Somos 47.241 em 27 estados
e 1.874 municípios
e 1.874 municípios
Textos
Meio Ambiente, Clima e Vulnerabilidade
13 de outubro de 2010
Aspectos técnicos e econômicos da agricultura orgânica: oportunidades, entraves e potenciais
13 de outubro de 2010
Compartilhar:
Imprimir: 
Deixe um comentário
Você precisa fazer o login para publicar um comentário.
Comentários
6 comentários sobre “Aspectos técnicos e econômicos da agricultura orgânica: oportunidades, entraves e potenciais”
Apoiadores
Realizador
Concordo que não podemos ignorar que o sistema influi muito na questão do preço dos alimentos orgânicos.
Mas temos que pensar também na lei de oferta e procura. Os produtos orgânicos ainda são ofertados em pequena escala, se comparados aos ditos “tradicionais”. Apesar da procura estar aumentando, eles ainda não tem como suprir essa demenda. Daí o preço alto: a produção é menor. Não tem como competir em igualdade de preços.
E mais uma coisa: no manejo com pesticidas químicos, se aplica e não se tem a mesma preocupação e cuidado que no manejo orgânico. Isso também agrega valor ao produto.
Os alimentos orgânicos comercializados em supermercados aqui em Porto Alegre/RS em sua maioria são provenientes do Paraná, considerando o gasto energético de transporte, logística…o preço se torna exorbitante e excludente para a grande maioria da população. Acredito que a produção orgânica deva ser estimulada no âmbito local e regional para que possa ser sustentável nos diversos âmbitos. Para isso acredito ser necessário que a sociedade demande para os órgãos públicos o seu compromisso e políticas públicas para o setor de orgânicos. Agda R. Yatsuda Ikuta
Olá.no princípio da Oficina questionei a diferença para maior dos preços relativos ao produtos orgânicos. Através da leitura deste texto pude entender que isto se deve aos prêmios obtidos do mercado, que de certa forma viabilizam este tipo de cultivo.
O modelo de economia capitalista é predominante a humanidade, no curso do seu desenvolvimento veio gradualmente se afastando da Lei da Natureza, até promover o atual estágio de degradação do meio ambiente, em nível quase irreversível de destruição. Nesse contexto, situa-se a agricultura. O problema, acrescido do aumento populacional do planeta, dificilmente seria resolvido pela continuidade do método agrícola convencional.
No atual mundo capitalista quase não se pensa em qualidade e procedência, na verdade quanto mais se pode produzir e lucrar mais se faz, não importando os métodos. Desta forma deixamos produtos saudáveis de lado e que “geralmente” tem um custo mais alto, por produtos industrializados ou produzidos com manejo de agrotóxicos, que eventualmente podem nos trazer algum mal. Viabilizar a produção de orgânicos e conscientizar a sociedade sobre os benefícios de seu consumo, talvez seja a saída para obtenção de produtos que possam fazer parte ativamente de nosso dia-dia. O mercado de orgânicos só tem a crescer e aliás, será que saúde tem preço? Bem, consumir produtos de manejo orgânico pode lhe proporcionar isso e se pensarmos bem, uma boa alimentação é um grande passo para uma boa saúde… E estaremos gastando com algo que consumimos todos os dias (alimentos), basta escolhermos os adequados.
O sistema dominante econômico realmente não pode ser o único responsável pela estrutura agrícola, mas que ele limita e dificulta a transição para uma agricultura mais sustentável isso não pode ser ignorado!