A publicação Tecnologia Social e Desenvolvimento Sustentável é uma
contribuição da Rede de Tecnologia Social (RTS) para a formulação de
uma Política de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação.
Em 2009, a RTS foi convidada, pelo Ministério de Ciência e Tecnologia
(MCT), para integrar a comissão organizadora da 4ª Conferência
Nacional de Ciência, Tecnologia e Inovação (CNCTI). O encontro tem
como tema a “Política de Estado para Ciência, Tecnologia e Inovação
com vistas ao Desenvolvimento Sustentável”.
🙂 Muito bom ta participando!
Muito bom vermos qui tem pessoas qui se preoculpa com nosso pais e com nossas comunidades, Tecnologia Social muito bom esse tema, é bom estarmos tendo o conhecimento e base de qualquer qui seja o assunto, principalmente quando falamos de nos brasileiros.
Parabns pessoal muito bom e importante esse tema!!
Tenho muitas espectativas pq é sempre bom termos conhecimento!!
A Tecnologia social é uma forma estratégica de se desenvolver regionalmente. Trabalho como articuladora territorial e entendo ser de extrema importancia o envolvimento de grupos para o desenvolvimento e para a realização de projetos. A sociedade organizada acaba ampliando em rede o número de participantes pois um pessoa ao ver que seu parente, conhecido ou vizinho está conseguindo superar a pobreza e melhorar a qualidade de vida, essa pessoa também se insere em programas. Aos poucos a tutela estatal vai diminuindo no mesmo passo que as pessoas se envolvem em projetos que os levem ao desenvolvimento sustentável. O programa de territórios é isso: envolver não só o cidadão mas incentivá-lo a participar por meio de associações ou cooperativas e decidirem coletivamente.
Talvez seja por desconhecimento de minha parte, mas acredito que o tema Tecnologia Social e desenvolvimento sustentável ainda é muito pouco debatido nos municípios brasileiros, portanto, para muitos é considerada uma utopia de poucos.
Em tempos de globalização, de consumismo extremo, de tecnologias cada vez mais descartáveis para dar conta do excesso de produção, penso que este é um desafio para os que acreditam em mudanças como as proposta pela RTSs, embora reconheça sua enorme importância.
Sou militante da Economia Solidária desde a década de noventa e confesso que nunca foi tão difícil sustentar esta tese para os trabalhadores como atualmente. Talvez porque antes tivéssemos um inimigo mais visível a nossa frente e era mais fácil pensar em estratégias e mudanças, hoje parece que os inimigos somos nós mesmos que pregamos uma coisa, mas na verdade queremos outra.
Vejo as direções das cooperativas e associações, como tem sido difícil lutar no dia a dia contra um consumismo tão voraz, se pratica economia solidária, mas se consome como capitalistas. Muito embora saibamos que tudo isto é insustentável, que não teremos outra saída se não pensarmos na sustentabilidade, no meio ambiente, etc., mas parece que é cada vez menor o número dos que comungam deste ideal.
Bom, posso estar sendo pessimista, mas acho que ainda teremos muito que construir, mas fico muito feliz de ver que tem gente lutando e produzindo conhecimento, sistematizando experiências, em fim, fazendo sua parte em prol de um mundo melhor. Parabéns a todos.
Considerem os temas Tecnologias sociais, nas informações que enviei, houve uma falha minha aos escrever.
O Tema Tecnologias Sociais são de grande importância para o trabalho que desenvolvo, em conjunto com as associadas ao COEP-CE, nas comunidades. Tudo que vimos aqui aplicamos. Claro que as as vezes, há alguma falha, mas logo pesquisamos e encontramos nas redes sociais as respostas que necessitamos. As orientações, os fóruns, os debates e os temas repassados pelos MOBILIZADORES COEP, são de grande importancia e, estamos sempre aprendendo mais e fazendo mais.
Meu conhecimento é pequeno em relação ao tema: tecnologias sociais. Sei que existem várias experiências pelo país a fora, mas poucas pessoas detêm conhecimento sobre elas. O Banco do Brasil desenvolve um programa junto com a revista Fórum, com objetivo de incentivar experiências nas escolas.
Este tema Tecnologia Social e desenvolvimento sustentável é para a tecnologia social um tema desafiador. Pois o que entendemos por desenvolvimento, desenvolvimento de que? Se pensarmos e olharmos toda a história humana não desenvolvemos ainda. Isso se comprova se nós pegarmos uma pessoa rezem nascida e levássemos para o tempo das pedras ela saberia usar celular, ela faria um celular. O que quero dizer com isso só temos condições de termos acesso a tecnologias e formas de se relacionar como temos hoje devido o registro. Portanto um ponto fundamental que TS vem resgatando é importância das redes sociais e essa transmissão de tecnologias, por isso seria acetada o incentivo de Centros de Tecnologias de Economia Solidária, essas formas alternativas de se relacionar e de estar no mundo, esse chamado “desenvolvimento alternativo, integral e solidário se torna mais viável, pró-ativo. Neste campo torna-se de fato uma ação que deve ser conjunta: OSCs, Governo e universidade desde que seja de forma dialogante. Que devem desenvolver ou sistematizar tecnologias que estejam a serviço do ser humano e não do mercado como hoje se apresenta. Essa sistematização deve ser de forma interativa e não impositiva. Deve haver uma construção coletiva, pois é na solução que se constrói conhecimento. Devemos democratizar os saberes existentes acredito que este papel pode ser potencializado pela RTS.
Não conheço pessoalmente, mas sei que existem muitas experiências na região metropolitana de Belém e em outras localidades no Pará, com a apropriação de redes de tecnologias sociais. Ribeirinhos, pescadores, agricultura familiar, banco do povo e muitas outras práticas de sucesso. Tive oportunidade de ouvir um depoimento de um gerente do Banco do Brasil sobre uma linha de financiamento para mulheres do campo que ele temia pelo retorno do investimento e se surpreendeu que apenas 3 das mulheres não conseguiram pagar o empréstimo dentro do prazo, uma, o marido fugiu com o dinheiro e as outras duas tiveram problemas de saúde na família, mas estavam comprometidas com o empreendimento e dariam retorno em um tempo maior. Ou seja, até as instituições financeiras, se forem bem preparadas poderão ganhar muito com financiamentos facilitados para pequenos investimentos. Só que dá mais trabalho e exige mais mão de obra nas instituições. (que bom, benefício cruzado)
Aqui na região que trabalho, o MAB (Movimento de Atingidos por Barragem) está desenvolvento
O PAIS,que é produção agroecológica sustentável que dispensa o uso de ações que causam danos ao meio ambiente, aliando
à criação de animais com produção vegetal, utilizando insumos da propriedade em todo o processo e preservando a qualidade do solo e das fontes de água. Além da produção familiar de alimentos sem agrotóxicos, a tecnologia social PAIS ainda incentiva o associativismo
e aponta novos canais de comercialização do excedente da produção, junto aos reassentamentos rurais. Isto é muito importante, pois nossos agricultores familiares estão se envolvendo no processo de forma autogestionária.