Hoje se fala muito em “biomas”. Palavra um tanto estranha até pouco tempo atrás. Entretanto, na sua fala em um evento organizado pela Itaipu Binacional, o famoso físico Fritjof Capra disse que “não há como promover um desenvolvimento sustentável senão adaptado a cada bioma”. Portanto, buscar os caminhos do desenvolvimento no mundo de hoje exige, pressupõe que conheçamos o bioma onde vivemos.
O os diversos Biomas impressos no território brasileiro têm sofrido um processo de destruição por parte da ação antrópica ao longo dos onos, sem tampouco haver uma preocupação com sua conservação e/ou recumperação, fruto em parte, da própria necessidade de manutenção da vida humana, das próprias condições de reprodução do homem em quanto espécie e; em parte pela usura que se materializou na essência do homem “moderno” guiado pela sociedade do consumo que ao mesmo instante também é a sociedade do controle. Diante das variáveis, consumo e controle, observamos que a atual preocupação com a sustentabilidade ambiental não foge às práticas das supracitadas variáveis, ou seja, continua ligada à possibilidade do acúmulo de capital agora de forma regulada.
Além de tudo isso, há também os conflitos interrelacionais interesses não só éconômicos, mas também políticos. Discutir sustentabilidade abiental é preciso uma maior serenidade daqueles que de fato pensam essa questão, é preciso tirar essa dicussão do âmbito político-econômico e trazer para uma análise respaldada na pesquisa, nas Ciências.
A fugura dos “biomas” no Brasil, tecnicamente parece inadequada, deve ser encarada com restrição no Brasil, pois sua instituição e implementação segue critérios políticos e não técnicos. Parece que está sendo criado bioma numa tentativa de transformar 100% do território nacional como área de proteção constitucional, visando gerar emprego para Ongs e ambientalistas.
Por exemplo, pergunta-se ao autor: de onde vem a informação de que a mata atlântica possui somente 7% de cobertura florestal???? ou 5%. O artigo nao traz a fonte. solicita-se informar a fonte oficial.
Ora, a Reserva Legal é de 20%, então algo está aparentemente errado. O dado de 7% foi aparentemente distorcido, representando cobertura primária, que chegou a ser noticiada como sendo 1% . Este dado foi “manipulado” por alguns para fins de aprovação da Lei da Mata Atlântica – que nada tem a ver com o BIOMA Mata Atlântica. A cobertura oficial, segundo dados divulgados pelo MMA DEPOIS DA APROVAÇÃO da Lei da Mata Atlantica – mata falsa, pois vai até o pacífico, que na verdade quer definir o BIOMA Mata Atlantica, que inclui cerrado, caatinga, campos gerais, e áreas que não pertencem à mata – é da ordem de 26,44%, sendo que em alguns estados supera 30%! Este dado é confiável divulgado pelo MMA!
Feita esta restrição, parece adequado que a vida seja adaptada ao bioma em que ocorre, com suas crenças e valores fundamentais. A ação antrópica, entretanto, não permite sua manutenção original, sob pena de eliminar o ser humano. Então, a sustentabilidade virá no equilibrio da vida do bioma com o ser humano que a ele está sendo incorporado, nao sendo original. No inicio tinhamos 100% de florestas e talvez menos de 1% de pessoas. Hoje temos 60% de pessoas e 30% de florestas. Um equilibrio cada vez mais crítico para a sustentabilidade.