Traz informações históricas que permearam a construção do conceito de desenvolvimento sustentável. Capítulo do livro Economia, meio ambiente e comunicação I, organizado por Elimar Pinheiro do Nascimento e João Nildo S. Viana, publicado pela editora Garamond em 2006.
O discurso pela sustentabilidade do desenvolvimento nos últimos anos tem levado à uma adesão dos diferentes organismos da sociedade e até mesmo, da sociedade civil, a um estreitamento nos discurso e objetivos a proteção do meio ambiente, é o que nos falam os autores Bursztyn e Bursztyn. Diante de toda a discussão que tem se costruído em torno das questões ambientais ao longo dos séculos, para os supracitados autores, o entendimento da questão ambiental ainda é algo em construção, isto é, ainda não há definições ou certezas científicas com relação a determinadas temas relevantes como sendo consequência dos efeitos das ações antrópicas no meio abiente.
Antagonicamente a Leonardo Boff, em História da sustentabilidade, o qual afirma que o termo sustentabilidade tem três séculos( será que três séculos é pouco tempo, quando obeservamos que o embrião da industrialização surge no século XIII e, portanto, o da modernização da sociedade contemporânea?)Bursztyn e Bursztyn afirmam ser recente esse termo.
Observamos então que há uma mobilização intelectual, política e social preocupada com os riscos do crescimento econômico imprimido como consequência a catástrofe no meio ambiente.
Na página 66 os autores falam da hiótese inviável de renuncia dos paises em desenvolvimento, ao mesmo tempo em que países pobres e em desenvolvimento precisam melhorar suas condições de vida, alimentação, educação e condição mínima de dignidade. Então, a renúncia deveria ser dos países ricos, o que tambem é pouco provável, porque eles procuram manter a hegemonia, mesmo à custa do sacrifício dos demais. Ao contrário, a teoria do limite de crescimento visa manter o status quo. Mas imagino um momento em que isto será quebrado, talvez por um movimento de conscientização por parte dos pobres e a sustentabilidade da vida dos ricos dependerá de compartilharem parte dos benefícios, da mesma forma que numa cidade, a pobreza precisa ser reduzida ou eliminada de forma que tenhamos uma sociedade igualitária, justa e fraterna. A conscientização cultural partira dos pobres, penso, que passarão a demandar por igualdade de oportunidade.