De acordo com projeções de especialistas, cerca de 80% da população mundial viverão nas cidades até 2030. Diante deste cenário, a ideia de produzir alimentos nos grandes centros de consumo vem sendo uma tendência mundial, podendo representar não só uma forma de garantir a segurança alimentar das populações, como também um campo de oportunidades para novos modelos de negócio e estímulo ao consumo consciente.
Mas, em que locais é possível praticar a agricultura urbana? Em que ela difere da agricultura convencional, realizada no campo? De onde retirar os nutrientes para que ela seja, de fato, produtiva? Como ela pode contribuir para destinação correta de resíduos orgânicos e para o estímulo ao consumo consciente? Qual o papel da agroecologia neste tipo de agricultura? Estas e outras questões estarão em pauta na oficina online Agricultura Urbana, que a Rede Mobilizadores realiza de 19 a 23 de agosto.
Para facilitar a oficina, a Rede Mobilizadores convidou o engenheiro agrônomo Marcos José de Abreu, presidente do Conselho de Segurança Alimentar e Nutricional de Santa Catarina (Consea-SC) e coordenador do eixo urbano do Centro de Estudos e Promoção da Agricultura de Grupo (Cepagro).
Marcos José coordenou a implantação do projeto A Revolução dos Baldinhos, numa comunidade de baixa renda de Florianópolis. A iniciativa, baseada na gestão comunitária de resíduos e na produção de fertilizante natural, viabiliza o plantio de alimentos por meio da agricultura urbana, e vem transformando a realidade local.
De acordo com Marcos José, o projeto traz diversos benefícios para a comunidade. “Ao plantarem parte de seus alimentos, os moradores poupam dinheiro. Sem lixo nas ruas e com verduras frescas na mesa há também melhoria na saúde das pessoas”, explica, acrescentando que a iniciativa pode ser facilmente replicada.
As inscrições podem ser feitas de 13 a 19 de agosto. As vagas são limitadas, e todos os que participarem do minifórum da oficina, receberão certificado emitido pela Rede Mobilizadores. CLIQUE AQUI para participar!
Esta oficina está sendo realizada com apoio do Banco do Brasil, Fundação Banco do Brasil e Eletronuclear.