No presente ensaio os autores respondem a algumas das perguntas que demandam atenção sobre o tema; “Como o carbono transacionado nos mercados é medido?”, “Como o resultado de atividades diferentes (ex. desmatamento, transporte aéreo) são equiparados?”, “O que é revelado e o que é obscurecido com a métrica do carbono?”, “Quais são as consequências da universalização e naturalização da métrica do carbono?”. Além de contribuir para a tradição da economia política, o ensaio fornece elementos para a construção de uma genealogia da métrica do carbono, para isso mostra uma série de precedentes históricos de métricas que se naturalizaram após a Segunda Guerra e que hoje fazem parte do nosso cotidiano de modo inquestionável.