De acordo com Renata Bernardon, nutricionista do projeto “A escola promovendo hábitos alimentares saudáveis”, a horta escolar é uma boa opção para estimular o consumo de alimentos locais de baixo custo e elevado valor nutricional desde os primeiros anos de vida, contribuindo para a promoção da saúde da comunidade escolar.
Nesta entrevista, Renata dá alguns exemplos de atividades interdisciplinares que podem ser feitas com auxílio da horta escolar e fala um pouco das ações do projeto em escolas públicas e privadas do Distrito Federal. Comenta ainda os passos para se ter uma lanchonete saudável na escola.
Mobilizadores COEP – Quando e como surgiu o projeto “A escola promovendo hábitos alimentares saudáveis”?
R.: Esta iniciativa foi desenvolvida no ano de 2000, a partir de um projeto piloto, realizado em uma escola da rede pública do Distrito Federal (DF) por uma equipe de alunos da disciplina Educação Nutricional, do curso de graduação em Nutrição da Universidade de Brasília (UnB). O objetivo foi reforçar a inserção do tema alimentação e nutrição no cotidiano escolar, utilizando-se de atividades pedagógicas.
Em 2001, as atividades pedagógicas desenvolvidas e testadas na escola foram aperfeiçoadas e passaram a compor o kit educativo do projeto. Além de jogos sobre a escolha alimentar saudável, o kit também é composto por um CD-ROM com manuais técnicos, textos de apoio e planos de aulas dirigidos aos educadores, e o caderno de atividades elaborado para os alunos.
Desde a implantação do projeto, esses kits já foram entregues a aproximadamente 400 escolas no Distrito Federal. Foi realizada ampla divulgação do projeto para cerca de 600 escolas públicas e privadas locais, convocando-as para conhecerem as atividades que a iniciativa se propunha a realizar no ambiente escolar. Diante da vasta procura, foi selecionado o primeiro grupo de escolas para a condução da proposta.
As estratégias de atuação consistiam no desenvolvimento de atividades educativas para os alunos, pais e/ou responsáveis, oficinas de formação em alimentação e nutrição com os educadores e realização de avaliação nutricional (peso, altura e consumo alimentar) dos alunos.
Com o passar do tempo, o projeto adquiriu experiências importantes e foi reestruturado em três eixos de atuação: Escolas Tipo A, em que pelo menos 70% dos professores de cada uma delas deveria estar ativamente envolvido com as ações do projeto. Essas escolas recebiam visitas mensais da equipe para apresentação de atividades pedagógicas com os educadores, crianças e pais ou responsáveis; Escolas Tipo B, nas quais os educadores interessados participavam de oficinas de formação em alimentação e nutrição na Universidade de Brasília, com carga horária de 40 horas, assumindo o compromisso de desenvolver e multiplicar em suas escolas as atividades de promoção da alimentação saudável; e, por fim, o último eixo de ação, a “Lanchonete Escolar Saudável”, cuja atuação compreendia a participação dos responsáveis pelas lanchonetes em encontros para discutir ações que permitissem a implantação dos “10 Passos para a Lanchonete Saudável”?. Além disso, a equipe, composta por nutricionistas e alunos do curso de graduação em Nutrição da Universidade de Brasília, prestava assessoria às lanchonetes, visando à melhoria da qualidade nutricional e higiênico-sanitária nos lanches produzidos e distribuídos pelos estabelecimentos.
Ao longo de dois anos consecutivos (2003 e 2004), as metodologias (ou eixos) descritas anteriormente foram avaliadas comparativamente quanto a sua eficiência diante dos objetivos a serem alcançados. Esta avaliação revelou que os resultados do eixo das Escolas Tipo B (oficinas de formação) superaram os das Escolas Tipo A (atividades pedagógicas realizadas pela equipe do projeto nas escolas), por ser esta uma metodologia que não dependia de recursos (financeiro e pessoal) para sua realização.
No ano de 2005, com o propósito de melhorar a aplicação dos recursos disponíveis, decidiu-se concentrar as atividades no eixo Escolas Tipo B, denominadas mais adiante como “Formação de Educadores”, além da continuidade do eixo “Lanchonete Escolar Saudável?”*.
Mobilizadores COEP ? Quais são 10 Passos para a Lanchonete Escolar Saudável?
R.: Primeiro passo: participar de cursos/treinamentos em alimentação saudável e buscar assessoria de um profissional de nutrição para a instrução no fornecimento de lanches saudáveis.
Segundo passo: contatar a escola e explicar as mudanças desejadas para a lanchonete.
Terceiro passo: contatar os pais de alunos, explicando-lhes sobre as mudanças almejadas para a lanchonete.
Quarto passo: promover cursos para manutenção das boas práticas de manipulação de alimentos.
Quinto passo: reduzir a oferta de alimentos ricos em gorduras, açúcares e sal e aumentar a de alimentos saudáveis, com propaganda.
Sexto passo: diagnosticar os gostos e preferências sobre alimentos saudáveis da sua clientela.
Sétimo passo: desenvolver um cardápio de lanches ou refeições saudáveis de acordo com a avaliação dos gostos e preferências de sua clientela.
Oitavo passo: desenvolver cartazes sobre nutrição e promover incentivos aos alunos para o consumo de lanches saudáveis.
Nono passo: formar um grupo de apoio com outros donos de lanchonete para trocar experiências.
Décimo passo: estimular a escola a desenvolver um programa de educação nutricional contínuo, durante todo o ano letivo.
Mobilizadores COEP – Quais os objetivos do projeto?
R.: O objetivo principal é contribuir para a promoção de hábitos alimentares saudáveis de alunos das escolas da rede pública e privada de ensino do DF.
Mobilizadores COEP – Em quantas escolas do Distrito Federal já foi/é implementado? Que características possuem as escolas escolhidas?
R.: Em oito anos, o projeto já atuou em mais de 90 escolas das redes pública e privada, trazendo benefícios a mais de 8.400 alunos, 270 educadores e 60 donos de lanchonete. Atualmente, o projeto trabalha com 10 diretores e coordenadores, 59 educadores, 17 merendeiros e funcionários de lanchonetes, 2 donos de lanchonetes, 1.354 alunos e 28 conselheiros do Conselho de Alimentação Escolar (CAE).
Mobilizadores COEP – Que tipo de atividades são desenvolvidas com as crianças para estimular o consumo de alimentos saudáveis e a promoção de sua saúde?
R.: Atualmente, as estratégias para promoção da alimentação saudável são desenvolvidas para todo ambiente escolar, envolvendo pais, alunos, professores e responsáveis pelas lanchonetes, tornando a escola um polo irradiador de conhecimentos, atitudes e práticas.
O Curso de Formação para a Comunidade Escolar, por exemplo, é realizado no formato de encontros/oficinas, que contam com a presença de todos os atores ao mesmo tempo diretores, coordenadores, professores, funcionários, responsáveis pelas lanchonetes. Esse formato partiu de demanda das próprias escolas. Anteriormente, havia atividades específicas para cada grupo até o final de 2008, mas acabamos fazendo ajustes, conforme a necessidade deles. Para os pais, além de oficinas, também são elaborados jornais bimestrais a partir de temas demandados por eles, e para complementar, são desenvolvidas atividades para os alunos com base nestes jornais, a fim de incentivar a participação dos pais em tais atividades.
A partir de 2008, formou-se uma rede de apoio entre os atores sociais escolares para a construção da “Escola saudável”, na perspectiva da educação permanente (ações educativas em nutrição). A partir das avaliações, vimos que para termos um ambiente favorável à promoção da alimentação saudável é fundamental a comunicação entre todos os envolvidos na comunidade escolar. Portanto, esse é o princípio da rede: que toda a comunidade esteja falando a mesma língua. Por isso, hoje o curso é para todos. Cada ator precisa apoiar o outro, assim o ambiente se fortalece de práticas mais saudáveis.
Mobilizadores COEP – Que atividades são desenvolvidas com os donos de lanchonetes escolares. De que forma?
R.: Em 2005, houve um curso de capacitação para donos de lanchonetes escolares para implantação da cantina escolar saudável. As lanchonetes participantes contavam com uma consultoria de boas práticas realizada pela equipe do projeto. De 2006 em diante, essas mesmas lanchonetes foram monitoradas quanto às boas práticas e à promoção dos lanches saudáveis. No desenho do projeto atual, as equipes de funcionários e proprietários das quatro lanchonetes das escolas participantes do piloto estão inseridas nas atividades de educação permanente junto com os demais atores (professores, coordenadores, diretores, funcionários).
Mobilizadores COEP – A equipe do projeto criou o Manual para Escolas – A Escola promovendo hábitos alimentares saudáveis. Qual o objetivo do manual?
R.: Apoiar o educador para a promoção de hábitos alimentares saudáveis na escola. Existem outros materiais disponíveis no site da Coordenação Geral da Política de Alimentação e Nutrição (CGPAN), do Ministério da Saúde.
Mobilizadores COEP – Quais os benefícios que a criação de uma horta escolar pode trazer para os alunos e a comunidade?
R.: A horta escolar é uma das estratégias capazes de apresentar resultados potencialmente positivos para a promoção da alimentação saudável. Isto porque sua existência e uso adequados podem estar associados a uma série de benefícios para o desenvolvimento infantil por oferecer a oportunidade prática de estabelecimento de conexões entre o alimento, o ambiente e a comunidade. Líderes de programas escolares que envolvem a horta têm notado melhora de várias características entre as crianças, como atitudes ambientais, espírito de comunidade, habilidades sociais, autoconfiança, habilidades de liderança, voluntarismo, habilidades motoras, conquistas escolares e atitudes nutricionais positivas*2 .
A horta escolar é uma das estratégias capazes de apresentar resultados potencialmente positivos para a promoção da alimentação saudável.
A produção de hortas escolares para a realização de atividades com os alunos e a utilização dos alimentos produzidos na horta para a alimentação ofertada na escola são eixos prioritários indicados pela Portaria Interministerial (MEC/MS) nº1.010, de 08 de maio de 2006, que trata da promoção da alimentação saudável nas escolas. Por fim, essa estratégia está de acordo com a quarta diretriz da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, que enfoca o consumo de alimentos locais de baixo custo e elevado valor nutricional desde os primeiros anos de vida, contribuindo para a promoção da saúde da comunidade escolar.
Mobilizadores COEP – Vocêpoderia dar exemplos práticos de atividades que podem ser desenvolvidas com alunos com o auxílio da horta escolar?
R.: Uma das pesquisas atuais do projeto A Escola Promovendo Hábitos Alimentares Saudáveis é justamente a investigação da utilização das hortas escolares públicas do Distrito Federal como espaço de promoção da alimentação saudável. O projeto tem o papel de estimular os atores da comunidade escolar a realizarem esse tipo de atividade, que pode ser interdisciplinar e transversal, mas não faz por eles, apenas monitora a atividade.
A seguir, cito algumas das atividades, contidas no “Manual para Escolas – A Escola promovendo hábitos alimentares saudáveis” , que podem ser feitas com as crianças de qualquer escola, com o auxílio da horta.
Atividade: Planejando e administrando uma horta
Desenvolvimento: Cada turma se responsabiliza por um canteiro da horta. Em seguida, o professor orienta as crianças sobre plantio, formação de mudas, espaçamento entre as covas, irrigação, além de colheita e conservação das hortaliças para o consumo, ou seja, o professor supervisiona os alunos em todos os passos. Tudo isso motiva as crianças a cuidarem de seu canteiro, administrá-lo para que as hortaliças cresçam e estejam apropriadas para o consumo. Além disso, essa experiência reforça as qualidades de organização, planejamento, responsabilidade e o processo de promoção de saúde através da alimentação saudável.
Atividade: Aplicando Ciências e Saúde no dia a dia da horta
Desenvolvimento: Um dos conceitos mais aplicados em Ciências é o da cadeia alimentar. Por isso, o professor pode utilizar esse conceito e relacionar o papel da horta com o fornecimento de nutrientes do solo para as hortaliças e, posteriormente, o consumo das hortaliças fundamentais para a nutrição do ser humano. O professor divide a turma em grupos de trabalhos e determina que cada grupo seja responsável por explorar as qualidades nutricionais das hortaliças cultivadas, ao mesmo tempo, a criança é motivada a se alimentar da hortaliça para garantir os nutrientes ao seu corpo. Outro aspecto importante de ser discutido nesta atividade são os conceitos de variedade, combinação e moderação contidos na Pirâmide dos Alimentos.
Atividade: Aplicando Matemática no dia a dia da horta
Desenvolvimento: O período de colheita das hortaliças associado à Matemática é uma experiência positiva para ensinar às crianças que a horta pode estar presente no cotidiano da escola. O professor, com a tabela dos períodos das colheitas, presente no Manual para Escolas, e com as noções de conjunto, mostradas na Matemática, ensina a criança quais hortaliças apresentam períodos de colheita comuns e diferentes. Posteriormente, a turma se organiza para o Dia da Colheita, quando as crianças colhem as hortaliças com o período comum.
Atividade: Festival da Colheita
Desenvolvimento: A escola pode convidar as famílias para participarem do momento simbólico da primeira colheita. As crianças serão responsáveis por apresentar o projeto, suas etapas e objetivos. Dependendo da situação específica, pode-se preparar algum prato com os produtos colhidos para que todos possam provar ou cada família leva uma pequena amostra dos produtos colhidos para sua casa.
Atividade: Preparando o cardápio de nossa merenda escolar
Desenvolvimento: A partir do momento que os produtos estiverem prontos para a colheita, cada turma poderá ficar responsável por preparar o cardápio semanal da merenda, incluindo os produtos disponíveis. Nesta atividade além do resgate de receitas locais, os conceitos da Pirâmide Alimentar poderão ser reforçados e implementados.
Atividade: Cozinha experimental na escola
Desenvolvimento: A pesquisa de receitas de preparações de hortaliças é outra atividade feita com as crianças para estimular a adoção de hábitos alimentares e estilos de vida saudáveis. Após o dia da colheita, as crianças trazem de casa uma receita com as hortaliças colhidas neste dia. Em seguida, o professor faz um concurso na sala para escolher com as crianças, a melhor receita para ser preparada e saboreada pela turma na cantina da escola. Nessa atividade, o professor aborda todos os passos para o cultivo da hortaliça e reforça a sua conservação e higiene, fundamentais para a elaboração de um prato saboroso e nutritivo.
Mobilizadores COEP – O COEP está realizando a Jornada pela Cidadania ? Escola em Ação – uma iniciativa de mobilização social que pretende estimular alunos de escolas públicas e particulares de todo o país a se envolverem em ações sociais que visem à defesa dos direitos básicos para todos e a melhoria do bem-estar coletivo. Na sua avaliação, que estratégias deveriam ser adotadas para incentivar as escolas a participarem da Jornada?
R.: Pedi a Gabriela Tavares Cardoso, uma das coordenadoras técnicas do projeto, que respondesse esta pergunta para mim. Segundo ela, cada vez mais se verifica que, para gerar envolvimento e motivação, os projetos precisam escutar e dar voz aos seus sujeitos. Estratégias que possibilitem essas ações têm grande chance de envolver as comunidades em ações de cidadania. O caso do Projeto Escola tem demonstrado exatamente isso, sua evolução metodológica tem levado à descoberta de que a sistematização das estratégias é fundamental, mas deve ser feita de forma flexível para que os sujeitos moldem-na de acordo com as suas necessidades.
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*1 Extraído de “Tecendo Redes: conexão entre saberes para educação” Editora E-papers, Rio de Janeiro, 2007.
*2 Robinson-O?Brien R, Story M, Heim S. Impact of garden-based youth nutrition intervention programs: a review. J Am Diet Assoc 2009; 109:273-80.Entrevista concedida a: Renata OlivieriEdição: Eliane Araújo
Esse projeto é a prova de que a promoção a saúde é possível através de projetos relativamente simples, onde o que conta mais é o comprometimento da sociedade com ações, ou seja, o comprometimento com ações que possam ser duradouras/contínuas, eficazes e criativas.
Excelente projeto, durante o estagio de social 2, minha turma realizou um projeto parecido,tivemos um excelente retorno.
As escolas devem irradiar práticas de alimentação saudável e como estratégias de atuação, podemos ver na entrevista alguns exemplos, como: – desenvolvimento de atividades educativas para os alunos, pais e/ou responsáveis; – oficinas de formação em alimentação e nutrição com os educadores; – realização de avaliação nutricional (peso, altura e consumo alimentar) dos alunos.
Realmente esse projeto das hortas nas escolas é muito proveitoso pois as crianças vão plantar, ver os legumes, verduras… crescendo e feitos com seu próprio trabalho. Podem ser explicados que esses alimentos são nutritivos, seus benefícios no nosso corpo em geral.Suas vitaminas e sais minerais.. Com certeza eles teriam prazer em comer os alimentos que eles plantaram.. Os responsáveis ao saber desse projeto, podem interessar-se em fazer a horta doméstica, reforçando o trabalho que é feito na escola
Cada aluno poderia ficar responsável em fazer uma preparação com o que plantou, e trocando as receitas entre eles, podendo ser implantadas nos cardápios semanais da merenda, almoço, lanche.. Esse projeto deveria ser implantado em todas as escolas com as crianças desde pequenas..
Muito importante esse Projeto. Iniciativas como essa só são possíveis graças a participação coletiva de diferentes sujeitos. O Nutricionista é fundamental no momento de direcionar as ações, conteúdos de Educação alimentar e nutricional e esclarecer dúvidas específicas. Os multiplicadores são atores indispensáveis nessa luta. Somente com um trabalho conjunto e organizado é possível ir além dos muros da escola e atingir a comunidade ao redor. Os resultados sem dúvida são prazerosos e motivadores.
As escolas até podem montar uma horta, porém, muitas vezes a falta de água, que é necessário para a manutenção do plantio, faz com que a horta venha a “morrer”. Porém, é de suma importância que o município ou Estado deem condições para a manutenção desta horta, visto que, os alimentos ali plantados, servirão na alimentação saudável dos alunos, como também, eles irão aprender como plantar e cultivar, além de estarem se alimentando de produtos livre de agrotóxicos, que sabemos os males que essas substâncias podem causar.
Porque só no distrito federal deveria ser programa a nível nacional onde todas as crianças independente de idade, ou classe social dese
Programa que dá algum tipo de suporte a população deveria ser mais espancivo, teria maior número de pessoas envolvidas e desse jeito poderiam sim ter um país com menos crianças doentes.
A produção de hortas escolares para a realização de atividades com os alunos e a utilização dos alimentos produzidos na horta para a alimentação ofertada na escola são eixos prioritários indicados pela Portaria Interministerial (MEC/MS) nº1.010, de 08 de maio de 2006, que trata da promoção da alimentação saudável nas escolas. Por fim, essa estratégia está de acordo com a quarta diretriz da Política Nacional de Alimentação e Nutrição, que enfoca o consumo de alimentos locais de baixo custo e elevado valor nutricional desde os primeiros anos de vida, contribuindo para a promoção da saúde da comunidade escolar.
Eu copiei está resposta devido a cultura do brasileiro de copiar e americanizar tudo, geralmente pegamos um pacote de costumes que não são nossos e sem olhar e escolher o que há no pacote levamos para casa, dentro da faixa etária dos 07 aos 14 anos é possível ter trabalhos com hortas embora eu concorde discordando pois tirando meus filhos para horta que também é bom, eles acabam por perder outros ensinamentos que seriam essenciais à eles, o estado dá uma coisa e maquia outra; mas voltando a alimentação o uso maior de lanches e refrigerantes não estão associados à eles e sim aqueles que usam como alimentação dentro das FACULDADES.
Bom dia,
Com certeza as escolas e outros estabelecimentos que recebem crianças, tem um fator primordial na formação do futuro delas.
Uma ótima forma de se mostrar coletividade e amor à natureza. Mostrando que fazer sua própria horta com legumes, frutas, verduras e especiarias é a melhor ideia para explicar que esses alimentos são bastante nutritivos e livres de substancias ruins.
Vai ser a iniciativa de pensamento e trabalho que as crianças vão levar para o resto da vida. Com esse estimulo tanto da criação da horta e a sua manutenção, mais sua utilização nas cantinas que vão ter que se aperfeiçoar em cursos de capacitação como foi mencionado no texto, para por em pratica lanches mais saudáveis e riquíssimos em nutrientes, desta forma mostrando que é fácil essas crianças crescerem com saúde e consciência do que realmente é uma vida saudável e rica em nutrientes sem ser chato seguir este caminho.
Para mim esse é o modelo a ser exportado para todas as escolas públicas e privadas do país.
Parabéns à equipe.
Parabéns Renata e Equipe!!!!
Uma excelente experiência esta de Brasília. Um projeto que pode ser replicado para todas as escolas brasileiras. Experiências com essa devem ser adotadas pela políticas públicas no Brasil. A mudança de hábitos se dar com a prática das pessoas, isso produz a mudança na cultura do grupo social envolvido.. é simples e eficiência.
Boas idéias.
Não somente o ambiente escolar mas também a família deverá receber a educação nutricional visto que os hábitos alimentares são repassados aos seus filhos. As escolhas certas na lancheira dos alunos bem como a proibição da venda de guloseimas nas escolas públicas e privadas contribuem imensamente no estímulo às práticas saudáveis.
Com certeza! A escola e todos os atores envolvidos são ferramentas para o incentivo de hábitos alimentares saudáveis e do empoderamento sobre o quê comer, quando comer e o porque.
Concordo com certeza que profissionais como nutricionista e acompanhada por profissional da educação física e outros da área da saúde como exemplo psicologo , ajuda muito a população
Trabalho na área de educação física e com certeza o profissional da nutrição tem um grande papel e ainda mais trabalhando com os profissional da educação física
Bom dia, me chamo Renata, gostaria de compartilhar com vocês minha experiência. Meu filho tem três anos e estuda em escola pública municipal e no ano passado sua professora montou um simples painel com os alimentos saudáveis e não saudáveis o que foi o suficiente para ele simplesmente abolir os doces e industrializados da vida dele. Começou a pedir frutas e as vezes como nesta semana que ganhou um ovo da páscoa ainda me deixa em situações constrangedoras pois colocou a mãozinha na cintura e disse: você não sabe que chocolate não e saudável?
A escola como promotora da alimentação saudável tem como atores, toda a comunidade escolar, os profissionais de saúde e Estado. A escola se constitui em um espaço de conhecimento, discussão e debate sobre alimentação saudável e é a segunda casa da criança e sua familia. Essa aproximação tem possibilitado a capacitação e transformação de atitudes.
Concordo plenamente com você.
Concordo plenamente com a Amábela, o nutricionista tem papel fundamental na promoção da alimentação saudável e as politicas publicas voltadas para esse tema tem desenvolvido ações fundamentais para a melhoria da alimentação da população brasileira.
Esse tema é muito importante e a participação efetiva do nutricionista está sendo fundamental para a consolidação da alimentação saudável na nossa população!
Não há profissional melhor que o nutricionista para dar as orientações necessárias e corretas para todos.