01/06/2015 I O art. 58 da Lei de Diretrizes de Bases da Educação Brasileira (LDB) define que a educação dos alunos com necessidade especiais e das pessoas com deficiência deve ser realizada, preferencialmente, na rede regular de ensino. No entanto, entre os especialistas há controvérsias.
Em geral, eles reconhecem que os alunos surdos possuem necessidades linguísticas diferentes, mas alguns acreditam é preciso qualificar e ampliar o Atendimento Educacional Especializado disponibilizado aos alunos surdos incluídos em escolas regulares.
Outros, como o professor Fernando Capovilla, da Universidade de São Paulo (USP), que coordenou o maior estudo do mundo sobre a escolarização da criança surda, afirma que crianças e jovens surdos desenvolvem-se muito melhor em escolas bilíngues e em meio a professores e colegas surdos, do que em escolas regulares ou comuns. Na avaliação do professor Capovilla, “colocar uma criança surda de 5 anos dentro de uma sala de ouvintes é como botá-la numa escola chinesa”. Ele defende que durante os primeiros anos do ensino fundamental, a criança surda deve frequentar uma escola bilíngue, que ensine a Língua Brasileira de Sinais (Libras), como primeira língua, e o Português, como segunda língua.
A seguir apresentamos uma entrevista com o professor Capovilla, duas entrevistas com pessoas surdas sobre suas experiências na escola, além de um vídeo em que outros especialistas dão depoimentos.
Entrevistas com: o professor Fernando Capovilla, da
Universidade de São Paulo (USP), que coordenou o maior estudo do mundo sobre a escolarização da criança surda, e com a pedagoga Marilene Damazio, que é pesquisadora e diretora da Fundação Conviver para Ser. Vídeo em que diferentes especialistas defendem escolas bilíngues para surdos.
Entrevista com Fernando Capovilla: Perceber a diferença faz diferença
Entrevista com Mariline Damazio: O ensino de libras deve ser para todos que estão na escola
Entrevista com Cláudia dos Santos: Falta preparo para inclusão de crianças com deficiência na escola regular
Entrevista com Ana Flávia Amaral: Crianças surdas sofrem quando são obrigadas a estudar em escolas comuns
A lei garante a todos o direito à educação, na pauta em questão, acho perfeitamente viável uma criança surda frequentar a escola regular, precisamos entender que qualquer indivíduo antes de tudo é um ser social. As crianças são como uma esponja elas absorvem muitos conhecimentos e aprendizagem. Em relação as crianças ouvintes, porque não iniciar uma educação bilíngue já na educação infantil, (utilizando práticas pedagógicas cabíveis à idade da criança). Já para a criança surda incluída na sala de aula regular ela precisará do apoio permanente de um profissional capacitado (no caso professor de libras).
Os beneficio para uma criança que participa diretamente do processo de inclusão são diversos, além de se tornar um individuo adulto mais consciente e tolerante, ela aprende muito mais com práticas pedagógicas diferenciadas utilizadas para uma criança surda.
Bom dia, também acho complicado uma criança com deficiência auditiva frequentar uma escola com crianças sem nem problemas audição sem antes ter tido aulas de libra pois ela pode ser excluídas pelos colegas de classe ( não por maldade mas por não entenderem que o coleguinha tem dificuldades), pode regredir na evolução do aprendizado, pode ter depressão por se não entender o que os outros estão fazendo,antes na minha opinião tem que ter aulas de libras ,depois os coleguinhas também tem que ter a matéria na grade da escola escolar e professores especializados na classe para a classe ou melhor na escola ou seja primeiro preparar as escola para acolher estas crianças e eles entender um ao outro dentro de suas limitações ai sim vai ar certo.