A estrutura da Saúde Pública brasileira tem sido construída na inter-relação Estado e
Sociedade, passando por inúmeras transformações para atingir a configuração que hoje
se nos apresenta. Representantes do governo, instituições de saúde e sociedade civil
organizada têm feito representar seus interesses perante o Estado que aparece como
mediador, executor e/ou financiador das políticas públicas sociais. Os resultados
alcançados representam a consolidação de interesses, através do peso das idéias e dos
atores envolvidos. Com a abertura democrática e as reformas político–administrativas que
se seguem a promulgação da atual Constituição Federal, as políticas de saúde têm
alcançado um caráter mais democrático e universalizante que o precedente.