Este trabalho estuda o caso relacionado à ação do movimento afro-cultural de Ilhéus e sua relação com o modelo de indústrias criativas proposto pelo Estado e com as novas ONGs na construção de um modelo de desenvolvimento turístico local para a Bahia, e Ilhéus em especí?co. Discutimos vários problemas que se originam na análise da simples transposição desse modelo para uma realidade local caracterizada por imensas desigualdades sócio-econômicas, e buscamos analisar as mudanças no papel a desempenhar pelo movimento social negro em sua relação com as ONGs e com a realidade neoliberal, situação que parece restringir as propostas de mudança política e social defendidas em sua origem por esses novos movimentos sociais.