso, que o ativismo virtual só é eficaz se houver engajamento no mundo real, fortalecendo as ações através de encontros, rodas de conversa, divulgação das ações de mobilização em espaços reais.
eu acho que hoje a sincronização nos movimentos feito pela internet os debates esta sendo mais visto pela população, e esta dando mais força para que essa politica suja, não passa despercebida pela população.
Deveria sim haver mais sincronização nos movimentos sociais e políticos na web,alguns desses movimentos são fortes mas outros são mais fracos e esses mais fracos são os que passam despercebidos por isso deve haver uma mobilização maior para esses movimentos.
deve ser tudo sincronizado,com população ou seja usuarios da net em questão,as organizações socias tem que ter mais peso na net,mais nem todos tem acesso a informação na net então isso enfraquesse o movimento social
Acho que deve haver uma sincronia entre as vontades populares e com representação no mundo real com o discurso da net.
Quais são os indicadores de legitimidade que o cidadão comum encontra nas campanhas da net? Às vezes penso que isto ainda está em formação…Alguns movimentos são mais radicais- não deixam dúvidas- mas outros é bem complicado compreender intenção e direção.
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Bom dia!
“Se não fossemos nós, como sociedade, na rua, teriam feito qualquer Constituição. Seria mais uma revolução fracassada, como tantas outras, como as dos nossos vizinhos” (Asma Mansour, jovem tunisiana falando sobre o processo para elaboração da nova Constituição do país, que já levou mais de 6 mil cidadãos e 300 organizações da sociedade civil a se reuniram para debater o documento).
O que você acha que é preciso para que mobilizações que começam na internet promovam mudanças efetivas no mundo “real”?
Acho que deve haver uma sincronia entre as vontades populares e com representação no mundo real com o discurso da net.
Quais são os indicadores de legitimidade que o cidadão comum encontra nas campanhas da net? Às vezes penso que isto ainda está em formação…Alguns movimentos são mais radicais- não deixam dúvidas- mas outros é bem complicado compreender intenção e direção
A rede social pode ser comparada à própria rua. Pois as redes retomam o conceito primário de rua, um espaço público de circulação, encontro, confronto e conflito. E aí também entramos numa grande contradição bem atual: hoje estamos tão perto uns dos outros, mas, ao mesmo tempo, tão longe. A internet, mais do que nunca, precisa favorecer a rua. De modo que se possa realmente interferir no processo evolutivo do nosso estado. Assim creio que deve realmente haver vontade, desejo e motivação para que possamos melhorar nosso país pelos meios das massas, já que a vontade “superior” não está colaborando.
Por mais profunda e rica que possa ser a interação entre as pessoas em ambiente virtual, acho que há uma dimensão do real justamente chamada de encontro que a web não consegue abarcar.E não basta que seja possível ter odor exalando de notebooks e tablets… é um conjunto de sensações sinestésicas que o mundo mediado não permite.
Pode-se notar, que através do mundo, e não somente no Brasil, as mobilizações, de uma forma geral, estão sendo motivadas, por uma grande insatisfação, seja de governos, modelos econômicos ou sistemas políticos, e também uma ferramenta pela luta por direitos, e grandes resultados já estão sendo alcançados. Esses próprios governos, já sentem “na pele” a força que existem nesses tipos de mobilizações realizadas através das Mídias Sociais, no Brasil, infelizmente, os governantes não demonstram credibilidade nessa forma de protesto, mesmo porque nosso país vive hoje uma crise de identidade politica, um egocentrismo governamental , onde não enxerga-se o todo, e sim somente aquilo que possa trazer benefício próprio. Então o melhor é ignorar a força popular, que busca uma igualdade social e busca de efetividade de direitos. Como foi citado, atravessamos um processo de alienação política. Mas acredito, que aos poucos essa visão deverá mudar, e quando o nosso governo, a exemplo de outros países, começar a mudar a mentalidade e o modo de enxergar a força que existe nas mobilizações sociais, uma nova era de progresso se instalará na nossa nação, eu acredito, mais igualitária e menos injusta.
Acho que devemos começar problematizando essa suposta oposição entre real e virtual. Recordando das lições de pensadores como Pierre Lévy, para quem “[…] o conceito de virtual se contrapõe ao conceito do atual. A palavra virtual vem do latim medieval virtualis, que por sua vez é derivado de virtus, que significa força, ou potência; na Filosofia, é virtual o que existe em potência e não em ato. Como por exemplo, a árvore está virtualmente presente na semente.” <>
Na minha opinião, não há mais de se falar da internet como algo descolado da realidade. Ela já age em nosso cotidiano e já possibilita articulações e construções de subjetividades antes ausentes na sociedade. A seu modo, já está promovendo efetivas mudanças no “mundo real”.
Uma mobilização na internet, por si só, já traz signo novo para a sociedade, alterando sua dinâmica. Um exemplo disso é a quebra do monopólio de informação. Hoje podemos ter acesso à transmissões ao vivo dos acontecimentos feitas pelos participantes e sob a ótica deles – sem gatekeepers, sem editoração, sem reservas e interesses de mercado. Isso, por si só, já é revolucionário demais.
Claro que todo essa potência pode (e deve) ser melhor canalizada e direcionada a questões pontuais e agendas específicas. Transformar potência em ato pode dar conta de sanar problemas estruturais e históricos.
Acho que a sociedade contemporânea vive um fenômeno em que espaço e tempo deixaram de ter o mesmo significado de anteriormente. É possível estar em um local e agindo em outros com o mesmo efeito pela ampliação das formas de ação e comunicação no mundo.
A emersão das tecnologias digitais promoveram um novo sentido com novos hábitos e novas necessidades. A sociedade contemporânea vem assimilando esta necessidade cada vez mais e adotando estes novos meios de comunicação e formas de executar suas tarefas.
As tendências tecnológicas, seus avanços, e o modo como os conceitos foram se modificando com isso, andaram todos lado a lado.
Portanto penso que as mobilizações pela internet poderão promover mudanças quando houver necessidade de vitórias.
Quando houver sentimento de perda. E tendo confiança que este seria o melhor caminho para inciar uma conquista coletiva.
Mesmo que já tenha havido conquistas de mobilizações iniciadas unicamente na internet, acredito que a construção de uma política pública ou consolidação de direito social só aconteça na articulação dessas duas instâncias – real / virtual. A consideração do colega Alan Soares sobre a dissolução das barreiras é pertinente, mas ainda vejo nítidas separações existenciais até entre esses dois polos.
Seria legal se a gente, ao final, conseguisse montar uma lista de e-mails, não? apresento o meu – brunodias@abrasco.org.br
Ola bom dia!
Estou lendo os materiais disponibilizados, os vídeos ainda não consegui ver porque estou sem som no computador, mas logo vai arrumar.
abraço fraterno
Rosa
Será um desafio alcançar completamento o equilíbrio, enquanto uns tem acesso pleno para as informações, além de poder selecionar e direcionar o objetivo. Já outros, por mais que queriam existem empecilhos de recursos materiais e humanos para a relevância do momento.
Tudo isso, leva a um retardamento ou travamento nas redes de mobilização, ocasionado pela precariedade do acesso.
Eu concordo com Pierre Lévy quando ele diz que “qualquer forma que o cidadão use para se expressar é positiva “, pois segundo ele essas são expressões legítimas da vontade dos cidadãos, e quanto maior a adesão, mais fortes se torna a pressão contra determinado governou ou empresa, um forte exemplo dado é justamente a Lei Ficha Limpa, com dois milhões de adesoes, que com certeza foi primordial para a aprovação da lei, diante de um governo tão prostituido, eu acredito que esse é um meio válido para manifestação popular, muitas vezes indignada com o atual quadro político-social ao qual vivenciamos e que utiliza os meios que possui para se pronunciar, então eu acredito sim, no ativismo online, como um forte meio de protesto e não o contrário.
Fica aqui uma sugestão para o debate. Especialmente a parte que mostra a importante mobilização feita nos Estados Unidos (e também aqui no Brasil) contra a lei que ficou conhecida como SOPA (uma legislação supostamente contra a pirataria).
Há a opção para colocar legendas: https://www.youtube.com/watch?v=2uj1EeiuK5U
Ainda é preciso vencer a barreira das desigualdades…mas é possível perceber que é cada vez maior a quantidade de pessoas que possuem pelo menos um smartphone com conexão à internet. A diferença social no acesso as redes vem sendo gradualmente diminuída, e é apenas uma questão de tempo para que educação aliada à difusão tecnológica colaborem para maior participação social.
OS RISCOS
Todo dia somos confrontados com questões que nos cobram algum tipo de mobilização. Várias vezes temos contato com movimentos que estão lutando por questões que julgamos importantes.
Obviamente, não podemos participar ativamente de todas. Mas, graças à Internet, podemos contribuir com essas mobilizações. As vezes aportando alguma informação, assinando uma petição, ajudando a compartilhar informações e trazendo outras pessoas para a mobilização.
Mas, há um risco nessa atitude que é o de acharmos que uma coisa substitui a outra. Como vimos, uma mobilização precisa também no mundo real. Sem a ação no mundo real, a mobilização na Internet termina capenga.
Outro risco é o do super-engajamento em uma quantidade enorme de causas, criando uma impressão irreal de que estamos efetivamente participando de várias coisas ao mesmo tempo. A facilidade da Internet pode criar a impressão de que estamos em vários lugares ao mesmo tempo.
Além disso, esse excesso de demandas pode gerar uma ansiedade desgastante. É comum vermos esse tipo de ansiedade naquelas pessoas que compartilham tudo, que denunciam tudo, que se mobilizam com várias questões ao mesmo tempo. Não que essas questões não sejam justas e necessárias, mas, como tudo na vida, é necessário ter foco.
Esse é um ponto essencial: o desafio das pessoas deixarem de ser apenas reprodutores de notícias a pensadores de fato, uma interpretação interessante que vi nos vídeos sugeridos pelo curso.
Ao mesmo tempo ainda assim é importante não diminuir as potencialidades que a ferramenta digital permite, que é dar um start numa discussão, mobilização, e talvez propiciar um engajamento que pode vir para o plano real.
Por exemplo, no caso da campanha somos todos macacos, mesmo que muita gente tenha aderido apenas pelo fato de que hoje dar like ou compartilhar pega bem, a difusão que a campanha teve em termos de escala foi enorme, situação que o movimento contra o racismo no plano real nunca pensou em atingir, todavia o desafio é que as campanhas levem a reflexões efetivas e mudanças de fato.
Destaco ainda as campanhas que os movimentos e organizações não-governamentais tem feito em relação a práticas não sustentáveis de empresas e que conseguem queimar a imagem da empresa de tal forma que elas precisam responder com mudanças de atitudes e novas práticas empresariais, por exemplo, a campanha do Greenpeace contra o uso de óleo de palma de área desmatada pela Nestlé, no chocolate kit kat https://www.youtube.com/watch?v=OE0–1R_d8Y
e que fez com que a empresa tivesse que dar uma resposta pública repensando suas práticas empresariais e suspendendo a contratação de óleo de palma de empresa que promovia o desmatamento
Concordo ainda com o que outro colega mencionou em outro comentário sobre o apelo do vídeo: imagens, campanhas bem feitas com uso de linguagem visual costumam ser muito atrativas
UMA PONDERAÇÃO
Por outro lado, é óbvio que o Marco Civil da Internet também não teria sido aprovado sem a mobilização no mundo “real”. Era preciso estar presente nos ambientes decisórios em Brasilia (por exemplo, no Congresso Nacional), negociar acordos, acompanhar as votações, etc.
Sem esse tipo de presença real, tampouco o resultado seria alcançado.
Ou seja, é a soma das duas coisas que permite construir uma mobilização efetiva. Se qualquer uma das duas falha, fica muito mais difícil atingir os resultados esperados.
AS VANTAGENS
A gente já viu que há barreiras para que as pessoas possam estar na Internet, no que se chama “exclusão digital”. E que mesmo estando na rede, há desafios para serem vencidos, como as questões ligadas à privacidade e à neutralidade da rede.
Mas, vencidos esses desafios, a rede pode ser uma ferramenta de mobilização? Com certeza!!!!
A Internet permite que muito mais gente seja mobilizada em torno de uma causa. Pessoas que as vezes nem se conhecem podem trabalhar em conjunto e produzir resultados bem expressivos.
Vejamos, por exemplo, o próprio caso da aprovação do Marco Civil da Internet.
Em primeiro lugar, através da Internet foi possível ter acesso a um enorme conjunto de informações técnicas sobre o tema que, de outra forma, os movimentos sociais não teriam acesso. Foi possível, também, aprender sobre a experiência de outras mobilizações como a da sociedade civil norte-americana.
Em segundo lugar, foi possível juntar um grupo enorme de pessoas para debater o tema. Militantes de diversas regiões desse país gigantesco, que muitas vezes jamais haviam se encontrado. Os custos para reunir todo esse povo num mesmo lugar seriam proibitivos.
Nesse ponto, foi fundamental a criação de ambientes wiki, onde as pessoas podiam se expressar, trocar opiniões e subir arquivos de textos e vídeos para o debate.
Hoje em dia é bem fácil usar algumas ferramentas livres para a construção desses ambientes de debate.
Produzido o conhecimento e mobilizada as pessoas, a Internet também tem um papel fundamental para pressionar o poder público. Em vários momentos, quando era necessário exercer pressão, foram enviados milhares de emails para o executivo e os parlamentares. Não há dúvida de que o resultado final não seria alcançado sem o uso da Internet.
Não acredito que o ativismo on line possa enfraquecer qualquer outro movimento, mas acho possível que um movimento seja mascarado ( positiva ou negativamente; quantitativa ou qualitativamente) pelo ciberativismo…
Não acho mau, só acho que tem muita gente experimentando muita coisa ao mesmo tempo…meio cortina de fumaça… Muita coisa não passa confiabilidade, e movimento popular sem confiabilidade; existe mas não vai muito longe… funciona; mas talvez devamos perguntar para que?
Particularmente, eu assino diversas petições online de causas nas quais acredito e que gostaria que tivessem uma solução por parte da instituição demandada. Nem sempre essas petições são atendidas, mas o importante é não deixar de participar, online ou presencial. Temos que aproveitar a oportunidade que o sistema democrático propicia, colaborando para as mudanças que queremos ver em nossa sociedade.
Entendemos que o ativismo pode se realizar sob ambas as formas, pela internet ou através de passeatas/protestos. Eles se complementam, por exemplo, a partir de uma discussão online pode-se alcançar as pessoas e promover a mobilização necessária. Antes do advento da informatização/internet era bem mais complexo a divulgação, exposição de motivos e a organização das pessoas em torno de uma causa. Hoje, rapidamente, é possível atingir milhares de pessoas nas mais distantes regiões ou mesmo países através da divulgação de informações online.
Precisamos de mobilidade,muito mais rápido uma petição Digital,facilita a vida e faz com que papeis não sejam desgastados em vão. Para atingir um maior número de pessoas a Rede Digitalizada constrói e Fortalece novos rumos aos seus. Vamos rumo a Mobilidade.
Acredito que o ativismo pela internet- principalmente pelas redes sociais- fortalece qualquer mobiblização, dando voz e ampliando o campo de alcance para mobilizar e engajar mais pessoas nas ações para mudar algo. Acredito que é preciso saber utilizar essas formas de ativismo pela internet para provocar mudar nas pessoas. Não vejo essas novas formas como uma ferramenta que prejudique, ao contrário, acredito que o ativismo tradicional se beneficia do que a internet pode provocar e potencializar de espaço e até mídia para grupos, como foi o caso das ocupações das escolas em São Paulo, diversas pessoas de outros estados compartilhavam vídeos, se mobilizavam para dar vozes aqules jovens.
Olá!!
Considero as redes sociais uma ferramenta importante de mobilização das lutas sociais, penso que devemos saber usar para não disseminar coisas negativas.
Luciana
“Você acha que o ativismo online, como a assinatura de petições por exemplo, pode enfraquecer as formas tradicionais de protesto?”
Acredito que não. Temos que tomar cuidado com essas formas de disseminação da informação pelas redes sociais, hoje, apesar das dificuldades de acesso de alguns povos, é um mecanismo de informação em massa. E muitas pessoas podem ser conduzidas por informações incoerentes e assim tornar verdade absoluta. O importante é pesquisar, saber se está correto ou não. a internet é um grande mecanismo de se ter informação na palma da mão e assim tomar a decisão de participar ou não de terminadas ações populares. Os tradicionais protestos ainda são as melhores de expor insatisfações, desde que organizados e sem aproveitadores.
Acredito que não enfraqueça, pelo contrario soma pessoas que não poderiam ir em atos públicos de forma pessoal, devido a trabalho, família, entre outros motivos.
Eu acredito que a mobilização pelas redes sociais chegou pra ser um instrumento para a mobilização das ruas. Me preocupa que a facilidade de expor a opinião sem maiores esforços como tem acontecido nas redes, por exemplo, acabem provocando uma estagnação maior das pessoas para mudar a sua realidade.
Acredito que a mobilização on line não substitui os protestos de rua. Mas são fundamentais na organização dos movimentos. As mobilizações on line e as mobilizações de rua são complementares. Quanto às petições on line, costumo participar delas. É um instrumento eficaz e ágil de atuar democraticamente e mudar a sociedade. É um excelente exercício de cidadania. Também costuma dar resultados.
O grande microfone das redes sociais é as mídias digitais. Temos um instrumento gratuito, rápido e certeiro para chegar ao nosso público alvo. As manifestações sociais começam neste meio através do Facebook, Twitter, Instagram e tantas outras. Mas, as pessoas sabem usar em prol de uma causa ou só para demonstrações de atividades pessoais?
Bom dia.
Considero as redes sociais como poderosa ferramenta de mobilização, socialização e manifestação de protestos e opiniões. No entanto, na minha opinião, as tradicionais formas de protesto ainda são mais eficazes e mais “verídicas”, ou seja autênticas, uma vez que apenas as pessoas realmente envolvidas com a questão participam destes protestos. Muitos outros, talvez virtualmente “envolvidos” optam neste momento por diversão e outras prioridades.
No mais, em um país com tamanha exclusão digital, a mobilização via redes sociais muitas vezes não alcança e envolve exatamente as pessoas, que deveriam estar participando das manifestações de opinião.
Um abraço, Kirsten.
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Bom dia!
O ativismo que utiliza a internet para mobilizar por causas com apelo social costuma ser chamado também de “ativismo de sofá”, num certo tom pejorativo.
Você acha que o ativismo online, como a assinatura de petições por exemplo, pode enfraquecer as formas tradicionais de protesto?
A pergunta provoca para a dualidade da ação política em comunicação. A mesma mão que dá espaço para a luta política é a que tira as pessoas dessa mesma luta? O tema é complexo, e tanto o sim como o não são respostas simples. Ter zilhões de assinaturas de petições on line, post, fotos e todo o tipo de Big Data sobre determinada ação política é sempre positivo como pode também e ao mesmo tempo anestesiar a participação direta, funcionando como um legitimador e garantidor de consciência tranquila enquanto várias pessoas realmente estão vivendo diretamente a luta política, o que envolve sempre mais tempo, dedicação e envovle desgastes, preocupações, insegurança, possibilidades de agravos á saúde, violência e todo e qualquer tipo de retaliação e/ou reação das forças do Estado capitalista.
Lendo os diversos comentários e pensando coletivamente, percebo que a grande questão dada nessa nova práxis política que funde digital e real é justamente a forma como ocupamos os espaços e, a eficácia/eficiência de nossas ações, o que a proposição inicial realmente alcançou, interferiu no real. Embates sérios e concretos já aconteceram, acontecem e continuarão a acontecer tendo como ponto de partida o ativismo unicamente digital. E por quê? Porque geraram pela linguagem um grau de convocatória, de urgência, e de insurgência em sintonia com o tempo real, dizem, tocam, mobilizam as pessoas, podendo levá-las às ruas ou não. Essa é a chave do tamanho que devemos mirar na produção de conteúdo nos movimentos sociais.
ativismo online até agora não mostrou-se como uma tendência, possivelmente a causa disto é que a inclusão digital não atingiu nem 50% do ideal. Sendo assim prevalecerão por um longo tempo as formas tradicionais de protesto. Porque também a parcela que se utiliza mais tempo da internet nao tem o desejo de ser ativista mas ser capitalista ( desejo do consumo propriamente dito ). O que noto.
Creio que sim, pois algumas pessoas creem que somente isto basta. O que sabemos que não é verdade.
Alguém chegou a ver o vídeo que eu sugeri? Ali fica evidente como a mobilização na Internet pode ser importante DESDE QUE ela não substitua a mobilização no mundo real. Agora, sempre existirão os militantes de sofá, que acham que tudo se esgota na mera assinatura de uma petição, por mais importante que ela seja. Faz parte e é necessário lidar também com esse tipo de demanda. Essas pessoas podem acabar se envolvendo mais. O importante é criar instrumentos que permitam que elas possam vir a participar mais. Deixar sempre os canais abertos.
Bom dia,
Comecei hoje a oficina e espero contribuir e aprender muito, diante desse assunto de grande relevância.
Concordo com a colocação de Bruno César com respeito as inclusões sociais, culturais das populações de menor poder econômico exatamente por manter as desigualdades nos dois campos virtual e real. Ainda está bem presente nas pessoas a cultura escravocata e a da sensazala. Onde quer que queiramos a igualdade das pessoas é necessário repensarmos tal situação. Essa questão da escravidão ainda recente no Brasil mencionada por outro mobilizador Dinuel Fernandes, é ponto para focarmos como cultura a ser superada, por alguns sentirem-se privilegiados e outros apenas concordes com estes. Complementando em resposta à pergunta do facilitador Gustavo Gindre, a desigualdade qualquer que seja a sua origem, dificulta sim a mobilização online pela segmentação acentuada das propostas de atuação para cada mobilização em particular.
…concordo contigo; Bruno César e Dinuel Fernandes!!!! temos portanto um prognóstico da situação, gostaria de solicitar que Gustavo Gindre nos auxilie nas reflexões e na busca de possíveis hipóteses de soluções para as questões aqui apresentadas…
Já que o tema é mobilização social, a Campanha Banda Laarga é um Direito Seu reúne mais de 60 entidades da sociedade civil em torno do tema da inclusão digital. Sugiro fortemente que os interessados se engajem nela. Há, inclusive, um grupo no Facebook.
Sobre o acesso a internet com veiculo de mobilização, penso que é preciso fomentar ideias de contexto histórico, na questão de hábitos em ter conhecimento. Isto requer respeitos aos parâmetros de gerações. Buscando em cada geração os conceitos definidos e unir fazendo um círculo ao redor do objeto comum a estes conceitos. Criando uma rede, por exemplo, se uma pessoa com idade de 10 anos vivendo na década de 1920 analisa o mundo em sua percepção, captamos este conceito e juntamos ao conceito de quem vive hoje na mesma idade. e assim por diante a cada 5 anos em relação as tecnologia da informação, claro. E a estes conceitos analizamos as metodologias apropriadas pra tirarmos um resultado X para a nossa questão de desigualdade para as mobilizações online.
Concordo com o exposto sobre o acesso desigual na internet. Muitas pessoas ainda não conseguem se comunicar via on-line, o que traz grandes desvantagens perante os demais indivíduos, tanto com relação a educação, quanto com relação ao trabalho e inclusão social.
Olá, bom dia a todos. Concordo, plenamente, com você Luciana, o acesso na internet é por demais desigual. Algo importante e de alcance na vida das pessoas, mas que ainda existem muitas que não tem acesso no que diz respeito às ações do nosso dia a dia.
Concordo com a afirmativa de que o acesso desigual à internet, dificulta o processo de comunicação e de organização das classes populares. Por outro lado também é preocupante a falta de privacidade na internet e interesses escusos como: hackear conta bancária, ou monitorar a organização popular por grupos fascistas. Não basta apenas propiciar o acesso da internet, mas a privacidade e a liberdade de expressão devem ser garantidos.
A este respeito, veja os debates que ocorreram no VI seminário sobre privacidade, que visa levantar subsídios para o projeto de lei que o Ministério da Justiça está formulando sobre o tema.
https://www.youtube.com/watch?v=aAbbo2oVFuA&list=PLQq8-9yVHyOZxBiff34QU8r9WexLxRL_3
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Olá a todos e todas!
Gustavo Gindre, nosso facilitador, postou ontem sobre o acesso desigual à internet no Brasil.
Na sua opinião, como esse acesso desigual afeta a mobilização online?
…o acesso desigual, faz da internet ainda um privilégio para determinadas camadas sociais, desta forma, aqueles que mais poderiam utilizar as redes como ferramenta de inclusão, reivindicação e luta, tem mais uma barreira a transpor:- como alcança-la e aprender a utiliza-la com eficácia!?!?! chegamos ao ponto “cachorro correndo atrás do rabo”, como avançar!?!?!?!…
Segundo Lévy, há muitas desigualdades sociais, econômicas e também as que se referem ao conhecimento. Em geral, esses tipos de desigualdade caminham juntos. Ele afirma que, no futuro, talvez não haja menos desigualdades, mas haverá, talvez, menos miséria e pobreza e, progressivamente, as pessoas participarão, cada vez mais, da inteligência coletiva da humanidade. Evidentemente, é uma perspectiva de longo prazo, pois é preciso lembrar que, no Brasil, a escravidão foi abolida apenas há um século e que, há dois séculos, talvez fosse inconcebível imaginar que houvesse o sufrágio universal. Ou, talvez, há três séculos, não poderíamos imaginar que a maioria das pessoas, e é uma maioria, saberia ler e escrever. No entanto, hoje, a maioria das pessoas, a maioria dos brasileiros, mais de 50% sabem ler e escrever. Portanto, há progressos, mas são progressos extremamente lentos. Portanto, a chegada da internet e dos novos métodos, dos novos meios de comunicação, que são também novas formas do pensamento coletivo, novas formas de acesso ao conhecimento, vão acelerar o processo geral de emancipação. Será, certamente, algo lento e que exigirá muitos esforços. Prática como Mobilizações virtuais poderão ajudar para esta saída da miséria. Até pessoas que não podem ter um computador em casa ou se conectar com a internet poderão ter acesso ao ciberespaço através de um computador providenciado, por exemplo, por um organismo comunitário, ou em um bairro, que possa ser usado por muitos. Poderia também ser utilizar o celular que disponibilizar acesso a rede. Portanto, mesmo pessoas que não podem ter seu próprio computador poderão também ter acesso. E, aos poucos, as coisas vão melhorar. Precisamos imaginar os melhores usos possíveis das novas tecnologias para que esses usos se concretizem.
…mandou bem Dinuel!!!!…
Pierre Levy aborda questões importantes sobre as vantagens da introdução de novas tecnologias, especialmente na produção de uma inteligência coletiva. Por outro lado, penso que ele dá pouca atenção ao impacto que tais novas tecnologias irão gerar no aumento do desemprego estrutural.
Veja esse estudo aqui: http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2016/01/1730644-tecnologia-cortara-51-milhoes-de-empregos.shtml
Mesmo diante das desigualdades, de uma maneira ou outra, novas possibilidades surgem, como tudo na vida, as mobilizações online também tende a ter dois lados, pensando no último “rolezinho’ no Parque do Ibirapuera, que conforme a mídia, envolveu cerca de 12 mil jovens, no último final de semana.Como se sabe “rolezinhos” são encontros marcados pela internet, por jovens das periferias com intuito de “curtição” , pensando no poder desse tipo de mobilização, no tamanho de alcance que este possui, se canalizado por uma causa justa, demonstraria bem a força que possui, me vem a mente a citação de Noam Chomsky, …” O que eles(o que estão no poder) não suportam é pressão constante e crescente, organizações que não cessam, pessoas que seguem aprendendo com o que fizeram e fazendo melhor nas próximas vezes.”
Apesar de ser um espaço coletivo e amplamente habitado, acredito que a internet têm muito ainda de comunicação por identidade, por formas de inserção, por referências comuns que servem de sedimento para a comunicação e para as relações. São tribos e grupos que se procuram, se realimentam de informações e fazem as trocas simbólicas, de mensagens e de sentidos entre o virtual e o real. Logo, o acesso desigual vai influenciar sim, mas ele também acontece no plano real da mesma forma. Quem não tem acesso a ferramentas no mundo real pouco as terá no mundo virtual, e só faz bom acesso do mundo virtual quem já possui alguma habilidade/ação/inserção social/política/econômica no mundo real. Obviamente, a internet vem ampliando atualmente formas de acesso e participação, motivo dessa nossa conversa aqui. Lutar para a disseminação da internet no mundo real necessariamente precisar significar lutar por mais condições de acesso aos bens culturais, à escolarização e à renda para as camadas mais afastadas das esferas de consumo e escolarização em nossa sociedade.
…excelente exposição do atual momento, concordo em gênero, número e grau com sua afirmação…
Concordo plenamente. Os dois “mundos” precisam estar conectados. A mobilização no mundo “virtual” é complementar ao mundo “real” e deve ser instrumento para as lutas “aqui fora”.
A Mobilização já é uma ação que exige de imediato a crença em algo novo. Neste modo o acesso a informação vem ao longo do tempo se tornando lento na compreensão dos valores éticos, quanto ao uso dos sistemas de propagação desta ou aquela informação, que percebemos as vezes o valor da informação é deturpado por interesses imediatos e gerando conflitos. Ter um instrumento de comunicação não é o mesmo ter a possibilidade de obter informação ao seu alcance, o define a desigualdade é justamente o ponto de partida na decisão de ter ou não a mobilização. O mover depende da ideia de ter poder sobre o resultado. Se ao longo do tempo as mobilizações veio no anseio de diminuir as desigualdades, em si ja é o meio de se fazer presente nos meios ao alcance de qualquer um. Portanto mesmo sendo online o acesso desigual não afeta o processo que vem bem antes da própria historia atual.
vejo que quem possui internet geralmente é quem tem um poder aquisitivo melhor, a população de baixa renda nem todos possuem acesso.
vejo também que os movimentos populares precisa apropriar dessa ferramenta para divulgar suas ações, campanhas e outros.
Fico preocupada com a forma como é usado a internet para divulgação de assuntos de pouca relevância que contribui muito pouco para a formação intelectual.
Oche… como não pode afetar? Existem milhoes de pessoas sem possibilidade das transformações tecnologica onlaine…Desigual sim, somos seres humanos que conformamos com um “todo” que se diz c erto.
Atualmente uma rede temos de watzapp celular especifico além de ser abusurdamente caro, educacao de possibilidades para aprender com ferramentas benefico aos interesse de melhoria educacional, pesquisa…internet as vezes não chega de forma benefica e de baixo custo. Enfim…democracia deveria mudar sistema capitalista e de deseja que homem fique na caverna onlaine dos interesses financeiro , não de criação de oportunidade mais objetivas de cultura do dar serviços espontaneo e benefico insisto para um todo.
Afeta de modo negativo nitidamente. Tendo em vista que nem todos terão acesso ao conteúdo da suposta manifestação. Entretanto quase todo o Brasil já possui acesso a internet, ao menos os grandes centros comerciais, o que facilita as mobilizações, tendo em vista que são nestes grandes centros que ocorrem as reuniões das massas.
É notório a desigualdade do acesso a internet. A discussão sobre mobilização online não pode deixar de fora o debate sobre a democratização da internet. Em relação a pergunta, acredito que a falta de acesso “silencia” uma parcela significativa da população.
Saudações!
Apesar de termos melhorado o acesso das pessoas à internet – através de programas governamentais que disponibilizam, pelo menos no Estado de São Paulo, internet gratuita, ainda assim, muito precisa ser feito para que a desigualdade de acesso diminua.
Quanto se vive em um mundo desigual, certamente isso afeta, não só a mobilização online, mas o acesso à informação.
Gustavo
Juntando o material exposto aqui, já sabemos que o uso da internet ainda é diferenciado de acordo com as possibilidades e o local do usuário.
Falando de mobilização, as ações que começam nas redes e se estendem para as ruas ou vice-versa, sempre tem o interesse de atingir públicos variados. É possível estar nas ruas e nas redes ao mesmo tempo, ocupando espaços que não são excludentes, mas complementares e simultâneos? De que maneira poderemos tornar eficazes as ações para que uma mobilização se torne concreta e participativa.
Genilda.
Olá, boa noite a todos.
Existe sim uma complementariedade para que o discurso não caia no vazio. A forma de “dar corpo” a tudo que teve inicio nas redes sociais, é a consumação ou a concretização da mobilização se expressando no cara-a-cara no tete-a-tete. É o ver para crer e para dar ainda mais credibilidade e vigor ao que incomoda.
…ola, estou na oficina por acreditar que as redes sociais são excelente ferramentas para a mobilização popular, visto que a grande mídia tem compromissos com uma minoria, mas; como se trata de uma ferramenta, a meu ver ela pode ser usada tanto para o bem como de forma negativa, como militante por questões sociais, me interesso e gostaria de me inteirar mais, sobre como usar esta ferramenta a favor dos movimentos sociais, levando em consideração também, o aqui exposto e já sabido que, a internet não atinge a grande maioria a quem pode auxiliar, abraços aos participantes, e que tenhamos uma oficina proveitosa!!!!
As escolhas e os bom uso dessas ferramentas fazem altas diferenças no universo das opiniões,eu acredito na cultura digital; Devemos nos juntar mais e fazendo o Puro bem. Liberdade de expressão sempre.
O terceiro desafio é o da neutralidade de rede tratado de forma bem avançada no Marco Civil da Internet, colocando o Brasil como um dos países que melhor trata o tema.
Trata-se da garantia de que ninguém (especialmente as operadoras de telecomunicações) pode dar tratamento diferente ao conteúdo que passa nas redes. Por exemplo, a Vivo não pode fazer um contrato comercial com a Netflix e garantir que os vídeos dessa receberão tratamento melhor do que os vídeos de seus concorrentes.
Esse princípio é fundamental para garantir o surgimento de pequenas iniciativas capazes de desafiar as grandes corporações. Caso contrário, as grandes empresas que produzem conteúdo na rede poderiam fazer acordos comerciais com as operadoras de telecomunicações e garantir condições muito mais vantajosas para seus conteúdos circularem na Internet.
Alguém conhece o Marco Civil da Internet?
O segundo desafio é o da privacidade e esse toca diretamente no tema das redes sociais. O anonimato total na Internet é praticamente impossível. Sempre que acessamos a Internet deixamos pegadas.
Essas pegadas aumentam com o uso de cookies, que são pequenos programas que os sites instalam em nossos computadores para colher informações. Algumas informações são basicamente inofensivas, como o tipo de browser que estamos usando. Outras podem ser bem mais invasivas, descobrindo que outros sites visitamos e com quem falamos.
A situação fica ainda mais grave em redes sociais fechadas, como o Facebook, que define suas próprias regras de privacidade na base do “ou aceita ou não participa”.
Essas informações coletadas podem ser usadas por governos ou por grandes empresas interessadas em monitorar nossos movimentos na rede e, especialmente, prever nossas ações futuras. Ter conhecimento e até controle sobre o que faremos é um enorme poder nas mãos de governos (mesmo os ditos democráticos) e empresas.
Por isso, é preciso ter legislações que limitam de maneira muito clara o que pode ser feito e quais os limites de violação de nossa privacidade.
No Brasil, há anos o governo vem discutindo um projeto de lei para regulação do direito à privacidade. Vários debates já foram feitos a respeito. Alguém acompanhou?
Para podermos passar para o debate sobre as redes propriamente ditas e o uso que podemos fazer delas, creio que há ainda três desafios que precisam ser mencionados.
O primeiro é o das legislações de direitos autorais. Vale lembrar que, quando foi criado, na Inglaterra do século XVIII, a proteção do autor era de apenas 10 anos. Hoje, nos Estados Unidos, por exemplo, ela é de 90 anos APÓS a morte do autor. E, mais importante, ela permite que o autor transfira esses direitos para grandes corporações. Hoje, portanto, quando falamos de direito autoral estamos nos referindo à Disney, Warner e outras gigantes que lucram bilhões de dólares por ano. Há, também, o caso do direito autoral aplicado ao conhecimento científico, que concentra a produção de conhecimento científico em poucas universidades e empresas.
É preciso, portanto, pensar em novas regras de direito autoral que garantam a remuneração justa dos autores, mas também o acesso de todos ao conhecimento produzido.
(Quem aqui conhece o Creative Commons?)
O primeiro grande desafio na construção de uma Internet realmente democrática, onde as pessoas possam se expressar livremente e construir redes por afinidade e, então, fazer com que essas redes atuem para mudar o mundo em que vivemos é o da inclusão digital.
A Finlândia, por exemplo, tornou o acesso à Internet um direito constitucional com o mesmo status do direito à educação, saúde, habitação e trabalho. Ela partiu do pressuposto de que um cidadão sem Internet não apenas não consegue se comunicar com seus pares de forma democrática (fica restrito a consumir a informação pelos meios tradicionais) como também não consegue as ferramentas para exercer sua cidadania.
Mas, apenas fazer constar o direito não basta. É preciso ter políticas concretas para garantir o acesso. Vários países estão construindo alternativas de inclusão digital e no Brasil, infelizmente, estamos bastante atrasados.
(Convido a todos a visitarem o site do CETIC.br, braço do Comitê Gestor da Internet no Brasil – CGI.br – responsável pela produção de indicadores. Lá é possível descobrir, por exemplo, que, em 2014, apenas 50% dos lares brasileiros tinha acesso à Internet. Esses números estão sujeitos, ainda, à profunda desigualdade brasileira. Assim, são 56% dos lares urbanos, mas apenas 22% das residências rurais. 60% no sudeste, mas somente 35% no norte. Ou 17% entre os que têm renda familiar de até 1 salário mínimo, mas 95% entre as famílias com renda acima de 10 salários mínimos.)
Por inclusão digital podemos considerar a posse de meios eletrônicos tais como computadores, tablets e smartphones. E o acesso (a valores acessíveis a todos) à redes robustas e confiáveis. No Brasil, mesmo entre aqueles que possuem acesso à Internet, ainda é grande a disparidade de velocidades de acesso. Na região norte, por exemplo, 37% dos acessos residenciais ainda ocorrem com velocidades de até 2 Mbps. Entre aqueles que possuem renda familiar de até um salário mínimo, 38% têm conexões de até 2 Mbps. Mas, 52% dos domicílios com renda acima de 10 salários mínimos têm conexões com mais de 8 Mbps (o que ainda é pouco).
Assim, temos pessoas que podem consumir e até produzir textos, fotos, áudios e vídeos, mas outros que estão limitados a uma Internet de segunda classe.
Por fim, a inclusão digital passa, também, por uma forma de alfabetização digital que permita que as pessoas possam usufruir de todo o potencia da rede. Há barreiras de escolaridade, de geração e diversas outras questões que precisam ser abordadas numa verdadeira política de inclusão digital para permitir o uso autônomo da rede.
Boa noite a tod@s. Nesses dias em que estaremos juntos até aqui tentarei colaborar com nossas trocas através de algumas provocações ao debate.
Em primeiro lugar, algo que pode parecer óbvio, mas que precisa ser reforçado sempre é o caráter inédito da Internet na história da humanidade. Antes da Internet, se queríamos algum tipo de interação na comunicação era preciso que ela fosse interpessoal. Toda vez que falávamos de algum tipo de comunicação que alcançasse muitas pessoas perdíamos a interação e estávamos diante de uma relação de um para muitos. Era assim com os livros, jornais, revistas, com o cinema, o rádio e a TV (aberta ou paga).
Mas, a Internet muda isso e cria o primeiro MEIO de comunicação (ou seja, uma comunicação mediada por algum instrumento técnico) onde todos têm potencialmente o mesmo direito de falar. Isso é uma revolução sem precedentes.
Mas, a potência é uma possibilidade que pode vir a ocorrer, ou não. Ao contrário do que pregava o discurso dos “país da Internet”, lá pelos anos 80 e começo dos 90, a Internet não é algo pronto e acabado. Ela está em constante construção. E pode mudar. Por isso, seu caráter democrático deve ser o tempo todo reafirmado e defendido.
Em última instância, a Internet é o reflexo das nossas ações!
Olá amigos da rede social mobilizadores. tenho o prazer de participar deste fórum e trago-lhes um dos meus blogs que atualmente vem contribuído pra nossas mobilizações trabalhistas por nossa categoria que somos agentes de saúde em todo o Brasil. É o SINDACS-PE 2000 que traz subsídios para discutir com os gestores sobre nosso direitos trabalhistas.
este é o link [ http://sindacspe2000.blogspot.com.br/ ]
um abraço a todos.
Olá, colegas!
A uma mobilização que participo no momento é como membro ativista virtual em prol do não esquecimento do dia fatídico 29 de abril, a qual estive pessoalmente levando bombas. Mas com esse curso, receberei embasamento e participarei com mais engajamento em mobilizações. Comecerei com a minha área de atuação, a educação, depois irei para outras áreas. Agradeço por esta iniciativa da Rede Mobilizadores.
Caros colegas!
Hoje, na TV Brasil, programa Brasilianas.org, às 23:00h. Tudo a ver com nossa oficina:
http://agenciabrasil.ebc.com.br/geral/noticia/2016-01/movimentos-sociais-encontram-na-internet-o-caminho-para-mobilizar-militantes
Ótima contribuição para enriquecer nossa oficina!
Abraços,
Vera
Gente, boa tarde
Em primeiro lugar, bacana a iniciativa. Tomara, torcendo e fazendo a minha parte para que esse fórum seja relevante para todos.
A cartilha inicial é bem interessante. Mas, mais do que exemplos na história, gostaria de aprofundar o debate sobre as formas. Que forma de mensagem hoje expressa, cativa e mobiliza mais a audiência difusa para as causas sociais? O que faz, de fato, uma hashtag de um tema social ultrapassar as fronteiras do primeiro público de interessados, já conectados por natureza diversa. Que imagem, quantos caracteres, que meme?
Bom, posso dizer um pouco da minha experiência. Sou jornalista numa associação científica em saúde (https://www.abrasco.org.br/site/), e produzo todo o tipo de conteúdo para lá, principalmente artigos de pesquisadores sobre temas polêmicos e contundentes, como dengue, agrotóxicos, financiamento da saúde, epidemia de cesáreas, etc… Comumente, tento escolher uma foto bem enquadrada, um trecho rico em sentidos, mas ao mesmo tempo forte e direto, com até 10 linhas e linco a matéria na imagem. Do facebook, gera automaticamente para o Twitter (sei que não é a melhor estratégia, mas é a viável dada a irrisória equipe de 2). O resultado é muito variável, variado, rico, mas difícil de metrificar, pois não há padrão. Será que essa é a melhor estratégia? Há outras formas que vcs. utilizam, veem mais constantemente?
Acho que é importante também acompanharmos os horários que de maior alcance de nossas postagens. Infelizmente, a política do facebook tem sido de limitar cada vez mais esse alcance. Por isso, quanto mais conhecermos melhor o perfil do nosso usuário, mais próximo ficaremos dos nossos objetivos.
Um breve depoimento do prof. Fernando Fontanella, da Universidade Católica de Pernambuco, citando a importância da “participação virtual” tornar-se uma “participação física”.
Boa tarde!
Embora estejamos respondendo à provocação da Equipe Mobilizadores, vejo como necessária e urgente a seguinte discussão:
O título do item “3.1 – O Brasil é quinto maior país em audiência digital do mundo”, da Cartilha Redes Sociais e Mobilização, aparentemente contrasta com matéria de hoje do jornal Bom Dia Brasil, da Rede Globo, que aponta o nosso País como o sétimo mais desconectado à internet, e que utiliza como fonte dados do Banco Mundial.
Se partirmos da premissa de que as duas informações estão corretas, então poderíamos imaginar que a mobilização via redes sociais ainda não alcança metade dos brasileiros.
Afinal, quem é ou quais são as populações que se mobilizam no Brasil e no mundo? Poderíamos falar de uma “elite mobilizante e mobilizada”, em detrimento da grande parcela excluída? Como estender a mobilização online às pessoas que ainda não estão conectadas? Ações de inclusão digital seriam um caminho? As reivindicações e propostas de ações de mobolização online atendem aos interesses dos hoje excluídos digitais?
São questionamentos para os quais, em grande maioria, não tenho respostas e conto com a ajuda dos colegas.
Rede
Mobilizadores
Muito interessante seus questionamentos Carlos Ely. A Agência Brasil mostra que há divergência entre os dados do Banco Mundial e do governo (http://goo.gl/nmvdQB), mas o mais importante são as questões que levanta:
– Quem é ou quais são as populações que se mobilizam no Brasil e no mundo?
– Poderíamos falar de uma “elite mobilizante e mobilizada”, em detrimento da grande parcela excluída?
– Como estender a mobilização online às pessoas que ainda não estão conectadas?
– Ações de inclusão digital seriam um caminho?
Vale a discussão. O que vocês pensam a respeito?
A questão sobre mobilizar ou se deixar mobilizar depende de uma linguagem perigosa em nosso século com mas de 7 bilhoes de pessoas e apenas 20% tem acesso direto a nova tecnologia da comunicação plena ( tv, internet, radio )
nos instrumentos práticos e portateis ( celular, pagers, smartphones, tablets, notebook.) blogs, voip, facebook, whatsapp ) . É a linguagem subliminar e a maioria das mobilizaçoes atualmente apos 2010 vem deste tipo de linguagem e até é ilegal na maioria dos países capitalistas. Incrível.
mas vamos lembrar como se dar uma linguagem subliminar basta retornar a velha historia da saída de uma seção de cinema e os cinefolos correram pra comprar pipoca com refrigerante no início do século XX nos EUA. Então existem atualmente palavras de ordem mas com contexto subliminar. Simples.
Normalmente são as classes sociais dos trabalhadores e estudantes que mais se envolvem nestas causas. Neste Sentido, com certeza existem os influenciadores, pois muitas vezes existe alguém por trás fazendo a manipulação das massas como sempre.
Através de boca-a-boca e/ou panfletos seria um meio de incrementar esta divulgação.
Boa tarde!
As redes sociais inegavelmente podem convocar muitas pessoas para se unirem em torno de uma causa comum. Mas se não houver algum movimento organizado por trás, tudo pode ser muito fugaz e não surtir efeitos mais duradouros.
Gostaria de saber do facilitador o que ele acha do ciberativismo e se ele conhece experiências que deram resultados efetivos.
Obrigado!
Rede
Mobilizadores
Durante as manifestações que tomaram conta do país em 2013, o youPix perguntou a jornalistas, professores, estudantes qual a importância das redes sociais para a mobilização dos protestos.
E você, o que acha?
Saudações a todos!
Participo, eventualmente, de mobilizações que surgem em meios digitais.
Assino petições online; compartilho. Gosto de participar do “vote na web”, a fim de manifestar minhas opiniões sobre os projetos de lei que estão sendo propostos em minha cidade.
Além disso, participo do “Cidade Democrática” que visa a participação popular na construção e propostas de mudanças, em nosso espaço urbano.
Sempre que possível compartilho essas ferramentas e estimlo a participação.
As redes sociais foram importantes ferramentas para mobilizar os jovens. Em 2013, muitos cartazes diziam “os jovens saíram do facebook”. Além da importância das redes sociais, os protestos de 2013 demonstraram que a participação das pessoas nos espaços públicos é fundamental para a conquista de benefícios reais. A rede e as ruas são complementares.
Penso que as redes sociais tem o papel de divulgar os eventos de modo a difundir. Assim, várias pessoas irão ter acesso ao que irá ocorrer. Mas é de fundamental importânia que além de “compartilhar” a pessoa esteja de fato no local.
Boa tarde! Costumo assinar petições online e acompanhei de perto as mobilizações que aconteceram no país em 2013. Acredito na força das redes sociais, mas acho que temos de encontrar novos meios de fazer com a energia mobiliza várias pessoas para ir às ruas ou para se engajar num causa perdure para promover transformações efetivas.
Gustavo, o que acha que é preciso para isso?
Rede
Mobilizadores
Bom dia!
Seja bem vindo à nossa oficina. Leia o material disponibilizado, assista aos vídeos e deixe aqui suas dúvidas, comentários.
Você já participou e/ou promoveu com mobilizações online? Teve bons resultados? Compartilhe sua experiência!
Agradecemos ao facilitador pela gentileza em participar dessa atividade e dividir conosco seus conhecimentos.
Agradecemos a cada participante e esperamos que essa atividade seja bem proveitosa.
Boa Oficina!
Equipe Mobilizadores
Bom dia, boa tarde a todas e todos!
Nunca organizei uma mobilização ou campanha online, mas desde o ano passado participo de um grupo no Telegram que mobilizou os empregados da empresa onde trabalho. Liderado por um colega da Organização Local dos Trabalhadores, percebi que a mobilização durante a campanha salarial de 2015 foi muito mais eficiente, levando mais pessoas às assembleias, culminando mesmo numa greve, o que não acontecia havia mais de cinco anos.
Os participantes do grupo apresentavam notícias, questionamentos, opiniões, lamentos, justificativas de ação ou de não ação. Ocorreram estímulos a colegas que se mostravam desiludidos com a dificuldade de mobilizar outros colegas. Um espaço muito vivo de participação.
Interessante registrar que, diferentemente da pauta oficial do sindicato, o grupo tinha como principal mote mobilizador a redução da jornada de trabalho. Ao final da greve e da campanha, além de ter conseguido reajuste maior que o oferecido pela empresa, ficou acertada a discussão da redução da jornada.
O grupo continua ativo, mas com postagens esporádicas, vez que a campanha salarial se encerrou. Mas se trata de um laboratório muito interessante para as próximas campanhas salariais e para mobilizações outras. Tão logo a empresa se manifeste quanto à redução da jornada, certamente o grupo voltará com toda a sua força.
Abraços!
Bom dia. Estou começando a tmar parte deste conhecimento agora. Espero poder aprender bastante.