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Brasil receberá feira de sementes em 2014

18 de setembro de 2013

Minas Gerais sediará, em maio de 2014,  encontro da Rede de Sementes Livres da América, que atua em defesa das sementes crioulas. Estas sementes são variedades não transgênicas, adaptadas às condições locais, com alto grau de variabilidade e grande importância sociocultural para as famílias que a cultivam e que estão sendo ameaçadas por leis de propriedade intelectual ou cruzamento com sementes transgênicas.

Há um ano, ativistas da rede se reuniram no vale sagrado dos Incas no Peru para articularem suas experiências em nível continental. O evento teve também a presença da indiana Vandana Shiva, reconhecida internacionalmente por sua luta contra o monopólio das transnacionais de sementes como a Monsanto e a Bayer. O segundo encontro da rede aconteceu no Chile em abril deste ano.

A principal ideia da rede é reunir experiências exitosas na conservação, multiplicação, intercâmbio e até mesmo venda das sementes tradicionais, aquelas cultivadas e melhoradas em processos socioculturais milenares pelos campesinos ao redor do mundo.

As sementes crioulas são variedades não transgênicas, adaptadas às condições locais, com alto grau de variabilidade e grande importância sociocultural para as famílias que a cultivam e estão sendo ameaçadas por leis de propriedade intelectual ou cruzamento com sementes transgênicas, que, ao contrário, não geram descendentes férteis, além de provocarem diversos  outros problemas ambientais e econômicos.

Uma das porta vozes da Rede de Sementes Livres no Brasil, Tadzia Maya, que faz parte da Articulação Nacional de Agroecologia e coordena um pequeno banco de sementes em Aldeia Velha, interior do Rio de Janeiro, explica que o objetivo agora é somar mais parceiros e instituições na divulgação da causa, explicitando os riscos dos cultivos transgênicos, além de buscar a constante difusão das sementes crioulas em feiras, eventos, programas governamentais e projetos autônomos: “Estamos convidando mais pessoas para a rede, precisamos retomar nossa liberdade de plantar e trocar sementes saudáveis que gerem também alimentos saudáveis, sem venenos”, explicou.

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